Podia ser real...

CAPÍTULO 2

Um clarão está me atrapalhando dormi. Pisco os olhos varias vezes e percebo que já são 8:00 da manhã. Acabei adormecendo sem ver. Levanto-me e olho pela janela , não está chovendo. Tomo meu café e decido ir para a academia. Na volta, venho caminhando, observando todas as vitrines de roupas, tenho que renovar meu quarda-roupa, mais me lembro que eu não ando saindo muito.
Chego em casa e vou para cozinha fazer um lanche. Vejo umas fotos de Kheit e eu pregadas na geladeira. Sinto sua falta. Kheit é minha melhor amiga, a uma semana que não a vejo, ela tirou férias do serviço e decidiu visitar seus pais em Phoenix.
O dia passa rápido.

Hoje em pleno domingo não sei oque fazer, sem Kheit, tudo fica chato, pois é com ela que eu sempre me divirto. Pego o celular e resolvo ligar pra minha mãe.
- Alô! Mãe...
-Oi filha! Que saudades! Como você está? Conseguiu o emprego? -pergunta minha mãe parecendo uma tagarela.
- Estou ótima mãe. Também estou com saudades. E... sim também consegui o emprego.
- Que bom filha, sempre fico
aqui torcendo por você.
- Como estão o papai e meus irmãos?
- Estão todos ótimos. Eles lhe mandaram um abraço.
-Diga a eles que estou com saudades. Agora tenho que desligar, mãe. Te amo.
-Também te amo, filha.

Até que fim já é segunda-feira , coloco um vestido cor de rosa realçando meus cabelos escuro. Olho ni relógio e ja são 7:25, tenho que está ni serviço as 8:00. Pego minha bolsa e saio em busca de um taxi.
Estou em pé em frente a agência e no fundo sinto uma pontada de esperança de ver o Stefan, as vezes, ele ainda apareça aqui.
Dentro do elevador fico recordando do dia em vi Stefan pela primeira vez e começo a sorrir comigo mesma. Chego em minha mesa e começo a organizar minhas coisas, em poucos minutos a senhora Jhones entra e me entrega vários papéis.
-Bom dia Elizabeth! -diz com um beli sorriso no rosto.- Quero que você organize essas papeladas até o fim do dia, preciso saber quantos iremos lucrar e gastar com os comercias dessa semana.
- Bom dia, senhora Jhones... pode deixar comigo. -respondo.
São tantos números, tantas contas que tenho que fazer que guando percebo já está na hora do almoço.
Na lanchonete da agência pego um lanche e sento-me a uma mesa me separada das outras. Varias pessoas entram, e mesmo sabendo que não vou ve-lo olho em direção a elas com um pouco de esperança dele aparecer. Mais nada dele. Me distraio observando os pequenos detales do jasmim em minha mesa.
- Oi! Posso me sentar com você?
Encrino a cabeça para ver quem é. De camisa branca realçando seus lindos olhos e de cabelos rebeldes e sex, aqui está ele, Stefan Meraz.
- Claro!- respondo me sentindo feito uma criança quando ganha um brinquedinho novo.- Vou adorar ter a sua compania.
- Você esteve triste hoje o dia inteiro. Porquê?- pergunta ele arrastando cadeira.
-Eu triste?-eu não tenho coragem de admiti que estava com medo de não ve-lo de novo. Não estou triste.-continuo.Pelo contrário, estou muito feliz.-ele ainda continua me encarando com as expressão série.
- Você disse que me viu hoje?-pergunto curiosa.
-Sim, quando você chegou eu já estava aqui,vi você entrando no elevador.
- Então, você trabalha aqui.
- Sim.Sou assistente da senhora Jhones, um faz tudo vamos dizer assim.
Fico feliz em ouvir isso, significa que vou ve-lo todos os dias.Ele chega mais perto de mim, posso sentir o calor do seu corpo.
-Estou muito feliz por você conseguir o emprego.-continua ele olhando bem no fundo dos meus olhos.-Pensei que nunca mais fosse te ver.
-Eu também.- admito corando. Então nós dois começamos a sorrir ao mesmo tempo e ele pega a minha mão e começa a brincar com meus dedos.
Tenho tanto desejo de beijar sua boca.Eu quero saber mais sobre ele, sobre o homem que tanto me afeta,com a testa franzida ele pergunta.
- Oque você está pensando?
-Onde você fica que eu não te vejo na agência?
- Eu tenho minha própria sala no terceiro andar, mas às vezes fico mais fora do que dentro dela eu costumo andar agência toda organizando algo amando da senhora Jhones, também represento ela em reuniões fora.- fico adimirada com tanta confiança.-Senhora Jhones é amiga de infância de minha mãe, ela me conhece desde pequeno.
Por um momento fico excitada com seu olhar constante e sinto uma dor gostosa lá no fundo e isso me faz cruzar as pernas. Ao lado dele o tempo passa tão rápido que até me esqueço que tenho que trabalhar.
-Tenho que voltar ao trabalho... Infelizmente.
- Eu também.-diz ele passando a mão pelo cabelo parecendo preocupado.
-Ainda vou te ver hoje?- pergunto com medo da resposta ser não. -seus lábios se repuxam ligeiramente num sorriso irônico.
- Claro que vai...
- Então... até mais tarde.
Ele acaricia a minha mão e solta, eu me levanto e saio, no meio do caminho olho para trás e ele está me observando e nós dois sorrirmos um para o outro.
O dia na agência passa rápido estou agitada, não sei se é com os números na minha frente ou com  empolgação que estou sentindo ao saber que vou ve-lo outra vez.
-Aqui estão os relatórios que me pediu.-digo entregando os relatórios para a senhora  Jhones,  em sua sala.
-Obrigada.-ela disse enquanto abre as pastas e dá uma conferida.- Você já está indo?
-Sim,mas a senhora ainda quer que eu faça mais alguma coisa?-pergunto querendo que sua resposta seja um NÃO, pois só iria me fazer perder tempo ao lado do Stefan. Quero sair daqui correndo feito uma louca  para encontra-lo.
- Não... até amanhã.-diz sorrindo.-Elizabeth!-a senhora Jhones,  me chama enquanto abro a porta.- Preciso  de você sexta para uns ensaios fotográficos.
- Por  mim tudo bem. De  que se trata os ensaios?
-De lingeries.
- De lingeries?- pergunto  engasgada. A senhora Jhones   me encara confusa.
-Porquê?Algum  problema?
- Não.- digo forçando um sorriso. Eu amo tirar fotos, mais com lingeries... é muito intimo.Não  vou me preocupar com isso agora,  pego minha bolsa e saio correndo daqui. Estou  parada em frente à agência em meio a multidão procurando Stefan.
- Procurando alguém?- olho para traz. Seu rosto deslumbrante é  simpático,  um leve sorriso nos lábios impecáveis,mas os olhos são penetrantes.
-Não.-sinto que estou com o rosto em chamas por ser flagrada procurando por ele.-Quero dizer... estava te procurando, você disse que nois nos viríamos. -É eu disse. Você quer uma carona para casa?
- Sim.- digo sem pensar duas vezes é como se as palavras saíssem da minha boca por conta própria.