Podia ser real...

Capítulo 8

Aperto os olhos, enquanto espero minha visão se adaptar a pouca luminosidade do bar.
Keith resolveu marcar esse encontro com as meninas, para se conhecerem melhor.
Passo meus olhos pelo bar, procurando elas. Vejo alguém acenando para mim, parece ser Kheit.
- Ei gente. - digo abraçando todas elas. - Desculpe o atraso.
- Vou pegar umas bebidas pra gente. - Laís se levanta e sai.
- E ai como foi lá? Com as fotos?- Jessica pergunta
- Foram ótimas.
Começo a relatar como foi a sessão de fotos, porém deixo de fora a parte do Stefan, não quero que elas façam um interrogatório.
E desse modo a conversa vai fluindo normalmente.
- Gente amanhã podíamos ir para a inauguracao da boate VPI.- diz Laís entregando as nossas bebidas. -Oque vocês acham?
- Por mim tudo bem. Mas a Liz, não vai poder ir.- diz Kheit olhando pra mim e continua a frase cantarolando. - Por que ela tem um encontro com o Stefan, que eu ainda nem conheço.
Pronto! O nosso encontro de amigas começou a ser um enterrogatorio da minha vida.
- Liz olha aquela banda tocando na tv - Keith me diz e viro o pescoço para olhar a televisão.
Quando volto a olhar para Laís e Jessica, elas estão vermelhas de tanto rir, enquanto Keith me diz:
- Eu não sabia que para tirar fotos tinha que levar um chupão.- Sinto meu rosto ganhar cor, enquanto as meninas caem na gargalhada.
Levo minhas mãos imediatamente para cobrir o meu pescoço. Elas começam a me perguntar " Oque você e o Stefan, andaram fazendo? ", " Hum! Safadinha." Lanço um olhar supricante para Kheit, e ela muda o rumo da conversa.
Conversamos mais um pouco, e aproximadamente duas horas depois resolvemos ir embora. Vou na frente e fico na porta olhando para as pessoas sentada nas mesas, enquanto espero as meninas que foram ao banheiro. Observo uma mulher jovem, alta de cabelos onduladas loira de pele branca, na sua frente mas, de costa pra mim, a um homem alto, musculoso... cabelos rebeldes... nossa!muito parecido com o Ste... espere ai! É o Stefan.
Nesse momento a garota loira, põe a mão em seu peito e fala algo com ele. Ela olha pra mim e em seguida lança um sorrisinho nervoso, parece falar algo entre os dentes. Stefan vira o rosto e nossos olhares se cruzam. Meu coração parece está sendo esmagado, ele ficou comigo hoje e a noite vai para os braços de outra? E eu aqui achando que ele era diferente. .. . Meus olhos se enchem de água, mas consigo controlar a emoção.
Saio antes que ele possa vim atrás de mim. As garotas me encontram no carro.
- Você está bem?-pergunta Kheit.-Você ficou estranha derrepente.
- Só estou um pouco cansada.- minto. Não olho para ela. -Vamos embora.
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Kheit, está na cozinha preparando o nosso almoço. Ela veio morar comigo depois que os nossos pais decidiram que seria melhor que nós morássemos juntas, que dividissemos as despesas. Os pais de Kheit, são ricos , mas isso não faz com que eles sejam pessoas ruins. Eles sempre me ajudaram e vive me dizendo " Você também é nossa filha. Kheit, ganhou uma irmã quando te conheceu". Meus pais não tem tanto dinheiro, mas sempre tentaram fazer o impossível pra mim. Sempre quando eu posso eu mando um pouco de dinheiro para eles, minha mãe diz que não devo me preocupar, mas eu devo isso a eles por tudo que fizeram por mim.
Eu estou aqui jogada na minha cama, olhando para o teto, vestida com um pijama rosa que me deixa com cara de uma adolescente de 15 anos. Ouço a música impossible com os fones de ouvidos que estão no volume máximo.
Kheit, aparece do nada do lado da minha cama parecendo está em choque.
- Oque foi que aconteceu Kheit? -pergunto.
- Tem um cara lindo de morrer parado no meio da sala, chamado Stefan, querendo falar com você. Nossa, Liz! Você demora arranjar um namorado mas, quando arruma.... ele é um deus grego.- diz Kheit, em um só fôlego levantando as mãos para o alto.
