As filhas de Lucifer

Capítulo 13

POV Dean

Acordo em meio as gritarias de Castiel:
- DEEAAAN, SAAAAAM, LUCYYY, EVAAAA! ACORDEM POR FAVOR! TEMOS UM PROBLEMA!
- Oque aconteceu, Cass? - Pergunto saindo do quarto, percebo que todos repetiram o mesmo ato.
- Venham comigo. - Cass diz, indo em direção ao porão. - Vejam, ela fugiu.
- Porra! Como que ela fugiu? - Eu pergunto, irado e preocupado. Lana está vulnerável fora daqui. Lúcifer e Crowley podem entrontrá-la e... Eu nao quero nem pensar nas possibilidades. Vou para o meu quarto e visto minhas roupas, vejo que Lucy está na porta:
- Com licença.
- Entre. Oque você quer? Vamos, tira esse pijama de bolinha e vamos atrás da sua irmã.
- Já passou pela sua cabeça que ela não quer ser achada, Dean? - Lucy diz e eu olho bem nos olhos dela e digo:
- Eu não quero saber oque ela quer, Lucy. Oque eu quero é protegê-la dos demônios e dos anjos. Porque ela morta causaria muito estrago, mas nas mãos dos demônios ela causaria muito mais. Ainda mais nas mãos do seu querido pai. Não quero um segundo Armagedom.
- Entendi. - Lucy diz saindo e parando na porta e diz: - Cuidado com oque você sente, Dean. Você pode se importar demais com a Lana, criar um sentimento por ela e se jogar de cabeça sem saber que ela não é cascata, e sim abismo.
Eu me aproximo de Lucy e digo:
- Não me importo com ela, e sim com suas ações. Não to nessa por causa dela, ou você, ou até mesmo Eva. Eu to nessa por causa de inocentes que podem estar em fogo cruzado. Você mesmo viu ontem. Talvez a próxima vítima pode ser meu irmão, e eu estando aqui, posso protegê-lo.
- Não vou deixar nada acontecer com seu irmão ou com você. Você pode não nos proteger porque se importa, mas eu coonsidero vocês e Castiel como da família.
Eu olho para Lucy que sai do quarto fechando a porta e penso: como as duas podem ser gêmeas idênticas, mas tão diferentes?
Saio do meu quarto com minha pistola e vejo que só Castiel e Eva estão prontos.
- Samm? Você não vem? - pergunto ao meu irmão.
- Não, prefiro ficar aqui. - Sam me puxa para um canto do Bunker e diz baixo: - Vai que Lucy entra no Novium, ela precisa de alguém aqui para evitar que vítimas sejam mortas. Igual aconteceu com Lana.
- Você tá louco de ficar aqui sozinho com uma Nefilim? Ainda mais a Lucy que já tem uma fama de descontrolada. Você não vai ficar aqui sozinho! Eu e Cass ficaremos, Eva que se vire para achar Lana.
- Não, Dean. Eu dou conta, eu sei que ela não faria nada comigo. E outra, Castiel me deu uma poção feita com sangue de Lúcifer, isso pode acalmá-la e controlá-la. Lana é o problema nesse momento.
- Você tem certeza? - Pergunto preocupado com a idéia suicida de meu irmão.
- Não, mas temos outra escolha? O mundo pode acabar se virarmos as costas e será nossa culpa.
- Tudo bem, qualquer coisa não exite em correr. Não dá de herói não, ein! - Eu digo indo ao encontro de Cass e Eva.
- Vamos? - Eva diz, pegando uma espada que tinha uma pedra vermelha.
- Isso é... Rubi? - Pergunto olhando para a pedra.
- Sim, essa é a antiga espada de Lana e a única coisa que pode a atrasar.
- Ela é bem requintada. - Eu digo, subindo as escadas para sair do Bunker.
- Você não faz idéia.
Saio do Bunker e despeço de meu irmão e Lucy.

