Arrogant boy

Eu te amo, porra!

Ligação 03:45

- Namjoon? Eu achei que não queria mais falar comigo.

- Eu não queria... E não quero.

- Tá bêbado?

- Não... quer dizer, um pouco, eu tava olhando pra um monte de bosta naquele banheiro imundo no bar, e lembrei de você.

- nossa...

- Mas o monte de bosta parecia ser melhor que você.

- Tá bom...

- Você não vai mandar eu me foder?

- Não...

- Não precisa mais fingir, eu sei que não tá nem ai.

- Você acha?

- Huhum... Por que você ta rindo, seu babaca?

- Sua voz é bonitinha quando você tá bêbado.

- Isso não interessa.

- Foi você que perguntou do que eu estava rindo.

- Você é tão babaca.

- Eu sei... Em que bar você tá?

- The Hills... Não que se importe.

- Quero te buscar, me espera ai?

- hahaha....

- Do que tá rindo, idiota?

- Você me buscar... Ahahah, no The Hills? Ahahaha. Se esqueceu que o pessoal da escola sempre está aqui. Inclusive, sabia que o SeokJin está aqui também? Nós conversamos.

- Sobre o que....?

- Não te interessa, bebê.

- Para de ser babaca, me diz logo.
- Ciúmes? Ah, não, medo de que eu tenha falado sobre nós?

- Ciúmes.

- Não acredito.

- Me diz o que conversaram.

- Ele me disse que não gostava do bar, me convidou pra ir em um mais calma qualquer dia desses. É engraçado, Yoongi, de todos os caras da banda, o mais babaca é você. E eu tinha que me apaixonar pelo mais imbecil, obviamente.

- Ele deu encima de você...

- Você acha? Eu achei só simpatia, me deu um beijo no rosto e tudo. Quando foi que você chegou perto de mim em público, Yoongi?

- Não começa.

- Nunca.

- Eu espero que você não tenha dado mole pra ele.

- E se eu dei? O que você tem a ver com isso?

- Caralho! NAMJOON!

- Não grita, porra. Eu não sou nada seu.

- Você é sim.

- Puf... Se liga, Yoongi, ta dormindo no tempo.

- O que você quer que eu faça? Que eu te beije na frente de todo mundo? Namjoon se meus pais descobrem eles me tiram dessa escola, desse país, talvez até dessa vida de merda.

- Você é dramático. Também não pedi nada.

- Mas se você ficar dando mole pra aquele otário eu vou ter que fazer isso.

- Desnecessário.

- Você quer me testar?

- Eu? Ahahaha.

- Filho da puta.

- Puta é a tua mãe homofobica.

- Ela é uma puta mesmo.

- Nossa, não é assim que funciona nossa troca de ofensas, viu?

- Que vontade de te socar por ir num bar tão longe, eu ainda to na metade do caminho.

- Não sei o que você quer aqui.

- Vou te levar pra casa.

- Ahahaa, vai falar comigo em público?

- Vou.

- Você é tão garganta.

- Não me provoca.

- E o que você vai fazer se eu provocar?

- Eu só não te beijo porque eu te amo e não quero correr o risco daqueles babacas me mandarem pra puta que pariu longe daqui.

- Você o que?

- Eu o que?

- Você disse que me ama?

- É claro que eu te amo, porra. Eu to saindo em plena madrugada atrás de um idiota bêbado, você acha que é porque? Porque eu te odeio? Vai se foder.

- Nossa, que forma romântica de dizer que ama alguém.

- É sua culpa caralho. Seu otário.