SILÊNCIO DO ABSURDO

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O véu desdobrou pálido amanhecer
com insônia bocejando do menino.
A cidade despertou com trabalhos matinais
engravatados de aroma do café
da chícara grafada com esboços florais
artificiais como jardim d'um ignorante.
O lago chorava poluição
a natureza clamava Manoel de Barros
o dia sabia
que tudo se estendia
de luz e escuridão.



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