A Loba Branca

Hellhound

Olá meus queridos leitores que com toda certeza não querem me matar, não é?

Primeiramente peço desculpas e imploro seu perdão por levar quase 8 meses pra atualizar.

2016 foi um ano horrível pra mim. Além de ser meu último ano de escola tive de conciliar o livro, minhas aulas e a chegada do vestibular. Para ajudar (porque toda situação ruim pode sempre piorar) meu computador está tão quebrado que parece que um bando de vacas pisou em cima dele.

Esta autora que está se sentido extremante culpada sente muito e diz que agora irá atualizar com maior frequência.

PS: Algumas pessoa me mandaram mensagens perguntando se está história era uma fic de "teen wolf"  e a resposta é NÃO. Galera tenho que admitir que tem coisas bem comuns entre a série e meu livro, mas esta continua sendo um obra de minha autoria com personagens originais. Todos os séries místicos desse livro (Hellhound, Kitsune, lobos, etc) são todos inspirados nos antigos mitos. Meus personagens foram escritos com base em pesquisas especificas feitas por mim.

Entãooooo vamos a nossa história!

CAPÍTULO EXTRA LONGO COMO FORMA DE MINHA DEVOÇÃO A VOCÊS!

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KIRA

   O sangue escarlate manchava o piso de mármore da casa do bando. 1, 2, 3... As gotas não paravam de cair. O silêncio dominava o recinto. Ninguém queria encarar o que havia acabado de ocorrer. O corpo era uma bagunça de cabelos avermelhados que se misturavam quase perfeitamente com o sangue espalhado.

Ela estava morta, tipo verdadeiramente morta. Meu coração se apertou e senti o pânico preencher meu ser. Eu cresci aprendendo a não hesitar, seja num ataque fatal ou apenas restringente, mas aquilo era demais. O homem de cabelos negros era um assassino (ok, ele salvou minha vida, mas isso não diminui o fato de ele ter tirado uma vida) e pelo o que tinha visto seguia a mesma linha de treinamento que meu pai. Ele não hesitou, matou a garota como se fosse um ato comum a seu corpo.

Eu estava tão distraída encarando do estranho para Valery e para o coração sangrento que dei um pulo ao ouvir uma voz que irrompeu-se as minhas costas.

- O que estes idiotas estão fazendo?!-- gritou Amber andando em direção ao garoto com um coração na mão.

Aí droga. Amber era a Luna daquele bando, e o garoto havia acabado de matar um de seus membros. Isso não pode acabar bem. Pelo que meus irmãos me explicaram durante nossa jornada até esta alcateia aprendi que o Alfa e a Luna estão ligados aos membros de sua alcateia, desta forma eles podem sentir a todos. Como partes de se próprio corpo. Quanto mais membros mais forte será um alfa. A alcateia da família de Dylan era a segunda maior de todo o país, com cerca de 800 membros.

- Mãe pare! Não se aproxime dele, pode ser peri... - Dylan tentou avisa-la, mas foi interrompido bruscamente por aquela que ela chamava de mãe.

- Dane-se! Perigoso ou não, quero que se livre deste coração e pare de manchar meu piso imediatamente! Tem ideia do quão difícil é remover manchas de sangue? Esse piso é Italiano!

Era com isso que ela estava preocupada? Não pude evitar o olhar de nojo que dirigi a senhora loira, porém está me ignorou por completo.
Isso não fazia o menor sentido, ela deveria estar de luto pela perda de um membro de sua alcateia, ela deveria querer punir o assassino! Ela era a porra de uma Luna!

Eu não era a única que estampava a incredulidade em meu rosto, todos a encaravam perplexos com a futilidade de Amber, já esta quando percebeu que ninguém pretendia se mover aproximou-se da cozinha, abriu um de seus armários e de lá retirou um saco de lixo preto. Ainda nos encarando aproximou-se do menino com olhos cor de gelo e tomou-lhe o coração das mãos.