Acordo em um lugar estranho e um milhão de dúvidas passam pela minha mente.
"Aonde estou?"
"Droga, é um quarto de hospital, porque estou aqui?"
"Quem é a garota que está dormindo no sofá ao meu lado?"
"Porque diabos tem uma tatuagem no meu meu pulso...
-Meu deus, Ben! Você tá bêbado?! -Foi a primeira coisa que Alice disse antes de me cumprimentar com um beijo na bochecha.
-Eu não sei, talvez. -Respondi sorrindo.
-Ben! -Ela reclamou fazendo cara de brava.
-Deixa ele se divertir, Licezinha. -Meredith disse, passando o braço pelas minhas costas -Vem Ben, vamos pegar mais cervejas.
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Fomos até a geladeira da cozinha, e lá, as coisas começaram a ficar um tanto estranhas.
Meredith se abaixou, para pegar a caixa de cerveja que estava na prateleira de baixo da geladeira. E teve algo que eu não pude deixar de reparar.
-Que traseiro hein. -Falei de modo quase involuntário.
-Ben! Que isso! -Ela exclamou se levantando com a caixa na mão. Não parecia estar brava com o comentário.
-Desculpa... Acho que eu estou meio bêbado. -Admiti.
-Meio? Você tá muito bêbado. -Ela disse enchendo dois copos.
-Um brinde? -Falei segurando o meu.
-A quê?
-Sei lá, a tudo, a vida, a essa festa, a mim, a você, ao seu traseiro.-Falei levantando o copo, eu não estava com a cabeça muito boa, mas a sensação era ótima.
Ela riu escandalosamente.
-Benjamin! O que aconteceu com você!? -Ela disse em meio a risada.
-Eu não sei...Não sei. Só quero aproveitar essa festa, aproveitar o hoje, o agora, e esquecer um pouco que eu sou um garoto idiota, perturbado, com amnésia e perdido no mundo.
-Ei. -Ela disse ficando na minha frente. -Você não é nada disso, ok?
-Ah não? Eu sou o que então?
-Um garoto incrível. -Ela falou se aproximando.
-Aé? Quem disse?
-Eu disse, seu besta. E só isso já basta.
Nós estávamos bem próximos agora, perto demais, sentia sua respiração no meu pescoço. E naquele momento, eu senti atração por ela, eu senti uma vontade incontrolável de juntar seus lábios aos meus, então me aproximei mais, e tentei satisfazer meu desejo, mas ela não deixou, colocou a mão no meu ombro me impedindo de continuar.
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-Ben...Não. -Ela sussurrou.
-Mas Meredith...Eu pensei que...
-Nós pensamos muitas coisas, Ben. Mas as coisas mudam. -Ela disse, olhando para baixo, sem me encarar. Coloquei a mão em seu rosto, na tentativa de fazer ela olhar para mim, o que foi em vão. Ela se afastou, pegou seu copo com cerveja e saiu da cozinha.