Be hot

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A sensualidade é o maior trunfo na manga de uma mulher.
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Hoje estou particularmente empolgada.
Na minha profissão a melhor coisa que existe são os clientes com requisitos específicos.  E o desta noite é muito especial. Tomlinson, o herdeiro Tomlinson.  Sabem quem é?  Não?

Bom. Ele é somente o mais jovem herdeiro da maior fortuna londrina. O seu tio avô era só o multimilionário dono de uma cadeia de lojas,  de requinte. Scada. Agora o que vos intriga, é. Se ele é tão rico assim porque necessita dos teus serviços.

O que vos posso dizer é que a noite promete. Analiso cuidadosamente a pequena lista, em primeiro lugar requer um vestido semi-curto preto com um decote ligeiro, acessórios com plumas, peruca preta e dispensa o uso de lanjerie.  Oh. Entendo agora.  Analiso o convite nela anexado, as letras douradas sobressaem, tem requinte e sobriedade.  Logo, acompanharei o Sr.Tomlingson numa festa reservada e exclusiva de sexo.

Sim entenderam bem. Só as pessoas de classe alta e de um determinado tipo de sociedade é que são convidadas para este género de eventos. A exclusividade é tanta e tão secreta que não chega sequer aos ouvidos dos jornalistas. Seria um escândalo se alguém suspeitasse do que quer que seja. Conseguem imaginar?

Começo toda a preparação atempadamente. O tempo é dinheiro, e o meu corpo é o meu ganha pão.  É importante cativar e prender este tipo de clientes.

✔Depilar, esfoliar e lavar o corpo? Feito.
✔Hidratar?  Feito
✔Comprar peruca e acessórios?  Feito. ✔Preparar a clouch?  Feito. ✔Desodorizante e desodorizante vaginal? Feito. A última coisa que quero é andar sem cuecas e cheirar mal, credo!

Risco a última coisa lista. Coloco a peruca e retoco o batom vermelho carmim. O combinado é encontrar-nos na entrada do Scala. Que é só o hotel cinco estrelas mais luxuoso de toda a Londres. Estou até nervosa devo admitir.

Nestas ocasiões sempre utilizo um táxi, e nunca, mas nunca me excedo no álcool. Afinal estou em trabalho. Quando o táxi pára em frente ao hotel, eu saio caminhando de forma imponente e segura. É muito importante demonstrar segurança e experiência.  Logo no incrível Hall, pude avistar o jovem e elegante Louis Tomlinson. Pessoalmente ele era ainda mais bonito do que nas revistas.

Obviamente ele também me reconheceu e dirigiu-se a mim cumprimentando cordialmente.

- Boa noite, Tessa. - Oh, a sua voz era doce como um alperce em pleno verão. - Está maravilhosa esta noite. - Os seus olhos claros correram o meu corpo de cima abaixo,  demorando mais no decote generoso e prolongando na linha do baixo ventre.

Respondi educadamente e fizemos caminho para os elevadores. - Trouxe o convite?

- Sim - Falei ajeitando a gola de plumas negras.

- O que vai dizer se lhe perguntarem quem é? - Ele perguntou arqueando a sobrancelha.

- Sou sua amiga. - Respondi.

- Certo. Qual o seu trabalho?

- Corretora de seguros.

- Óptimo.  Como nos conhecemos?

- Foi obra do acaso, certo dia tratei dos seguros da empresa do seu tio e foi aí que o vi pela primeira vez.

- Correto.  Já pensou ser atriz?

- Todos os dias,  Sr. Tomlinson.

- Louis. Trata-me por Louis. - O elevador chegou ao vigésimo andar e assim que as portas se abriram Louis entrelaçou quase possessivaente os dedos nos meus. Assim que passámos as portas douradas já se ouvia a música intensa. Havia pessoas por todo o lado. E de todos os tipos.

Tínhamos os tímidos, que se sentam por um canto e observam os demais. Os exibicionistas, que mostram tudo e mais alguma coisa. É de facto um mundo de opostos.  Tinham os mascarados que escondiam identidades. Os que se envolviam em ménages incríveis,  contorcendo-se num mar de braços e pernas.

Os empregados circulavam por todo o espaço servindo bandejas de cocktails de várias cores e outros serviam preservativos e lubrificantes como se fossem canapés.

Louis circulava do meu lado,  exibindo-me como se fosse um troféu.  Despertei o desdém de algumas das mulheres e o interesse noutras. Pena, que o sexo lésbico não é bem a minha cena. - Observa. - Louis sussurrou no meu ouvido, enquanto que três casais praticavam o acto sexual em frente à todos.

Os gemidos, as respirações alteradas, a desinibição completa e o erotismo presente no que estava a ver era de perder a respiração.  Louis pressionou-se mais sobre o meu rabo, evidenciando a sua erecção. - Isto, está assim desde que te vi. Vês como te olham?  Todos aqui te desejam. - Eu Gemi, traída por tudo o que estava a ver, por tudo o que estava a sentir. - Mas nenhum te pode ter. Apenas eu! Eu paguei por ti. Somente eu. Entendes o que te estou a dizer?

Assenti com dificuldade,  e então ele afastou-se.  Deixando-me ali rodeada por pessoas a fazer sexo. Rapidamente me senti aborrecida, não havia nada que pudesse fazer apesar das investidas de vários anónimos.

Era excitante visualizar tudo à minha volta, mas já me encontrava húmida demais e eu também queria ter sexo. Louis era um belo exemplar do sexo masculino , ele transbordava testosterona e todas, repito todas lhe queriam entrar nas calças.

Caminhei até ele, bebericando o meu Martini.  A noite já ia a meio e talvez ele se quisesse divertir um pouco. Deslizei as minhas unhas sobre o seu terno negro, ele falava animadamente com um homem dos seus vinte e pouvos anos. A sua atenção desviou até mim, e o homem que o acompanhava sorriu, apreciando cada curva do meu corpo.

- Bom, amigo. Acho que está na hora. - Louis falou para o homem na sua frente, e eu sorri para ambos. Finalmente,  a noite iria começar.

Sou Puta, E Então? 🔞HOTOnde histórias criam vida. Descubra agora