capítulo 4

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-Oi.- ele diz calmamente andando em minha direção. Sinto um frio na barriga só de pensar que estamos sozinhos numa s
ala com as portas trancadas.
- Oi.
-Você ficou me evitando hoje o dia inteiro.- ele está se aproximando de mim, dou uns dois passos pra trás para me apoiar na parede,pois estou com as pernas bambas. Me pergunto como ele consegue me afetar tanto sem sequer me tocar.
- Eu queria saber o por que, Elizabeth.- ele está parado em minha frente, bem próximo de mim de modo que eu fique presa entre a parede e ele. Por ele ser bem mais alto que eu, ergo a cabeça para olhar em seus olhos, nossa! Seu olhar é ardentes e penetrantes.
-Stefan, você. ..- tenho que falar tudo oque sinto.- Você me magoou. Primeiro, você quer me beijar e somos interrompidos pelo seu celular, depois você me ignora. Sabe... se a sua vida pessoal não anda bem, ok, mas...não precisava descontar em mim.
- Isso não vai acontecer de novo. - ele diz depois de alguns segundos em silêncio. Ele tira uma mão do bolso e acaricia meu rosto indo em direção a minha boca passando o polegar por várias vezes em meus lábios.- Eu quero você Elizabeth. - meu coração está a mil. Lembro a mim mesma que tenho que respirar.
- Eu também te quero muito Stefan.- digo ofegante.
Ele segura firme o meu rosto e me beija, eu levanto os braços para me apoiar em seus ombros. Coloco as mãos em seus cabelos e começo a puxar - los com força na medida em que ele modisca meus lábios. Sua outra mão desliza ao redor de minha cintura e me puxa com força contra seu corpo, sinto sua enorme ereção pressionando minha barriga, fazendo - me soltar um gemido em sua boca. Sinto o prazer subir pelo meu corpo e um calor enorme entre minhas pernas, estou bastante excitada. Minha nossa, ninguém nunca me beijou desse jeito. Stefan vai modiscando meu pescoço até minha orelha provocando arrepios em meu corpo inteiro.
- Venha, vamos sair daqui. - ele fala baixinho em meu ouvido, me concentro em sua respiração, isso é tão excitante. Abro os olhos e ele está me avaliando, eu balanço a cabeça concordando com oque ele disse. No momento não consigo disser nada, ainda estou controlando minha respiração. Eu queria ficar aqui sozinha com ele pra ver até aonde que isso ia dar, mas sexo no primeiro dia juntos não é uma grande ideia. Ele pega minha mão e com a outra ele segura a chave da porta.
-Stefan, por que você trancou a porta?
-Do jeito em que você andou me evitando hoje, pensei que sairia correndo da sala ao me ver.- diz dando de ombros.
- É. Faz sentido.- digo contendo um sorriso.