- Oque?- me levanto num segundo .- Eu não vou falar com ele...não depois do que vi ontem.-Kheit, arregala os olhos.
-Como assim você não vai conversar com aquele gato, Liz?
- Eu... simplesmente. ..não quero... .-respondo e faço sinal para Kheit sair. Ela fica sem entender nada.
Volto para cama e me deito de bruços com a cabeça enfiada no travesseiro. Meu coração está doendo, mas, é melhor eu acabar com isso logo, antes que eu me apegue ainda mais a ele, mas lá no fundo sei que já é tarde eu pensar assim por que eu ja o amo demais.
- Ei, por que você está chorando? - sinto as mãos de Stefan afastarem meus cabelos do rosto. Não acredito que Kheit deixou ele entrar no meu quarto, eu vou mata- lá por isso. Dou um pulo na cama e me sento com as costa apoida na cabeceira.
- Eu não estou chorando.- enxugo as lágrimas que caem lentamente dos meus olhos.- É só um cisco.- disfarço.
- Sei. - ele finge acreditar.
- Oque você veio fazer aqui?- depois de ter certeza que não vou mais chorar ergo o rosto em sua direção. Ele está tão diferente, está com uma roupa mais despojada, camisa, bermuda e tênis. Ele está tão bonito...gostoso. Se concentra, Liz, falo pra mim mesma.
- Vim ver como você está.- ele se senta na beirada da cama.- Você ficou estranha comigo depois da sessão de fotos. No bar quando você me viu saiu correndo, parecia estar fugindo de mim.- ele semicerra os olhos. - Fui atras de você mas, ja tinha vindo embora e já estava tarde o bastante para eu vim aqui. Fiquei preocupado. - ele passa a mão pelos cabelos.
- Preocupado?- ergo uma sobrancelha. - Você não parecia preocupado bebendo com aquela.... garota. Deu para perceber o quão intimos vocês são.-fico surpresa quando vejo que estou tendo um ataque de ciúmes. Encaro minhas próprias mãos. Respiro fundo e contínuo - Sabe Stefan, você pode ficar com quem você quiser é só fazer o favor de terminar comigo primeiro para eu não ficar fazendo papel de idiota. - tento controlar a emoção na minha voz mas, ela sai trêmula.
- Então esse é o problema? -ele começa a rir. Stefan , chega mais perto, pega minha mão, tento puxa-la mas ele é forte, ele começa a acariciar os nós dos meus dedos - A garota que você viu é Alexa minha prima, e é noiva do meu melhor amigo Taylor.- sinto aliviada ao ouvir isso. Stefan continua. - Você nos viu no momento em que Taylor foi buscar bebidas.- ele dá uma pausa. - Estava falando de você para ela.
De mim? Fico um pouco curiosa.
- Sobre oque exatamente vocês conversaram sobre mim?
- Contei a ela como nos conhecemos... .- ele respira fundo. - Elizabeth, por que você está agindo dessa maneira comigo?
- Dessa maneira como? Não estou entendendo Stefan.
- Eu vejo que quer ficar comigo mas, ao mesmo tempo sinto que você está com medo de alguma coisa, esta se sentindo insegura... qual é o problema?
Vejo que a conversa está tomando outro rumo. Me afasto um pouco dele e começo a encarar os meus dedos.
- Você não confia em mim? - olho pra ele de imediato. Stefan pega uma mecha do meu cabelo e coloca atrás da orelha, parece notar o chupão em meu pescoço, que ele fez no dia anterior, e passa o poligar em cima.
- Eu confio. - um nó está se formando em minha garganta.
- Então me fale qual é o problema, de que você tem medo?- insisti. Ele tira os sapatos e se senta ao meu lado.
- Eu gosto de estar com você, eu quero ficar com você,mas tenho medo... . - começo a chorar.
Ele se aproxima de mim e me abraça, me passando confiança.
Não quero tocar nesse assunto, mas eu preciso que ele me entenda.
- Stefan, a um tempo atrás eu conheci um cara, aparentemente parecia ser uma pessoa boa, mas.... eu me enganei. - dou uma pausa e as lembranças vão surgindo em minha mente. - Ele queria que eu me entregasse a ele, mas para mim ainda não era o momento certo. Ele não dizia nada mas, no fundo sabia que estava irritado comigo.- as lágrimas vão saindo sem parar. Stefan, continua a me observar com atenção.- Uma noite fomos para uma festa. Ele bebia muito então decidi deixar ele e ir embora sozinha. Mas, ele veio atrás de mim e ... - já estou falando entre os soluços.
