Sou Puta, E Então? 🔞HOT

Be inflexible

Gemi.
Justin agarrava o meu cabelo possessivamente enquanto a sua mão pressionava a minha anca elevando o meu rabo ao máximo. Ele estava duro,  determinado e profundo. Sexo de quatro era sem dúvida a minha arte e sabia que se eu mantivesse o ritmo ele  não aguentaria muito tempo. O álcool subia à minha cabeça como o uma pena ao vento. O motivo pelo qual não costumo beber, é que quando bebo sou mais eu. Num só gesto elevei-me um pouco mais, o seu peito nu estava encostado a mim, e a sua respiração embatia no meu ouvido, os seus lábios correram no meu pescoço e pequenas mordidas só me incendiaram mais. Eu queria montá-lo, precisava disso.

Girei, indiquei que se deitasse na cama e ele correspondeu imediato, o seu pénis estava erecto, lubrificado e delicioso. Abocanhei sentindo o meu próprio sabor, Justin gemeu quase roucanente e procurou aprofundar mais. Sexo oral, era coisa que raramente fazia, mas hoje, hoje queria eu precisava disso.

Subi e desci sugando cada centímetro, e logo, quando ele começou a gemer com mais intensidade, parei. Ele disfarçou a frustração com um meio sorriso, e puxou-me para cima dele. - Vou-te fuder até de manhã! - Exclamou, aquela expressão atingiu directamente o meu ponto nervoso e apenas de uma estocada entrou em mim, gritei.

Decidida a ser a foda da vida dele, subi e desci rebolando ritmadamente a fricção tomou o seu caminho e quando percebi eu estava próxima agarrei as suas mãos e junteias no meu pescoço como se soubesse o que preciso ele apertou ligeiramente, foi o que bastou para me desfazer num orgasmo intenso ele  juntou-se a mim, caída sobre ele procurei manter a compostura. Permaneci quieta enquanto as nossas respirações aceleradas se ouviam, as suas mãos corriam pela minha pele enquanto a sua erecção desaparecia dentro de mim.

Por fim ele falou. - Tu não me sais da cabeça Tessa. - Aquilo era terreno proibido, eram areias movediças era a linha que não se podia passar. Quando dei por mim, tinha parado de respirar. O que dizer?

Sorri nervosa, e falei. - Então, tens bom remédio pegas no telefone e ligas para mim. - Levantei-me, ele gemeu quando a sua pseudo erecção saiu de dentro de mim. Recolhi a roupa espalhada pelo chão e caminhei até ao chuveiro envidraçado. O vapor rapidamente saiu do jorro de água quente, entrei deixando que cada vestígio de chocolate fosse com a água. Da cama ele olhava para mim, os seus braços tatuados estavam atrás da cabeça e ele permanecia despido de preconceitos.

Enquanto ensaboava o cabelo ele juntou-se a mim, as suas mãos correram pelo meu corpo num gesto quase romântico. Ele passou sabão pelas minhas costas, pelo meu rabo, pelo vale entre os seios e pelo meio das minhas pernas, o sabão escorria pelos nossos corpos molhados. - Qual é o teu nome?- perguntou junto ao meu ouvido.

Ri uma vez mais.- Não vás por aí, Justin. - Falei girando para o encontrar. - Isso é uma pergunta pessoal. - Ele mordeu o lábio enquanto me encarava. - Põe isto na tua cabeça. - Coloquei dois dedos na sua têmpora. - Eu sou uma acompanhante de luxo, uma puta se assim o quiseres chamar. Não tentes ser meu amigo, ok?

As suas mãos estavam em cada lado da minha cintura, algo no seu olhar mudou quando disse aquilo, mas não poderia deixar que ele transgredisse uma das minhas regras. Beijei os seus lábios suavemente, mas ele quase nem se moveu. -Agora querido, se não precisas mais dos meus serviços. Esta na hora de ir.

As suas mãos caíram de par em par, agarrei o toalhao felpudo e segui para a sala, sequei o corpo, e vesti o vestido de seda. Afinal era o que me restava, antes de sair detei um último olhar a Justin, que quase nem se havia movido. Permanecia quieto, com a água a escorrer fumegante pelo seu corpo nu.
Parecia mais solitário que nunca e isto de certa forma atingiu o meu coração, nunca antes tinha saído assim ele era um doce na verdade mas precisava de sair dali, agarrei o envelope, a clutch e emergi para o corredor vazio. Já passava das cinco da manhã e estava morta por chegar em casa.

Eram as seis e meia quando atirei os sapatos para o lado, o meu apartamento estava sobre a penumbra escura e simplesmente perfeito para dormir, deixei o vestido cair e rastejei para a cama. Segundos, meros segundos bastaram para entrar num sono profundo.