A chuva alardeia por trás das paredes que exilam o ser.
Os pensamentos alardeiam por trás da mente
que exala o saber.Pela janela
um ceu marrom magistral
derrete feito chocolate
na boca d'uma criança astuta.
Pingos d'agua sincronizam-se no chão
Como bartante faz o peão dançar.A noite contempla as horas
em tamanha quietude
feito o gato que desfila pelo muro
erguido por um trabalhor esquecido
no casarão abandonado às ruinas
onde, ainda, mendigos fragmentam o pão ressumado.Taciturno, o alvorecer resplandece
colorindo a visão do dia
como o cego aviva tudo pelo toque perfeita conexão com a plenitude sentida.Quem sabe
autoridades um dia criem
uma lei contra toda escassez de apego
pela beleza abstrusamente modelada.