- Não precisa dizer mais nada. - Stefan, passa os braços em minha volta e me aninha em seu colo. Ele me abraça apertado.- Eu sinto muito, sinto muito mesmo.- diz beijando o alto da minha cabeça.
- Ele me forçou... foi horrível, Stefan.
-Shiii... .- ele me acaria.
- Precisei de um acompanhamento de um psicólogo.- tento controlar o choro. - Depois disso nunca mais o vi.
- Ele não foi preso? -pergunta
- Pra mim já não fazia diferença, o estrago ja tinha sido feito.
- Canalha. Olha pra mim. - ele segura meu rosto em suas mãos.-Esquece isso, já passou. Eu vou cuidar de você, eu prometo.- ele me dá um beijo. Ele fica comigo até que eu parar de chorar, o que demorou um pouco, mas sua presença me alivia.
Stefan, vai embora logo em seguida.
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Kheit, me ajuda a aprender apenas um lado cabelo.
- Pronto!- ela se afasta para me ver melhor.- Você está linda amiga!- diz fazendo cara de espanto.
Meu vestido é preto com decote discreto, não muito curto um palmo acima do joelho, fica bem desenhado em meu corpo . A maquiagem está bem leve. Os sapatos são nudez, Kheit disse que essa cor faria que minhas pernas ficassem mais compridas , e ai de mim se não a obedece-se. A campainha toca.
- Deve ser ele.- digo tentando manter a calma. Kheit, vai atender a porta dando pulinhos de alegria. Enquanto isso coloco os brincos de pérolas que Kheit havia me dado de presente quando chegou de viagem. Ando de um lado para o outro ansiosa com o nosso primeiro encontro. Kheit ponta a cabeça na porta.
- Liz, tem alguém esperando por você.
-Estou um pouco nervosa Kheit. -Ela entra e segura minha mão.
- Vai dar tudo certo. - em seguida me abraça.
- Obrigada por tudo. -digo.
Stefan, está me esperando com um buquê de rosas vermelhas.
- São para você. - diz me entregando o buquê. Me sinto uma boba apaixonada.
- Obrigada.- pego as rosas e toco as pétalas, parecem aveluadas.
- Linda.
- Realmente são lindas, eu amei Stefan.- demoro um pouco pra notar que ele está olhando diretamente para mim, e possivelmente se referindo a mim .- Você também está um gato.- mordo os lábios. Ele inclina meu queixo e me dá um beijo.
- Vamos?- afirmo que sim com a cabeça.
- Tchau Kheit.
- Até mais tarde.- ela acena com as mãos.
Stefan desliza a mão por minha cintura parando no quadril.
- Acho que não irei devolver ela essa noite.- ele diz olhando para mim e depois para Kheit. Não sei bem o por que mas, isso me faz sentir um frio na barriga.
- Então... divirtam-se. - responde Kheit.
Entramos no carro e seguimos.
- Posso?- aponto o dedo para o cd play.
- Claro. Eu nem sei qual foi a ultima vez em que ouvi música.
- Sério? Eu amo ouvir música.- ele repuxa os lábios num sorriso.- Elas me relaxam. - aperto o play e a música Lukas Graham 7 years começa a tocar. Encosto a cabeça no acento.- Elas me fazem pensar.
- Pensar em que exatamente?- ele me lança um olhar que me faz corar.
- Em momentos bons, tipo.. está com você é um momento bom. - ele sorrir e pega a minha mão que está sob minha coxa e dá um beijo nas costa dela.
Não demora muito e já estamos em frente ao restaurante. Stefan, segura firme minha mão e caminhamos até a entrada. Um garçom muito gentil vem nos atender, ele nos leva até a nossa mesa. Enguanto Stefan, faz o pedido eu olho em volta. Toalhas brancas nas mesas, taças de cristais, arranjos de tulipas nos cantos da sala, pessoas muito bem vestidas conversando bem baixinho, uma música bem suave, que não reconheço, toca ao fundo. Por um momento me sinto encomodada de estar num lugar tão chique, é quando vejo que Stefan está me olhando. Começo a piscar os olhos varias vezes.
- Lugar bonito. - digo
- É o meu preferido.
- Então você vem sempre aqui? - ele começa a bater os dedos de leve na mesa.
