BELIEVE

LXXXIII / Jassy.

-Impossível aquela criatura medonha conseguiu quadro supremos da floresta negra, a nossa alcateia é forte, não com quadro supremos ainda mas da floresta negra. - falei querendo arrancar a cabeça daquela bruxa.

- Sí acontecer um ataque iremos precisa de apoio. - meu pai falou pondo a mão em meu ombro.

-Apoio de quem? do Dylan? Esquece , se ele nos ajudar vai ser pela Yara.

-Esquece o Dylan, pensa Jassy.

-Tó tentando mas toda vez que penso que a Millena vai nos atacar fico preocupado com a Yara e a gravidez dos meus filhos.  - falei esfregando o rosto de nervoso.

-Em relação a Yara...

-O que? - voltei a olhá-lo.

-Quando é que vai  oficializar a união de vocês?  - falou pondo as mãos no bolso do casaco.

-Está querendo disser...

-Casamento. Falou isso com ela?

-Nem passou pela minha cabeça. Era para eu ter feito isso a muito tempo... Ahrr!  preciso comprar um anel...

-Toma. - puxou algo do bolso. 

-Vai me dar dinheiro?!

-Não seu imbecil. - ri, acho que gosto quando meu pai me xinga. Ele puxou uma caixinha quadrada de veludo azul escuro apróximou ao corpo. - uma dica quando for  pedir a mão dela fala o sente no coração, fala o que sente de verdade por ela. - pois na minha mão a fechando.

-Valeu pai. - falei esboçando um sorriso.

-Cadê sua mãe?

-Acho que está na cozinha por que.

-Não de interessa. - ri vendo-o entrar, puis a caixinha no bolso da minha calça e entrei, vi a Yara olhando para cozinha. Como ela estava tão linda com aquele barrigão com as minhas duas vidas crescendo dentro dela.

-Que foi? - perguntei sentando ao seu lado quando virou para mim comendo a maçã.

-Nada. - falou. Seu olhar não saiu de mim seu sorriso apareceu. -O que houve?  Está tão sorridente.

-Nada só... Acho que já sei quem vai poder ser meu beta. - falei tentando mudar de assunto.

-Jura quem?

-Não posso contar pelo menos não agora só até vê-lo de novo. - levantei beijando seu pescoço e a sua barriga subindo para o quarto.  Assim que entrei no quarto comecei a procurar algo para por a caixinha com as alianças, vi em cima do criado mudo um sapatinho de tricô com certeza a minha mãe trouxe e deixou ali, puis a caixinha dentro do sapatinho o pondo de novo no meu pulso. Desci para sala porém quando cheguei na sala a vi na varanda com as mãos no rosto tentando enxergar algo.  - O que foi? - perguntei quando seu olhar parou em mim piscando as pálpebras.

-Nada. - ouvi um zunindo vindo.

UMA FLECHA! JASSY VAI ACERTÁ-LA!

Meu lobo gritou desesperadamente, de uma forma inexplicável peguei a flecha no ar a centímetros da garganta da Yara, quando ela virou se espantou com a flecha a centímetros dela, puis força na mão partindo a flecha ao meio,  olhei para onde a flecha veio e vi a Estela com um arco e flecha entre as árvores e os arbustos, se ela acertasse a Yara não iríamos saber de onde a flecha veio. Um ódio começou a subir pelo meu corpo.

Ela tem que pagar.

-Entra. - falei como se eu tivesse dado uma ordem.

-Jassy... - olhei para ela que se assustou com meu olhar.