POV Sam

Após ver meu irmão sair pela porta do Bunker, vou em direção à Lucy, que fita o chão.
- Aconteceu alguma coisa? - Pergunto me sentando na cadeira ao lado da sua.
- Foi eu quem... Libertou Lana.
- OQUE? POR QUE? ONDE VOCÊ ESTAVA COM A CABEÇA LUCY! - Digo colocando a mão em meus cabelos e andando em círculos pela biblioteca do Bunker.
- Deixá-la presa, só iria piorar as coisas. Ela ficaria mais irada e era capaz de ela destruir esse Bunker com sua ira.
Lucy estava certa, não deveríamos ter a deixado presa. Não se pode acorrentar um lobo selvagem. E não adianta nada ficar irritado por algo que já aconteceu. Mas percebo que Lucy ainda fitava o chão.
- Aconteceu mais alguma coisa, Lucy? - digo sentando ao seu lado.
- Isso tudo. Minha irmã do nada cria garras e seus olhos ficam vermelhos. E... drenou pessoas inocentes. Atacou Eva como se...- A interrompo dizendo:
- Como se ela tivesse escondido algo por anos.
- Ou talvez séculos. - Lucy direciona o olhar para mim e diz: - Sam, se acontecer a mesma coisa que aconteceu com a minha irmã, eu quero que você me prometa uma coisa.
- Oque é?
- Quero que você e seu irmão e Castiel sumam de Nova Orleans o mais rápido possível depois de fazer algo por mim.
- Oque? Por que? - Me aproximando e ficando com o senho preocupado.
- Não quero que vocês se machuquem, Sam. Minha irmã pode nao se importar com vocês mas eu sim. - Lucy põe uma de suas mãos em meu rosto e eu fecho meus olhos com o pequeno e delicado gesto. - Eu sei que minha irmã vai sair dessa, mas eu já sei da minha fama de descontrolada. Eu quero que você me mate, Sam.
Olho para ela pasmo com oque eu acabo de ouvir e me levanto.
- NÃO. Eu não vou matar você, nós vamos salvar você, Lucy. E outra, é só uma fama. Não quer dizer que seja verdade!
- E se for, Sam? E se acontecer comigo o mesmo que aconteceu com a minha irmã e eu ser mil vezes pior? Não quero que pessoas inocentes morram no fogo cruzado por causa de mim! Eu não posso ser egoísta, não posso! - Lucy diz chorando aos prantos, eu a abraço forte tentando conter suas lágrimas. Ela nem sequer parece aquela garota fria de uns tempos atrás. Ela está doce e protetora. Eu a pego no colo e a levo para o quarto e a deito na cama, quando eu me afasto um pouco ela puxa minha mão e diz:
- Fica aqui comigo, por favor.
- Claro. - Deito ao seu lado, abraçando ela. Vejo que ela adormece em meus braços e começo a reparar em uma coisa: O Novium está acontecendo muito rápido. Era para ele acontecer na noite da Lua de Sangue e isso é só daqui duas semanas. Será que Eva se enganou, ou mentiu para nós?

POV Castiel

- Eu não consigo sentir nenhuma presença, Dean. - Digo olhando para ele e Eva continua:
- Nem eu, estranho. Nefilins exalam uma sensação de onipresença.         
- Vocês que estão fracos demais. Usem melhor esse focinho angelical de vocês. - Dean já estava impaciente, afinal passamos o dia inteiro procurando por Lana em Nova Orleans inteira e não achamos. Resolvemos ir em outras cidades.
- Já está anoitecendo, e nada dela. - Eva diz preocupada. - E se alguém a pegou?
- Cala a boca, Eva. Você não está ajudan... Espera, não é ela ali? - Dean aponta para a moça que estava acompanhada por um rapaz. Era ela! Era Lana! Saimos do carro em disparada em direção a ela.
- LANA!! - Eva gritou e Lana vira, ela estava sorrindo e logo que nos viu, fechou a cara.
- Oque vocês querem? Me deixem em paz! - Lana grita.
- Olha aqui, eu tô sem paciência para suas birras, vamos para o Bunker agora! - Diz Dean se aproximando, ele estava mais irritado que o normal. Seria por causa do garoto?
- Eu acho que ela disse que era para a deixar em paz. - O garoto se põe a frente de Lana, criando garras e seus olhos ficaram pretos com veias abaixo de seus olhos.
- E quem é você? Um vampirinho? Eu posso acabar com você em um segundo. - Diz Dean pegando uma faca enorme.
- Dean, não. Ele não é um vampiro mas sim um Herege. - Eu digo o segurando e percebendo que Lana fica na frente do rapaz e diz:
- Se você tocar nele, ou até mesmo ameaçar ele denovo, Dean. Eu mesmo acabo com você.
Senti a tristeza nos olhos de Dean, pois viajamos horas e horas atrás dela, para ouvir isso.
- Tudo bem, Lana. Como você quiser. - Dean se afasta e entra no Impala e eu o sigo. Eva fica e tenta falar com a filha mas ela é última pessoa que Lana quer ver no momento.
Dentro do carro, pergunto a Dean como ele está:
- Estou bem, Cass. Por que não estaria?
- Não sei, reparei sua feição triste mais cedo.
- Estava desapontado, só isso. E agora estou preocupado com meu irmão que está com uma Nefilim loca dentro de um Bunker. E isso tudo é sua culpa, Eva.
- Como? Minha culpa? Você veio pra cá porque quis, se envolveu porque quis!! - Eva diz, irritada.
- Eu vim porque sei o risco que suas filhinhas mimadas podem causar. E quantas pessoas podem morrer nessa brincadeira de mamãe e filhinha.
- Dirige logo, porque ainda estamos longe de Nova Orleans. - Diz Eva, se deitando no banco do carro.

POV Lucy

Acordo no meio do nada. Com um livro de magia em minhas mãos. É o Grimório Proibido? Me levanto e procuro uma direção para seguir. Era tudo preto, um breu total. Até que encontro um freixe fino de luz e o sigo. Quando chego no fim, apareço na capela. Espera, eu estou no Limbo denovo? NÃO, EU NÃO POSSO.
- SAAAAAAAAM. - Eu gritava e gritava mas ninguém me ouvia.
- Sam não está aqui, Lucy. - Me viro em direção a voz, e era ele. Lucius.