- Só quando tenho companhia.-
isso me faz recuar, quem será que ele ja trouxe aqui? Uma ex namorada? Acho que ele percebe minha expressão.
- Quando não quero negociar na impresa, trago os sócios para almoçar aqui.- ergo uma sobrancelha, ele parece ter lido meus pensamentos. O garçom chega e nos serve duas taças de champanhe.
Stefan chega mais para perto de mim, me da um beijo e diz.
- Um brinde ao nosso primeiro encontro.- dou um sorriso e encosto a minha taça na dele.
Tomo um gole do champanhe, saboreio cada bolinha que se desfaz em minha boca. É delicioso.
O garçom serve nossa comida " pierogi" é um prato polonês. Nunca tinha esperimentado. Coloco um pedaço na boca e o sabor é surpreendente.
- Qual os seus sonhos?- sou pega de surpresa quando Stefan me faz essa pergunta.
- Meus sonhos? - penso um pouco, já terminei a faculdade, tenho um bom serviço, então. .. .- Bom, no momento eu só quero ser feliz.
- Conquistas?
- Chegar aonde estou.- ele presta atenção em cada palavra que sai da minha boca.
- Um medo?
- Perde as pessoas que eu amo.
- Perca?
Isso me faz lembrar da minha infância.
- Minha avó,ela morreu quando eu ainda era criança. Minha mãe vive dizendo que eu era o xodó dela.- não quero chorar com as recordações. Volto a olhar pra ele.- Agora é a sua vez de me responder.
Stefan, toma mais um gole do champanhe, mal se quer toca na comida.
- Minha prioridade era chegar aonde estou, agora que ja consegui só penso em viver um dia de cada vez.- ele ergue uma sobrancelha.
Stefan, não para de me olhar em nenhum momento, isso me faz perder o apetite. Resolvo jogar com ele e devolvo meu olhar.
- É difícil vivermos o hoje e nem seguer por um minuto deixar de pensar no amanhã.
- Não quando já se tem tudo.
- E você acha que já tem de tudo?-retruco. Ele apenas repuxa os lábios num sorriso sarcástico.
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Stefan estaciona o carro na garagem do predio onde mora e desliga o motor. Eu olho pra ele e ele olha pra mim com os olhos brilhantes e ardentes isso me faz lembrar do que ele disse " acho que não irei devolver ela essa noite " fico tensa.
- Então...- limpo a garganta e começo a bater os dedos na coxa.- Você mora em qual andar?
- Na cobertura.- ele abre a porta e sai, dar a volta no carro e abre a porta para mim.
-Venha.- ele me estende a mão e seguro a mão dele.
Vamos para o elevador, quando as portas se fecham a tensão começa a surgir entre nós. Stefan solta minha mão e se posiciona do meu lado virado para mim. Tento fingir não ver o seu olhar constante mas acabo me rendendo. Viro-me de frente pra ele e levanto o rosto para encara-lo.
-Por que você faz isso? -pergunto
-Oque?- ele pegunta de mansinho - Me olha desse jeito.- suspiro fundo.-É tão... intimidador.
Ele da um sorriso e diz.
- Você não gosta que eu te olhe assim?- fico muda ...nossa... ele me pegou agora. Minhas bochechas coram, mordo os lábios e encaro o botão da sua camisa.
As portas do elevador se abrem. Atravessamos o ralls, tem dois quadros pintados com alguns ricos na horizontal outros na vertical, não entendo muito como as pessoas dão caros por uns rabisco, isso não é muito a minha praia. Stefan, tira as chaves do bolso e abre a porta. Seu apartamento é enorme, entro primeiro, ele entra e fecha a porta. Reparo o ambiente ao meu redor, estamos no que se parece a sala, possuí um sofá bem luxuoso. Stefan passa por mim e entra em um corredor, ele vira o rosto sobre os ombros e diz :
- Fique a vontade para bisbilhotar- ele dá aquele sorriso que me encanta- Vou buscar uma bebida.
Não quero invadir a privacidade de Stefan, mas a curiosidade me vence ao ver algumas fotos em uma mesinha no canto da sala. Caminho até lá, há uma foto de Stefan ao lado de um casal mais velho, que eu concluo ser seus pais pelas semelhanças. Em outra foto ele está com várias pessoas, acho que são seus amigos. A terceira foto porém é a que me chama mais atenção, é um homem fazendo snowboarding
Sinto uma mão em minha cintura, levo um pequeno susto e me viro, me deparando com o dono dos meus pensamentos.
