Descobertas

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Sim, ainda sou eu que estou narrando a história, então Õhayo minna-san.

A noite se passa rápido não? O sol e a brisa do vento invadiam meu quarto enquanto eu tentava tapar meus olhos com meu braço por conta da luminosidade extrema, puxei rapidamente a cortina na esperança de conseguir dormir novamente.

- Õhayo Itachi-san. - Disse uma linda rosada com um pijama preto, a blusa batia acima do seu umbigo, o short o máximo que poderia dar era um palmo e meio, fiquei sem reação. -

- Õ-õhayo Sakura...

- Que escuridão é essa? - Ela se aproximou de mim, colocou seus joelhos sobre a minha cama e destrancou a janela, olhei para cima sem maldade alguma e simplesmente tive uma hemorragia nasal, vocês devem estar se peguntando por que, por que a blusa era curta e solta e quando ela foi abrir a janela a blusa se descolocou do seu lindo corpo e eu vi seus pequenos seios, eram lindos e como peras. - Itachi-san, você está?

 - Estou, isso é normal. - Disse eu limpando o sangue do meu nariz. Ela colocava a mão sobre a minha testa e se inclinava para ver se eu estava realmente bem, nesses lá e cá seus seios encostavam no meu peito. -

- Vamos descer? Precisamos ir ao colégio. - Disse eu apressadamente fazendo até com que ela tomasse um susto. -

- Já fiz o café.

- O quê?

- Já fiz o café, era o mínimo que eu poderia fazer por você cuidar de mim...

- Obrigado Sakura. - Ela saiu do meu quarto, provavelmente foi se arrumar, levantei rapidamente da minha cama e abri meu guarda roupa atrás do uniforme do colégio, era uma camisa social branca, por cima um colete azul marinho onde havia gravado o simbolo e as iniciais da Yami do Norte, quase não se percebia a diferença desse azul para o preto, e é lógico a calça no mesmo tom de azul do colete, adentrei em meu banheiro e fiz minha higiene pessoal, vesti o uniforme e peguei minha maleta e desci até a sala, Sakura ainda não havia descido, alguns minutos depois ela desceu segurando sua maleta, se sentou ao meu lado e tomou seu café enquanto ria de mim por ter ficado com um bigode de leite. - Vamos?

- Vamos de que?

- De carro, como vou todos os dias. - Tranquei a porta da minha casa. -

- Mas naquele dia não era seus pais que foram te buscar?

- Sim, mas naquele dia era por que eu tinha assuntos a resolver com eles na empresa, agora entra no carro por que isso é um sequestro.

- Ah não! - Disse ela rindo e entrando no banco do passageiro na frente. -

- Agora pronto, sinta-se sequestrada. - Na verdade o sequestrado era eu. Dei partida no carro e tirei da garagem, apertei o botão do controle e fechei o portão de entrada. -

- Pra que serve esse botão?

- Sinalização, caso o carro quebre no meio da estrada. - Ela apertou o botão. - No! No touch my display.

- Por que não?

- Por que não aconteceu nada com o carro.

- E isso aqui? O que é?

- Medidor de gasolina.

- E esse?

- Botão do ar condicionado. - Mal dava tempo de eu responder e ela já me fazia uma nova pergunta. - O que minha criança deseja saber agora?

Nada, cansei de perguntar. Temos mesmo que ir para o colégio? - Ela me olhou com um olhar triste. -

- Sim, mas prometo que na volta compro um milkshake pra você.

500 Dias Com ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora