Capítulo Vinte e Seis

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O que você está fazendo? Uma voz alarmada grita a toda em minha cabeça, mas sinceramente eu não consigo ignorar aquele membro gigante na minha frente. Nunca estive tão excitada em toda a minha vida e isso já está começando a incomodar de uma forma que não imaginei.

Heitor guia as minhas mãos e mesmo quase tendo um desmaio de tão envergonhada que estava, eu não conseguia para de tocá-lo. Quando minha mão pegou o membro pulsante foi à coisa mais estranha que já senti. Era duro, mas macio e era muito quente, mesmo o tempo estando frio demais.

- Ei, tá bom. – A voz de Heitor está baixa e rouca e percebo que eu estava o apertando um pouco demais. – Não quero quebrar antes de você. Venha, vamos para o quarto. – Ele toma minha mão e termina de tirar o sabonete rapidamente.

As toalhas felpudas que coloquei ali mais cedo foram pegas e enroladas ao nosso redor delicadamente, mas com uma urgência velada.

Eu imaginei que iriamos para o quarto em que ele estava, mas ele me guiou para o meu.

- Você vai se sentir mais segura aqui. – Ele disse simplesmente e balanço a cabeça em negativa.

- Eu me sentiria segura em qualquer lugar se estiver com você. – Digo e mordo a língua. Eu não deveria ter dito aquilo, mas ele sorriu satisfeito e fechou a porta do quarto.

A sua toalha cai formando um arco aos seus pés e por um momento pensei que ele parecia um deus da mitologia. Seu corpo grande cheio de músculos proeminentes e os olhos mais brilhantes que já vi. Gostoso, sexy, sensual ou me possui foram só os mais leves dos meus pensamentos. A boca estava repuxada em um sorriso e sei que deve ser pela minha expressão.

Eu até posso controlar minha língua, mas nunca meu rosto.

Os cabelos loiros estavam puxados para traz como de costume, mas estava maior e eu estava louca para poder correr meus dedos neles. Heitor passa por mim com toda sua masculinidade e segurança, andando lentamente. Virei assim que ficou de costas para mim e apreciei sua bunda linda. Ele para ao lado da minha cama e me olha.

- Venha cá. – Ele diz confiante e parecia um grande felino seduzindo uma presa.

Eu nem consigo emitir som algum, só vou.

Suas mãos tocam meus braços nus e minha pele arrepia, como sempre. Ele puxa minha toalha para longe de mim rapidamente e não tem como não sorrir, mas logo o sorriso é substituído por sua boca.

- Dá vontade de te beijar para sempre. – Ele diz assim que o beijo para. – Boca gostosa... – Ele xinga baixo e toca meus lábios com o polegar.

- Então beija. – Digo e sinto meu rosto queimar, mas é isso que ele faz.

As mãos começam a trabalhar novamente. Uma acaricia minha nuca e a outra desce coluna a baixo e logo sinto um aperto forte na bunda. As minhas vão para seu cabelo e faço o que estava querendo há alguns segundos atrás.

- Tem certeza? – Ele pergunta entre o beijo e meus neurônios não estão funcionando direito, mas isso eu sei. É claro que tenho certeza. É ele que quero, como nunca quis alguém

- Sim. – Afirmo e balanço a cabeça para enfatizar.

- Ok. – Foi à única coisa que disse antes de me pegar no colo e me depositar no meio da minha cama.

Estava completamente nua e a vergonha me acertou em cheio.

- Linda. – Ele disse e nem parecia o cara arrogante e chato que eu tanto tentava detestar.

Eu não resisto a vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora