Capítulo 22

63 4 5
                                    

POV Lucy

Quando chego perto dos dois o Dean fala pra gente ir embora antes do Lúcifer acordar.
- Pode ir pro carro Dean, eu preciso falar com a Lucy. - O Sam diz antes que eu possa dizer algo.
- Aonde você estacionou o Impala Lucy? - Dean pergunta e eu lembro de dar a chave do carro pra ele.
- Na esquina, por incrível que pareça, só tinha essa vaga. - Eu digo e ele pega a chave.
- Tudo bem, espero vocês la, não demorem. - Ele diz e nós dois concordamos com a cabeça. Assim que o Dean sai, Sam me olha e fala:
- Lucy, eu não sei nem como te agradecer, você conseguiu trazer a Lana pra cá, tenho certeza que isso foi mais difícil do que lutar contra o Lúcifer. - Ele fala e da uma risadinha, que me faz rir também. - Muito obrigado Lucy.
- Você não precisa agradecer Sam, eu só fiz o que tinha que ser feito, você sabe que eu não deixaria o Lúcifer fazer nada com vocês.
- Eu sei, e eu quero que você saiba, que eu me importo muito com você, e sempre vou está aqui para o que precisar. - Ele diz se aproximando e me abraça, e sussurra: - Eu amo você Lucy Morningstar. Quando eu escuto isso eu não me controlo e dou um beijo no mesmo, que fica surpreso com isso. Paro de beijar ele e falo:
- Eu também amo você Sam Winchester. - Quando falo isso o mesmo me puxa e me beija, isso sim é um beijo, ele pega na minha nuca e me puxa mais para ele, nós não conseguimos parar, parece que estávamos esperando por isso a vida toda. Até que escutamos um barulho:
- Hum.. hum...- Quando olhamos pro Lado, Dean está parado olhando para nós. - Vão esperar o Lúcifer acordar para desejar uma boa noite?
- Estamos indo Dean. - Sam fala e eu não consigo nem olha pra Dean, ele está aqui a quanto tempo, que vergonha.
- Acho que está na hora de ir. - Sam diz e eu levanto a cabeça.
O mesmo me da mais um beijo e me da a mão para seguirmos até o carro. Quando chegamos no carro o Dean fala:
- Pensei que você estava querendo lutar com o Lúcifer de novo, que demora!
- Vamos logo Dean. - O Sam diz assim que entramos no carro, Dean liga o carro e nós vamos para o Bunker.
Chegando no bunker, avisto Castiel e Eva sentados na biblioteca.
- Aonde vocês estavam?! Sumiram do nada, não dão notícias. O que tá acontecendo? - Digo furiosa. Estávamos precisando de ajuda e eles simplesmente somem!
- Calma Lucy, não se exalte. Eles deviam estar atrás de Crowley. - Sam põe as mãos em meus ombros tentando me acalmar
- Crow o que?
- Crowley. Ele é um demônio. Ou melhor, o Rei do Inferno. - Diz Castiel se levantando da cadeira e vindo em minha direção.
- Como que ele é o rei do inferno se os demônios só obedecem o Lúcifer? E ele tá solto! - Pergunto confusa. - Espera, era esse o motivo de vocês sumirem toda hora?!
- É uma longa história. Quando Lúcifer foi preso na jaula, Crowley quem assumiu o comando do inferno. Ele era o rei da encruzilhada, fazia muitos pactos e era o braço direito de Lilith. Ele sempre foi contra Lúcifer, mesmo sendo confiado por Lilith. Mas agora que Lúcifer tá solto, muitos demônios se rebelaram contra ele. E Lúcifer nunca ligou pro inferno, então os demônios ficam a solta e fazem o que querem, zorneiam. Mas quando são chamados pra fazer tais missões, não negam. Já Crowley sempre manteve o controle. Sempre manteve o inferno regado de almas durante seu mandato. Muitos demônios odeiam isso, mas outros preferem o mandato de Crowley por causa das almas, então ele ainda tem alguns aliados. Não muitos.
- Ah, então esse Crowley é o Rei do Inferno e quer acabar com o Lúcifer e assumir o poder de novo? - Pergunto meio abismada.
- Sim, e ele quer a sua ajuda e da Lana pra derrotar ele, filha. - Eva se levanta e vem em minha direção.
- Mas por que ele seria ameaça?! É só matar ele. - Digo decepcionada. - Afinal, ele é só um demônio da encruzilhada que assumiu o trono enquanto meu pai estava tirando umas férias quentes.
- Não é bem assim Lucy, Crowley é esperto. É uma barata que sobrevive até a uma bomba nuclear. - Sam diz, olhando pra mim.
- Eu ouvi isso, alce. - Olho para o lado e vejo um cara baixo de roupa social, um sobretudo preto até os joelhos. - Bom, pelo o que pude perceber fomos apresentados um pouco tarde. Eu sou Crowley, rei do inferno e blá blá blá.
- Deixe-nos a sós. - Digo para Sam, Dean, Eva e Castiel.
- O que? Não vamos te deixar sozinha aqui. - Sam diz com o cenho preocupado.
- Sei me virar Sam. Ele não fará nada comigo. Vão, por favor.
Eles acentem e saem do bunker, me deixando sozinha com o suposto rei do inferno.
- Então, Crowley, o que posso te ajudar?
Ele me olha com um olhar misterioso, observando eu sentar na cadeira e pegar um whisky.
- Bom, vejo que temos algo em comum, Lucy. - ele pega um copo e estende a mão para eu servir um pouco da bebida. - Ambos queremos destruir Lúcifer, porque não juntamos nossas forças?
Olho para Crowley, ele tem razão, todos nós queremos a mesma coisa, travar mais guerrilha por isso seria perca de tempo.
- E o que você ganharia se aliando a mim? - Pergunto.
- Ué, meu trono no inferno de volta.
- Só?! Diga Crowley, eu sei que tem mais coisa. Não ouse omitir nada de mim, você não sabe com quem está mexendo.
- Errado, mocinha. Eu sei exatamente com quem eu tô mexendo. Você quem não sabe, afinal, duvida de mim. Quem conhece, não tem dúvidas, certo?
- Eu não posso me aliar com alguém que possa me trair no final. E você é do típico demônio espertinho. Eu não sou burra igual Lilith e fraca igual meu pai. Eu sou pior do que o próprio Diabo.
- Você é boa, mas eu sou Crowley meu bem. Posso ser mais fraco, mas do que adianta o poder se você tem medo de usar.
- Do que você tá falando?! - Olho para Crowley com um olhar furioso mas assustado. Do que ele sabe? Ou melhor, quanto ele sabe?
- Ora, minha Diabinha, eu sei que foi você quem consumiu o poder do Grimório. E eu sei, é um poder forte não é? Tão forte que você é fraca diante dele, por isso não consegue controlar o poder, ele quem te controla no fim. Você tem medo de consumir ele. Por isso abro uma proposta justa: Sua irmã pode muito bem consumi-lo e trabalhar duro pra controla-lo e derrotar Lúcifer junto conosco e nossos belíssimos cavalos brancos. O que acha?
- Lana não consegue nem controlar a raiva dela, quem dirá o Grimório. Eu não vou fazer isso com a minha irmã. Isso vai corrompe-la.
- Blá blá blá, por que vocês são tão cheios de fricotes com essa coisa de família? Faça ela controlar o Grimório.
- Ou o que? - Digo levantando da cadeira, mostrando olhar de superioridade.
- Não esqueça que eu sou o rei do inferno. O que eu mais sei fazer é infernizar e fazer um verdadeiro inferno na sua vida. Primeiro começo pelo Sam, depois eu posso muito bem obrigar sua irmã a fazer o que eu quero, como é o nome daquele namoradinho dela? É Kai, né? Cuidado, Lucy. Com o inferno não se brinca de atear fogo.
Depois disso, ele simplesmente desaparece na minha frente. Eu preciso falar com Lana, preciso recuperar o Grimório de Lúcifer e pedir pra ela consumir o poder do Grimório. E quando tudo isso acabar, eu mato esse maldito.

As filhas de Lucifer Onde histórias criam vida. Descubra agora