Bruno narrando
Acordei suavemente, sentindo o peso da cabeça de Emily em meu ombro. Seu respirar tranquilo contrastava com a noite dele foi terrivelmente agitada. Retirei meu braço devagar para não acorda-la e levantei-me sem fazer barulho. Fui ao banheiro, onde comecei minha rotina matinal, tentando não pensar nos problemas que me cercam.
Ao descer as escadas, encontrei uma empregada nova limpando o chão. Cumprimentei-a com um sorriso e fui para a cozinha, onde encontrei Mari com uma expressão preocupada.
Bruno: O que foi, Mari? — perguntei, colocando meu café.
Mari: Não encontrei Emily no quarto dela. Seu pai vai ficar bravo — respondeu Mari, franzindo a testa.
Bruno: Ela está dormindo no meu quarto — expliquei, tentando tranquiliza-la.
Mari olhou-me com os olhos arregalados,tentando assimilar oque acabou de ser dito por mim.
Mari: Bruno, estamos falando de Emy, Emily esqueceu?.
Bruno: Eu sei, Mari. E ela está lá — respondi, logo Mari para pra ficar me encarando.
Nossos olhos seguiram para o alto da escada.
Emily desceu correndo, com cabelos desalinhados e um olhar sonolento. Seu humor matinal não era dos melhores.
Emy: Você estava falando de mim? — perguntou, pegando um pão de queijo e uma banana.
Bruno: Você estava amarrada? — brinquei, tentando quebrar o gelo.
Emy: Tava amarrada na cama de um filhote de Cruz credo , idiota! — respondeu, fazendo um bico.
Rimos.
Anderson entrou na cozinha, cumprimentando-nos com um sorriso. Emily o surpreendeu com uma faca:
— Você está de folga hoje! — disse Emily, aprontando a faca para ele.
Anderson sorriu, aliviado.
Anderson: Obrigado, senhorita Emily!
Emy: E você também Mari___ Mari sorri Gentil.
Mari: Obrigada,minha menina.
Meu celular tocou, interrompendo o momento. Era Karol.
Karol: Quero te ver, estou com saudades — disse Karol, com uma voz doce.
Bruno: Vem para minha casa e traz suas coisas. Vou dar uma festa aqui hoje — convidei.
Karol concordou e desligamos.
Desliguei e encontrei Emily com uma expressão de desaprovação.
Bruno: Qual foi?
Emy: Eu não gosto da Karol. Quem mandou fazer uma festa? — perguntou, cruzando os braços.
Bruno: Você mesma dispensou os funcionários — lembrei, tentando manter a calma.
Emy: E oque isso tem a ver? — respondeu Emily, com raiva.
Bruno: Deixa maninha,vai ser só hoje.__ faço bico.
Emy: Só não me incomode.__ Sorri.
Bruno: Obrigado linda.__ abraço-a.
O momento foi interrompido pela campainha.
Emy correu para abrir,mas assim que abriu, fechou a porta novamente com raiva.
É! Acho que deve ser a Karol.
Abri a porta e encontrei Karol com uma expressão de raiva:
Bruno: Foi mal, loirinha — disse, pegando sua mão.
Karol passou a mão em minha barriga.
Emy: Pode parando com essa pouca vergonha aqui.
Karol: Até parece que você nunca fez isso, pirralha! — provocou Karol.
Emy: É melhor parar de me provocar megera,eu vou te dá uns tapas.__ Avisa.
Karol: Experimenta__ disse calmamente olhando as unhas.
Emily reagiu, puxando Karol para longe de mim. A situação escalou rapidamente. As duas começaram a brigar, com socos e puxões de cabelo. A Emily dava socos e tapas na Karol e a Karol não ficava para trás.
Olhei de onde vinha tanto cabelo,até ver as mãos de Emily repletas de mechas loiras.Intervim, separando-as:
Bruno: Chega! — gritei, segurando Emily.
Karol se levantou, com o rosto vermelho:
Emy: Você é um hipócrita, Bruno! — gritou.
Vi ela correr para a parte de cima da casa sem nem ao menos saber o porquê dela está brava comigo.
Levei Karol para meu quarto, tentando acalma-la:
Bruno:Desculpe pelo que aconteceu — disse, abraçando-a.
......
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Minha primeira vez em tudo
Genç KurguEmily, 17 anos, filha de Antônio (Toni), magnata das armas, vive uma existência isolada e luxuosa. Ela não faz ideia do "trabalho" de seu pai.Sem amigos, namoros ou experiências, sua vida gira em torno de Mari, sua governanta, e Anderson, seu motori...