Palavras aleatórias.

Fotos.

"Por que será que eu insisto em insistir em você? Por que será que nesse tempo todo eu ainda te espero? Não foi legal, mas não foi mal, nem decidi, tá tudo certo." - Vai e Volta, Anitta.

Achei suas fotos. Ou melhor, achei meus as minhas fotos que eu tirei de você. Não eram muitas, e estavam misturadas com os milhares de prints que eu costumava tirar das nossas conversas, só para sempre lembrar das coisas que você dizia. Bom, deu certo, eu não esqueço. De qualquer forma, ver aquelas fotos, de você com aquele sorriso pequeno, olhando para mim, deu saudades.

Eu sei, que isso agora, que eu sinto, é minha culpa, sou eu que, por alguma razão - provavelmente idiota - não faço questão de te superar, sou eu que me prendo a qualquer coisa antiga. Só que isso é quem eu sou, eu sou feita de todas as lembranças vivas em minha mente, e se eu deixá-las ir, não sei quem irá restar em mim.

É engraçado como sempre me perco nas palavras quando falo sobre você, começo a escrever, como um desabafo, mas no fim, nem lembro mais o que escrevia, porque me perco em você.

O que eu acho que queria dizer, é que ao olhar aquelas fotos, não sei do que sinto falta, de você, ou de estar apaixonada, é tão confuso, como tudo que se trata sobre você. Eu sempre tentei mostrar como estava certa sobre tudo, principalmente sobre nós, quando na verdade eu acho que chegava a estar tão confusa como você, tão confusa como esse texto se tornou. Tão confusa como eu estou agora com tudo a minha volta. A única certeza que tenho, é que sinto falta. Só não sei mais do quê.