Entramos numa sorveteria, Stefan ainda continua segurando minha mão com muita firmeza. Nos sentamos numa mesa mais próxima da janela de vidros transparente aonde posso enxergar as pessoas se movimentando de um lado para o outro na calçada. Aqui dentro vejo vários familias se divertindo com seus filhos, também à um casal de namorados sentados a nossa frente, da para notar em seus sorrisos o quanto estão apaixonados. Eu nunca tive um namorado de verdade que me dissese Eu te amo. Já tive umas paqueras que nunca deram certo, eu quero um amor de verdade, e os pouco caras com quem já fiquei só eram afim de diversão e eu não sou esse tipo de garota que eles querem. Meus pensamentos são afastados quando Stefan arrasta a cadeira para ficar mais próximo de mim.
- Oque você tem feito nos últimos dias?- ele pergunta fazendo um sinal para a garçonete e depois volta a olhar para mim.
- Fiquei a maior parte do tempo em casa. Sem Kheit por perto os meus dias ficam sem graça.- digo levantando o olhar para ele. -E você oque tem feito?
-No fim de semana fui visitar meus pais em Vancouver.- ele diz passando a mão no queixo. Reparo em sua boca, é bem desenhada, seus lábios são grossos, eu quero beijo-ló de novo. Mordo os lábio com esse pensamento.
- Me fale de você.- ele fica meio surpreso.
A garçonete chega, ela é magra, alta, bonita e sensual. Ela nem olha para mim, está encarada no Stefan, com cara que tem a oferecer algo a mais além de um sorvete. Sinto uma pontada de ciúmes.
- Já escolheram os sabores?- ela pergunta. Passando a língua nos lábios. Fico perplexa com isso, como ela é oferecida.
- Ela vai escolher.- ele diz gesticulando com as mãos para mim, sem desviar seus lindos olhos de mim.
A garçonete oferecida olha para mim com uma cara azeda.
-Morango com cobertura de chocolate, por favor.- olho para o Stefan.- Você não vai querer.
-Não.
-Tem certeza que não vai querer nada?- a garçonete oferecida diz colocando a mão no ombro do Stefan. Eu estreito os olhos, que filha da puta.
Stefan, está nervoso. É a segunda vez que o vejo assim, a primeira vez foi... nao quero me recordar daquela noite horrivel, o momento entre nós está maravilhoso para me recordar do passado. Ele pega com firmeza a mão dela por cima de seu ambro e olha para garçonete oferecida.
-Eu ja disse que não quero nada. E se você falar mais alguma coisa vou chamar o gerente, garanto que ele vai fazer você calar sua boca para o resto da vida.- ele solta a mão dela- Agora vá.
Eu olho para ela levantando uma sobrancelha, e dou um sorriso torto. Seu rosto está em chamas, ela sai dali as presas. Stefan passa a mão pelo cabelo estressado.
-Me fale de você.- digo querendo trazer ele de volta pra mim.
-Oque você quer saber?
- Eu quero saber de tudo.- repito as mesmas palavras que ele disse para mim dentro do carro quando ele queria saber de mim. Consigo que ele de um sorriso torto, o meu sorriso predileto.
- Bom... com já disse meus pais moram em Vancouver, tenho um irmão chamado Peter, ele é advogado e mora com meus pais. Sou formado em administração. Trabalho com a Sra. Jhones a bastante tempo. - ele da uma pausa, parece se lembrar de algo.- Ela é como se fosse uma mãe para mim.- ele continua.- Ela disse que futuramente vai deixar empresa por minha conta, que sou a única pessoa que ela confia. Stefan, parece ser um cara responsável e focado no que quer. Um garçom com cabelos grisalhos me entrega meu sorvete. A garçonete oferecida não teve coragem de voltar a nossa mesa, eu também me sentiria envergonhada se alguém dissese para mim oque Stefan respondeu a ela, mas ela merecia ouvir aquilo.
- Você quer saber de mais alguma coisa?- ele me pergunta enguanto experimento o sorvete.
Quero saber a sua idade, ele parece ser novo, mas pelo modo que fala, com tanta firmeza e com muita experiência, faz com que ele seje um pouco mais velho.
-Quantos anos você tem?- pergunto encarando-o, mas fico com um pouco de cisma com medo de que ele leve a pergunta a mal.
-Vinte e nove e.... meio. -ele franze a testa.- Por que?
Ele não é tão velho assim, eu tenho vinte e três, são só seis anos e meio de diferença. E antes que possa responder, ele pega uma mecha de cabelo que está no meu rosto e coloca atrás de minha orelha.
- Você acha que eu tenho cara de lobo mal?- ele da uma risadinha e isso faz eu ficar aliviada e acabo rindo junto com ele.
- Não, você não tem cara de lobo mal. Foi só curiosidade.
-Sabe.- ele fala ao mesmo tempo que passa seus dedos em meu pescoço. Seu olhos estão escuros agora.- As vezes me dá vontade de ser um lodo mal e te levar comigo, só eu e você.- ele fala ao pé do meu ouvido, eu enrobeco e coro ao mesmo tempo. Começo a olhar minhas próprias mãos, não consigo olhar para ele pois sei que ele me observa. Ele vira meu rosto indo de encontro ao seu.
-Por que você reage desta forma quando está comigo? - ele pergunta juntando as sobrancelhas formando um v no meu delas.
- Assim como?- tento agir naturalmente, mas não consigo.
- Você...- ele fala abrindo um sorriso mostrando seus dentes perfeito. - Cora parecendo está com vergonha.
-E que...- como ele queria que eu reagisse, depois dele falar isso comigo? - Você as vezes me intimida.- digo torcendo a boca para o lado.
-Sério? - ele fala dando um sorriso malicioso.- Então acho que vou entimida -la um pouco mais.- Ele se aproxima e me da um beijo.

Estamos indo para minha casa. Stefan, está consentrado no volante, então posso observa-ló um pouco. Ele está com uma camisa apertada fazendo com que seus músculos realce ainda mais. Precisaria de varios anos de academia para ter um corpo desse. Seus cabelos estão bagunçando deixando ele ainda mais gostoso, seu nariz é reto, sua boca é perfeita e... trabalha muito bem quando vem ao encontro da minha. Eu diria que ele é o cara perfeito. Balanço a cabeça e olho para frente mordendo o lábio inferior para conter um sorriso.
Ele estaciona o carro em frente a minha casa.
-O convite para entrar aida está de pé? -ele pergunta mudando de posição e ficando de lado para mim.
Afirmo com a cabeça olhando em seus olhos.
Stefan,está parado na sala olhando alguns quadros com fotos minha e de Kheit que estão numa mesa de centro.
-Então essa é sua amiga?-ele pergunta com o quadro nas mãos.
-Sim. Essa foto foi tirada quando fomos para casa dos pais dela.-observo ele colocar a foto no lugar e em seguida olha para mim.- Você quer bebe alguma coisa?-pergunto.
Ele me olha de baixo para cima e da um sorriso malicioso. Sinto a mesma sensação que senti quando ele me beijou na agência.
-Não.- ele responde se aproximando de mim e colocando suas mãos na minha cintura apertando-me contra seu corpo. Encacho meus dedos em seu cabelo e nos beijamos por um longo tempo. Tenho vontade de ficar assim para sempre. Ele para e segura minhas mãos.
- Tenho que ir. Amanhã terei que viajar a negócio para Phoenix,e preciso levantar cedo.- lembro que a senhora Jhones me pediu para comprar uma passagem para Phoenix. Ficarei uns dias sem vê -lo...isso vai ser ruim.
-Você vai demorar voltar?
-Ficarei só três dias fora.-?,para mim parece uma eternidade.
Vamos juntos até a porta.
-Se cuida.-ele diz ao me dar um beijo.
- Você também.- digo e ele sai.
De uma coisa eu tenho certeza, eu estou completamente apaixonada por Stefan Meraz.

Podia ser real...Onde histórias criam vida. Descubra agora