Sou Puta, E Então? 🔞HOT

Be romantic

As suas mãos corriam pelo meu corpo lentamente, os nossos corpos tocavam-se como se dançassem uma doce melodia, éramos um só, sentíamos como um só. Cameron entrava lentamente dentro de mim, as duas investidas eram lentas mas tão intensas, giramos pela cama revoltando mais os lençois os nossos gemidos ecoavam pelo silêncio da manhã, apoiando as minhas ancas liderei subindo e descendo sentindo cada investida.

Abocanhou os meus seios sugando e mordiscando cada um deles puxeio-o mais para mim e beijei-o com paixão. As suas mãos correram para as minhas nádegas aumentando a velocidade, subi e desci, ofegante montada sobre ele sentido-relógio cair a cada gesto. Atirei a cabeça para trás quando me perdi, teria gritado se os meus lábios não tivessem pressionados nos dele, ao meu orgasmo intenso juntou-se o dele. Pequenos espasmos atravessaram o meu corpo fraco, respirei com dificuldade e enterrei o meu rosto na cova do seu pescoço. Não sei quanto tivemos assim, ele não se afastou então, eu também não me afastei, os seus braços contornavam o meu corpo num abraço forte, como se em algum momento eu fosse escapar ou desaparecer.

Os seus dedos suaves correram ao longo da minha linha dorsal enviando uma doce sensação, reclinando-se de volta para a cama arrastou-me com ele, queria saber no que estava a pensar, queria olhar para ele, mas não conseguia. Não conseguia suportar o olhar arrependido, ou mesmo o esperançoso.  Nunca em toda a minha vida eu fora amada daquela maneira, nunca antes sentiria algo assim, gostaria de poder parar o tempo ou pedir ao tempo que me desse mais tempo para ficar assim. Mas, se havia algo que tinha consciência, era que aquele momento era uma espécie de adeus, uma espécie de encerramento de um capítulo. Um capítulo tortuoso, doloroso. O capítulo onde o amor da minha vida fica para trás, enquanto estava perdida nos meus pensamentos senti Cameron respirar suavemente, havia adormecido junto a mim. Só então olhei para ele, para aquele homem doce,  querendo viver um pouco mais o conto de fadas deitei-me ao seu lado e aconcheguei-me no seu regaço. Inspirando o seu aroma deslizei para um sono profundo.

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Quando acordei senti calor, o meu corpo estava pressionado junto ao de Cameron o seu braço contornava a minha cintura e a sua respiração empatia na minha nuca. Aquela era a coisa mais íntima que poderíamos ter, já não dormia com alguém pelo menos há três anos, alguém que me dissesse algo. Tentei retirar o seu braço gentilmente, ele gemeu e virou-se de barriga para baixo estava completamente adorável. Os últimos raios de sol entravam pela janela lançando pequenos traços sobre a sua pele morena, do seu cabelo reflexos acobreados brilhavam dando um ar ainda mais relaxado.

Saí da cama na ponta dos pés, caminhei agarrei o robe que estava nos pés da cama e envolvi o meu corpo despido. Agarrei o vestido que estava espalhado no chão e coloquei-o sobre o divã. O meu telefone tocou baixo, atendi quase a sussurrar. - Sim? - Falei baixo, era a minha agente.

- Sim!? Ligo quase trinta vezes e atendes apenas com um sim? O que te aconteceu hum? - A sua voz chiava irritante pela coluna do telefone, afastei ligeiramente enquanto procurava um sitio seguro para falar. - E por que caralho estas a sussurrar? Hã?

- Eu adormeci - Falei entrando no quarto de hóspedes.

- Adormeces-te? - Riu alto em forma de ironia. - Querida tu invernaste! Bom. Vamos ao que interessa. O cliente de ontem quer ver-te novamente, causaste boa impressão hein!!! Ainda tratei de sugerir outra visto que tu não atendias mas ele fez questão. Tens que ser tu! Taylor, ele espera por ti às vinte e uma no Scala. Este pedido é no mínimo estranho, mas paga dez mil dólares por isso é hoje o teu dia. Tens que ser tu mesma. Isso é o que ele quer.

E desligou, suspirei quase atirando o telefone pela janela. Ser eu mesma? Porque alguém teria toda essa insistência comigo? Do outro lado estavam os dez mil dólares, nunca antes tinham pago tanto por mim. Voltei para a sala e encontrei Cameron com os jeans vestidos e sem camisa, ele sorriu abertamente quando meu viu e isso aqueceu o meu coração. Se eu fosse normal, seria com ele. Mas quem eu quero enganar?

- Por momentos pensei que me tinhas abandonado - falou caminhando até mim, antes que eu pudesse responder os seus lábios estavam junto dos meus num cumprimento delicado.

O telefone tocou novamente afastando a sua intenção, era o dele e vibrava sobre a mesa. Quando me aproximei o nome Selena piscava na tela. Cameron bufou e atendeu a chamada, caminhou de um lado para o outro dando respostas curtas, passou a mão pelo cabelo dezenas de vezes e quando desligou olhou para mim. Já não era mais o homem que tinha acabado de acordar, era como se a sua mente mudasse depois do controlo dela. - Eu tenho de ir - falou quase como se perguntasse, ou se desculpasse, mas a verdade é que ele apenas estava a informar. O seu olhar transmitia um ar de culpa.

- Eu aceito - falei enquanto ele vestia a t-shirt amassada. Olhou para mim com os olhos abertos e aproximou-se uma vez mais.

- O quê? - Perguntou expectante. Não sei o que ele esperava de mim, ou o que realmente queria ouvir. Eu sabia o que eu tinha que dizer se queria pelo menos ter a sua amizade.

- Eu aceito ser a tua madrinha de casamento. - Eu pude ver a decepção no seu rosto, de alguma forma ele esperava um romance e isso eu não lhe poderia dar. - Cameron, ela ama-te do jeito que eu não saberia te amar, pediste-a em casamento pelo amor de deus.

- Mas... Eu pensei...- Ele começou nervosamente. - Merda eu realmente achei que nós, tu fizeste amor comigo! Taylor! Eu estava prestes a largar tudo por ti, não entendes? - As suas mãos correram pelo meu rosto permanecendo lado a lado obrigando-me a olhar para ele.

Lágrimas ameaçavam romper dos seus olhos e eu nunca o vira tão vulnerável. - Escuta - comecei repetindo o mesmo gesto - eu e tu tivemos uma história e esta manhã encerramos o capítulo dela, és importante para mim Cam, e por seres importante eu tenho que te deixar ir.

A sua mandíbula estremeceu, tonando-se dura, a sua expressão estava dura, ele não disse nada mas o seu olhar, o seu olhar disse tudo. Agarrou nas chaves e saiu deixando-me ali, pela segunda vez na minha vida destroçada.