Be what they need

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Ninguém, ninguém consegue agradar a todos. Mas, no mercado do sexo basta ouvir o que Eles precisam.
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O meu corpo quente contrasta com o vidro gelado. Eu gemo, embaciando o mesmo. Lá em baixo milhares de luzes podem ser vistas, a noite esta límpida e as estrelas brilham intensamente. Perco-me, enquanto Zayn me possui por trás.  As suas mãos apertam a minha cintura com firmeza enquanto me empina mais o rabo.

A sua respiração quente embate na minha nuca causando arrepios quase instantâneos. A sua mão desliza da cintura até ao baixo ventre, acariciando com movimentos circulares o meu clitóris. A pressão aumenta e rapidamente me desfaço de prazer. As minhas pernas fraquejam, tornando-se moles e ele agarra-me mordendo o meu pescoço.

Fecho os olhos saboreando cada investida. Cada vai e vem, ansiado. O calor, a pele com pele, o cheiro do Zayn, o seu toque. Apreciava tudo nele. Vira-me de frente para ele num gesto rápido, as suas mãos correm pelas minhas coxas elevando-me com facilidade. Penetra-me novamente, exibindo uma expressão prazerosa. Os seus lábios entre abertos, deixam escapar gemidos sufocados. Beijo-o delicamente enquanto ele entra e saí de mim, sei que está próximo. Aperto-me mais em torno dele, e sinto-o vir-se dentro de mim. Ele apoia a sua cabeça na clavícula respirando com dificuldade. Os meus dedos correm pelos seus fios de cabelo macios. Mesmo depois do sexo ele cheirava bem.

- Vamos tomar um banho? - Ele pergunta ainda respirando pesadamente. 

- Sim - Murmurei. Eu adorava esta intimidade que tinha com ele. Geralmente tomava banho sozinha mas com ele tudo era diferente. Saiu de dentro de mim e eu gemi quando me colocou no chão. Fizemos o caminho para a casa de banho, onde ele accionou a cabine de hidro massagem. Jactos de água quente rodeavam os nossos corpos despidos, passámos o gel de banho um no outro. Sem qualquer tipo de intenção, ambos nos encontramos saciados e cansados. Depois de algum tempo saímos e ele passou-me um robe ao qual cobri o meu corpo antes de ir para a cama.

Deitando-se na cama ele observou enquanto eu escovava os meus cabelos. Eu adorava sentir os seus olhos sobre mim. Semi nú com as mãos atrás da cabeça observando cada gesto meu. Naturalmente eu tratava se der mais sexy em cada movimento, já ele, era sexy mesmo sem querer.

- Já pensou na minha proposta? - Falou roucamente.

- Humm? - Fingi não saber ao que se referia.  Mas eu sabia, sabia muito bem. Só não sabia era o que responder. Ele queria exclusividade, e isso era o que não lhe poderia dar. Ser a Puta de apenas uma pessoa é como ser a namorada mas claro, com um ordenado chorudo.

- Vá lá Tessa, sabes ao que me refiro. - Ele curvou-se e levantou-se caminhando até mim. Discutir aquilo deixava-me nervosa. Ele agarrou a escova parando o movimento a meio e girou-me para ficar de frente para ele. - Eu quero que sejas apenas minha.

- Zayn...  Eu... - Abriu as suas mãos acariciando o meu rosto de par em par. Suspirei, era tentador aceitar a proposta mas o risco era demasiado elevado. - Eu não sei se posso fazer isso. - Disse por fim.

O que poderia fazer se ele se cansa-se? A minha lista de clientes era demasiado importante para a perder totalmente por apenas uma pessoa. O que faria se corresse mal?

- Eu posso oferecer-te muito dinheiro. - Ele reivindicou. - Tu viajarias comigo, acompanhavas-me em eventos sociais. Serias o rosto ao meu lado. Posso oferecer-te um apartamento em L.A. Pensa bem. - Ele tinha tanto de charmoso como de teimoso.

- Eu acho que tu queres uma namorada e não uma Puta. - Afirmei.

- Sabes que eu não gosto que te refiras a ti própria nesse termo, Tessa. - Ele repreendeu. É. Eu também não gostava. Mas é esse o termo, certo? Desviei o olhar, odiava aquele tipo de pressão. Havia um motivo para eu não ter um parceiro fixo. E em parte era por isto. Odiava compromissos e este era quase um contrato por termo indeterminado.  Ele suspirou. - Eu entendo o teu medo. De verdade, mas eu posso oferecer-te muito mais do que todos esses homens juntos, Tessa. Estamos juntos à quanto tempo? Hum?  Quatro, cinco anos?

- Cinco anos. - Murmurei olhando para ele. Oh, ele era tão adorável.  - Eu não te posso prometer isso. Zayn, e se te cansares de mim?

- Cansar? - Ele riu arqueando a sobrancelha. - Querida, eu sou viciado em ti. Só tu não entendes isso. E eu não me canso de to dizer. Aceita a minha proposta.  Se pensares bem, só tens a ganhar.

Eu podia ver a sinceridade nos seus olhos castanhos. Qualquer outra pessoa que estivesse no mesmo ramo que eu estaria a pular de alegria. Mas eu não era como qualquer uma. E presava a minha liberdade. Se eu aceitasse, teria que estar constantemente sobre o comando de Zayn e fazer o que ele queria. Quero dizer, ele é um amor. Mas até que ponto eu poderia suportar isso sem sair a perder?

Já passava das duas da manhã e eu estava cansada. Cansada demais para pensar em tudo o que ele me estava a propor. Acariciei o seu lábio inferior e suspirei. - Eu prometo pensar. - Falei ao fim de um instante. - Se formos para a cama agora. - Sorri para ele.

- Tudo bem. - Arrastamos-nos para a cama super confortável. Lado a lado encaramos o tecto em silêncio apenas a nossa respiração podia ser ouvida. Virando-se de lado para mim, Zayn acariciou levemente o meu braço despido. - Eu não sou pessoa de desistir, sabes isso?

Olhei para ele. Eu sabia, sabia isso desde o primeiro instante em que o vi.  - Eu sei sim. - Admiti, sorrindo para ele perante a memória do nosso primeiro "encontro".

- E eu sei, que um dia te vou ter exclusivamente para mim. - E foi a última coisa que disse, antes de apagar as luzes e o quarto mergulhar num manto negro onde apenas a lua iluminava o ser ao meu lado.

Não sei por quanto tempo o observei adormecido. Como podia ser tão perfeito mesmo a dormir? As suas feições relaxadas, o seu ar juvenil, os seus lábios ligeiramente abertos enquanto respirava pesadamente.  Eu podia facilmente viver e conviver com alguém assim, e vocês? 

Diriam que sim?

Sou Puta, E Então? 🔞HOTOnde histórias criam vida. Descubra agora