Austrália, Março, 11h45am.

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- Eu estou falando sério. - ele disse pela décima vez, enquanto me seguia em direção ao carro. - Se você não quer fazer sexo comigo, me deixe te ajudar. - ele pediu. 
- Por que quer tanto me ajudar? – perguntei, abrindo a porta do carro. 
- Porque você é bonita e merece ter sua lista completa. Você merece ser selvagem e se divertir na vida, nem que seja por um dia – falou, segurando a porta do carro para que eu não abrisse. - E eu posso te ajudar. - sugeriu novamente. 

- Eu não vou dar pra você. – falei, batendo o pé. 
- Tudo bem. – disse, rindo como se tivesse certeza de que eu fosse mudar de ideia. - Mas me deixa te levar a uma balada pelo menos? - perguntou. 
Olhei séria para ele, e, quando fui me virar para perguntar para a minha amiga qual sua opinião sobre isso tudo, a encontrei com os dois polegares no ar e depois batendo palminhas. 
- Espero não me arrepender disso. – falei, anotando meu número no celular do meu instrutor de paraquedismo. 

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