- Stefan!- digo com a mão sobre o peito, ele solta uma risadinha- Ah.. é você nesta foto?
Aponto para a terceira foto. Ele analisa e diz:
- Amo praticar esportes na neve.
Noto que ele tirou o paletó, a manga de sua camisa está arregaçada e para fora da calça , lindo. Ele tem uma incrível habilidade de ficar cada vez mais lindo.... e gostoso! Os primeiros botões da sua camisa está aberta, me dando a linda visão de seu peito nu. Fico encarando essa área, e Stefan pigarrea, percebo que fui pega em flagra e coro.
- Eu separei um dos meus vinhos preferidos, venha! Eu deixei na cozinha.
Ele pega na minha mão e me conduz até a sua cozinha. Me entrega o vinho e eu o bebo. Olho ao redor e vejo uma janela.
- Aqui deve ter uma vista linda de Seattle.
Ele não me responde, se aproxima de mim e me puxa para as escadas. Vamos para o segundo andar.
- Este é o meu quarto.- neste momento sinto borboletas no estômago. Seu quarto é aconchegante. As paredes, os móveis são brancos, a cama é imensa não tem cabeceira . Stefan, abre a porta de vidro que dá pra uma varanda e faz sinal com as mão para eu passar.
- Nossa, Stefan! Que lindo!- fico emocionada ao ver a cidade de Seattle. As luzes ficam pequenas quando se ver de uma certa altura, parecem estrelas.- Acho que estou vendo o céu de cabeça para baixo.- dou um sorriso.
-Eu não acho lindo.- olho para ele decidida a perguntar o "por que" mas ele continua.- Não com você aqui.- Stefan se abaixa e me beija, com a mão na minha cintura ele me pressiona contra seu peito. Ele vai me conduzindo para o quarto sem parar o nosso beijo.
Me sinto confiante com ele, sem medo algum. A vontade de te- lo vai crescendo dentro de mim. Toco seu cabelo macio e começo puxa-lo levemente. Ele se afasta um pouco e acaricia meu rosto, me avaliando por um momento.
- Você quer?- ele me pergunta com um jeito meigo. Eu levo minhas mãos ao seu rosto e o toco levemente, fico na ponta dos pés e lhe dou um beijo e Stefan, retribui puxando e mordendo de leve meu lábio inferior. Ele desabotoa sua camisa e a joga no chão, passo os dedos por seus músculos posso sentir suas veias agitadas, ele é muito forte e isso me deixa bem excitada. Em seguida desabotoa a calça mas, não tira-a. Ele roça o nariz no meu pescoço e eu enrubeço. Suas mãos deslizam até a bainha do vestido, depois ele as colocas por debaixo do tecido e vai subindo acariciando minhas coxas, sinto o sangue palpitando em minhas veias, mimha respiração começa a ficar acelerada.
Stefan, tira os sapatos. Eu me apoio em seu ombro e esfrego os pés, meus sapatos caem fazendo um leve barulho. Ele recua e me olha seguro serrando um pouco a mandíbula, fico aqui parada sem conseguir tirar os olhos dele,depois ele vai andando até a uma escrivaninha e liga o notebook, Flashlight de Jessie J começa a tocar. Ele se aproxima, me puxa para seu braços e diz.
- Prometo fazer nada que você não queira. -começamos a nos beijar, ele puxa devagar o ziper e meu vestido deliza sobre meu corpo e cai no chão. Ele me levanta rapidamente encaixando minhas pernas em sua cintura, solto um gemido. Ele me deita na cama enquanto sua mão desce pela coluna até a cintura e para na minha bunda apertando- a delicadamente. Mal consigo manter minha respiração. Stefan morde meu pescoço, depois desce devagarinho passando a língua entre meus seios até parar em meu umbigo. Contínuo com as mãos em seu cabelo, puxu-o mais fortes quando ele desce mais para baixo e passa a ponta do nariz na borda da calcinha. Meu corpo começa a se movimentar, estou muito agitada. Stefan, me senta em seu colo passando as mãos por toda a minhas costa, desabotoa meu sutiã e o arranca, suspiro varias vezes em sua boca, o desejo dentro de mim é incontrolável.
Estou completamente entregue.