IX. O Pedido

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P.O.V Shawn


Estou super mega hiper cansado acho que preciso de um mês para recuperar toda adrenalina que vivi durante a minha torne. Assim não existe nada melhor que voltar à minha terra natal embora os meus pais e a minha irmã não estejam pois ainda estam de férias.


Depois da mala desfeita e de me ter deitado sob a minha cama a pensar na vida lembrei-me que tinha de resolver o mais depressa possível um assunto que deixei pendurado antes de me ir embora. Afinal aquilo já se tinha passado à 2 meses e o peso na consciência era cada vez maior.


Pego no meu carro e sigo em direção ao hospital. Embora não goste de usar a minha fama a meu favor desta vez tinha de ser. Entro e dirijo-me à receção.

-Bom dia, eu gostava de saber a morada de uma garota que esteve aqui internada depois de um atropelamento, chamada Miriam. Será possível? - pergunto quase a fazer os olhos do gato das botas, mas sem fazer já que estava de óculos de som para não mostrar quem era realmente.


- Não, peço imensa desculpa mas este tipo de informações são confidenciais. Desculpe se não o pude ajudar sabe eu tenho de cumprir as regras que vêm de cima. - justifica-se a moça com delicadeza.


- Por favor, eu sou a pessoa que a atropelou e precisava de lhe pedir desculpa. - assim baixo os óculos de sol e para além de mostrar quem sou, faço os olhinhos do gato das botas. - Vá lá, se arranjar problemas eu assumo a culpa afinal a direção de certeza que não ma vai recusar, já que sou uma celebridade e que ainda por cima cresci aqui. - estou a dar tudo o que tenho mas parece que não está a resultar......


- Ah, não sei.... Tema a certeza que não me arranja problemas? - pergunta preocupada.


- Não se preocupe não vai haver qualquer tipo de problemas para o seu lado. - digo com uma voz sexy para ver se a acalmo porque quando quero também sei ser sedutor embora não goste dessa minha faceta.


- Está bem, sendo assim tem onde apontar? - aleluia, pergunta finalmente aquilo que eu queria ouvir.


- Sim, claro.


Depois desta minha pequena paragem continuo a seguir o meu percurso até ao meu destino. Mas afinal nem precisava de ter ido tão longe, a garota vivia relativamente perto de minha casa.


Estaciono o carro, antes de sair penso naquilo que lhe vou dizer. É que depois de tanto tempo não sei qual será a sua reação e talvez por causa disso estou um pouco nervoso. Finalmente saiu e toco à campainha. Passados relativamente segundos uma senhora abre-me a porta. Assim tenho uma conversa casual com ela em que lhe peço para chamar, pelo o que me apercebi, a sua filha mas para não dizer que era eu pois não queria correr o risco de ela não querer falar comigo.


Quando, finalmente, ela chega à porta faço-lhe o meu melhor olhar de arrependimento para ver se consigo resolver as coisas sem grande alarido.

O Idiota do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora