capitulo 30- Atentado?

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                       Emily

Pedro deu partida no carro e seguimos em silêncio. Ao chegarmos, ele estacionou.

__Chegamos.

Eu sorri.

__É, chegamos! Que noite incrível!

O recepcionista nos levou à mesa.

__O que acha de um suco de laranja para você e um vinho para mim?

Ele pediu os drinques ao garçom.

__Você quer conhecer o Brasil?

__Já estive lá a trabalho, mas nunca tive tempo para explorar.

__E qual trabalho?

Pedro hesitou, olhando para baixo.

__Trabalho para o Dominic, meu tio. Entrego materiais para policiais.

Seu comportamento suscitou desconfiança.

__Ah, tá.

__Emily?

Ai, meu Deus, ele vai me beijar!

O garçom interrompeu, trazendo o cardápio, suco e vinho.

__Você ama o Gabriel?

__Sinceramente, não sei.__ Sorri, olhando-o meio sem graça.

O jantar ficou alegre. Pedimos arroz com bife e batata frita para mim, e lesma para Pedro.

Ele comeu metade do meu prato, rindo.

Pedro pagou a conta, recusando minha oferta de ajudar.

Ao sair, rimos juntos.

__Uma vez, alguém me disse: 'Ei, pequena, não sou água do seu chuveiro, mas queria passear pelo seu corpo.

__ Nossa! São cantadas horríveis.

Caímos na gargalhada.

Pedro sorriu, aproximando-se de mim no carro.

__Foi incrível sair com você, Emily.__Seus braços envolveram meu corpo, e um beijo suave e carinhoso selou o momento.

Nossos olhares se encontraram, e sorrimos, sentindo uma conexão especial.

__É como se eu tivesse beijado o Vic__disse eu, rindo.

Pedro riu também.

__Para mim, foi como beijar minha mãe!

__ É! Não rolou__ Digo fingindo está pensativa.

Nossa risada encheu o carro. Pedro ligou o motor, e seguimos conversando animadamente até chegarmos ao destino.

Ao sair do carro, um segurança desconhecido estava à porta. Meu coração acelerou.

__O que ele faz aqui?__perguntei, preocupada.

Entre em pânico, corri para dentro e encontrei Ane dormindo tranquilamente no sofá.

Pedro seguiu-me, surpreso.

__Nunca vi ele aqui! Estranho.

Saí para fora, encontrando o segurança da mesma forma quando entramos.

Cutuquei o segurança, curiosa.

__O que está fazendo aqui?

__Ei! Fale algo!__ Insisto. Já que não obtive resposta.

O segurança, olhou para mim.

__Eu sou Emily Meirelles. Se não falar agora, perco a paciência!

__Senhorita, meu nome é Fandos. O senhor Meirelles contratou nossa empresa para proteger a senhorita e sua Amiga.

__Aqui é tranquilo. Pra que segurança?

__Senhor Bruno pediu sigilo. Nem a senhorita nem  a senhora Ane  Meirelles devem saber.

Ane Meirelles? Só o Bruno mesmo.

___Agora eu dou as ordens. Entendido, Fandos?

Ele acenou.

__ Agora, conte-me oque aconteceu?__ exijo.

__Sim, senhorita. Senhor Meirelles foi ameaçado de morte e sofreu um atentado.

Corri para dentro, peguei a bolsa e liguei para meu pai.

Emy: Pai!

Toni: Oi, meu amor!

Emy: Como você está?

Toni: Estou bem, minha princesa. E você?

Emy: Não me esconda, já sei!

Toni: Esse cara é um filho da puta incompetente!

Emy: Eu insisti, a culpa não é dele.

Toni: Estou bem, minha vida. Agora você terá segurança 24h.

Emy: Papai...

Toni: Sem "papai", Emily!

Emy: Tá bom!

Toni: Te amo, minha linda!

Emy: Te amo, meu herói! Tome cuidado por aí.

Ao desligar a chamada,senti um arrepio percorrer em minha espinha. Estou preocupada  com meu  pai, Bruno e Gabriel. Tentaram matar meu pai ! Meu coração acelerou, e as lágrimas começaram a escorrer.

Sentei-me  no sofá, ao lado de Ane, ainda sonolenta. Minha respiração  ficou ofegante, e minhas mãos tremiam. O mundo ao meu redor parecia desmoronar.

Por que alguém quereriam machucar meu pai?

A ansiedade e o medo me envolveram. Sentia-me   vulnerável, sem controle. A proteção de Fandos, o segurança, era um pequeno consolo.

Cobri o rosto com as mãos, soltando um soluço. Ane, agora desperta, me  abraçando.

__Emily, o que houve? Conta para mim!__ pediu, preocupada.

Mas eu não conseguia falar. A dor e o medo me sufocava.

__Tentaram matar meu pai!

Lágrimas encheram seus olhos.

__MEU DEUS! QUEM QUER MATAR O BRUNO?__Gritou histérica.

Fandos entrou correndo.

__Algum problema?

Ane, histérica.

__LADRÃO! LADRÃO!__ Aponta para Fandos,que se encontra parado,olhando para o show da Ane.

__Ane, ele é o segurança, Fandos.__ Acalmei-a.

Ane estendeu a mão.

__Prazer, Senhor Fundos.

__Fandos, não Fundos.

__Foi mal, parceiro.__ Ane sorri para Fandos.

__Pode voltar ao posto. Desculpa por ela.___ Ele assente e se vai.

__E o Bruno, Emy?

Eu sorri, com a preocupação dela.

__Não é o Bruno, é meu pai, meu herói.

Ane suspirou.

__Quem foi, amiga?

Eu hesitei,com medo até de minhas próprias palavra..

__Não sei.

Ane ficou ansiosa.

__Onde foi?

__Na China, inteligente!__ Brinquei.

Ane revirou os olhos e saiu batendo o pé.

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Minha primeira vez em tudoOnde histórias criam vida. Descubra agora