capitulo 5- Amor de irmãos.

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              Bruno narrando
       

Acordei suavemente, sentindo o peso da cabeça de Emily em meu ombro. Seu respirar tranquilo contrastava com a noite dele foi terrivelmente agitada. Retirei meu braço devagar para não acorda-la e levantei-me sem fazer barulho. Fui ao banheiro, onde comecei minha rotina matinal, tentando não pensar nos problemas que me cercam.

Ao descer as escadas, encontrei uma empregada nova limpando o chão. Cumprimentei-a com um sorriso e fui para a cozinha, onde encontrei Mari com uma expressão preocupada.

Bruno: O que foi, Mari? — perguntei, colocando meu café.

Mari: Não encontrei Emily no quarto dela. Seu pai vai ficar bravo — respondeu Mari, franzindo a testa.

Bruno: Ela está dormindo no meu quarto — expliquei, tentando tranquiliza-la.

Mari olhou-me com os olhos arregalados,tentando assimilar oque acabou de ser dito por mim.

Mari: Bruno, estamos falando de Emy, Emily esqueceu?.

Bruno: Eu sei, Mari. E ela está lá — respondi, logo Mari para pra ficar me encarando.

Nossos olhos seguiram para o alto da escada.

Emily desceu correndo, com cabelos desalinhados e um olhar sonolento. Seu humor matinal não era dos melhores.

Emy: Você estava falando de mim? — perguntou, pegando um pão de queijo e uma banana.

Bruno:  Você estava amarrada? — brinquei, tentando quebrar o gelo.

Emy: Tava amarrada na cama de um filhote de Cruz credo , idiota! — respondeu, fazendo um bico.

Rimos.

Anderson entrou na cozinha, cumprimentando-nos com um sorriso. Emily o surpreendeu com uma faca:

— Você está de folga hoje! — disse Emily, aprontando a faca para ele.

Anderson sorriu, aliviado.

Anderson: Obrigado, senhorita Emily!

Emy: E você também Mari___ Mari sorri Gentil.

Mari: Obrigada,minha menina.

Meu celular tocou, interrompendo o momento. Era Karol.

Karol: Quero te ver, estou com saudades — disse Karol, com uma voz doce.

Bruno: Vem para minha casa e traz suas coisas. Vou dar uma festa aqui hoje — convidei.

Karol concordou e desligamos.

Desliguei e encontrei Emily com uma expressão de desaprovação.

Bruno: Qual foi?

Emy: Eu não gosto da Karol. Quem mandou fazer uma festa? — perguntou, cruzando os braços.

Bruno:  Você mesma dispensou os funcionários — lembrei, tentando manter a calma.

Emy:  E oque isso tem a ver? — respondeu Emily, com raiva.

Bruno: Deixa maninha,vai ser só hoje.__ faço bico.

Emy: Só não me incomode.__ Sorri.

Bruno: Obrigado linda.__ abraço-a.

O momento foi interrompido pela campainha.

Emy correu para abrir,mas assim que abriu, fechou a porta novamente com raiva.

É! Acho que deve ser a Karol.

Abri a porta e encontrei Karol com uma expressão de raiva:

Bruno: Foi mal, loirinha — disse, pegando sua mão.

Karol passou a mão em minha barriga.

Emy: Pode parando com essa pouca vergonha aqui.

Karol:  Até parece que você nunca fez isso, pirralha! — provocou Karol.

Emy: É melhor parar de me provocar megera,eu vou te dá uns tapas.__ Avisa.

Karol: Experimenta__ disse calmamente olhando as unhas.

Emily reagiu, puxando Karol para longe de mim. A situação escalou rapidamente. As duas começaram a brigar, com socos e puxões de cabelo. A Emily dava socos e tapas na Karol e a Karol não ficava para trás.

Olhei de onde vinha tanto cabelo,até ver as mãos de Emily repletas de mechas loiras.Intervim, separando-as:

Bruno:  Chega! — gritei, segurando Emily.

Karol se levantou, com o rosto vermelho:

Emy: Você é um hipócrita, Bruno! — gritou.

Vi ela correr para a parte de cima da casa sem nem ao menos saber o porquê dela está brava comigo.

Levei Karol para meu quarto, tentando acalma-la:

Bruno:Desculpe pelo que aconteceu — disse, abraçando-a.

......

Minha primeira vez em tudoOnde histórias criam vida. Descubra agora