The new Avatar - A Lenda de Hiro

Livro 1: Vida - Capítulo 3

Narrado por Hiro

Estava deitado no Teki, sonhando com uma torta de limão com nozes que só a minha mãe sabe fazer. Até que sinto o meu rosto queimando. Abro os olhos e me sento, olhos paras os lados ainda desnorteado pelo sono. Sinto a minha barriga ronca, coloco as minhas mãos encima dele.

—Ai que fome, o que eu não daria por uma fatia de torta de limão – Falo com a boca cheia d'água – Vamos levantar meninos, temos que seguir caminho – Digo já de pé. Teki se levanta, se espreguiça e boceja. Enquanto o Cho continua deitado com a barriga pra cima roncando – Cho, você é uma preguiça ambulante.

Pego a minha sacola e ponho nas costas, pego o Cho e o coloco nas costas do Teki. Assim demos continuidade na nossa jornada. Olho para todas as árvores pra ver se encontro alguma fruta, mas não vi nenhuma, e estou com muita fome e sei que eles também estão.

—Vamos apostar corrida Teki – Falo já correndo a sua frente, mas ele me passa, me fazendo comer poeira – Isso não vale seu vira-lata – Uso a dominação de terra pra me dar impulso, me jogando bem mais a frente do Teki – AAAAHHHHHH COMO EU PAROOOOO? - Perto de cair no chão, eu uso a dominação de ar pra amortecer a minha queda, girando os braços faço um redemoinho de ar, caindo bem encima dele – Hehehehe essa foi por pouco – O teki aparece correndo saindo das árvores, parando do meu lado com a língua de fora. Caio no chão quando me desconcentro e o redemoinho se desfaz – Ai, tá tudo bem Teki – Me levanto me limpando. Saímos da floresta e encontramos um rio de águas cristalinas – Água, finalmente.

Quando digo isso, o Cho acorda, olha pra água e pula do Teki correndo para uma árvore. Ele odeia água. Eu tiro a saco das costas e minha roupa, ficando só de cueca e pulo na água. O Teki para na beirada e bebe a água. Mergulho, bebo a água, nado, me sinto em paz nessa água, mais leve, como se ela me limpasse até a alma.

—Que delicia de água, tenho que pegar um pouco dessa água – Saio da água, abro a minha sacola procurando o meu cantil. O pego e o encho com essa água fresca e limpa – Cho, não vai beber um pouco de água? - Ele me olha, desce da árvore, chega na beiradinha e bebe a água – Agora vamos embora, temos muito o que andar, e ainda temos que ir atrás de comida.

Voltamos a andar seguindo o rio de águas cristalinas, e depois de algumas horas, o cansaço e a fome me vence, caio sentado sem força alguma, Teki faz o mesmo. Deito no chão muito de cansaço. O Cho olha para mim e depois para o Teki, sem que eu perceba e sai de perto de nós, e volta alguns minutos depois com duas maçãs e põe encima de mim.

—Onde você achou isso Cho? - Ele vai na direção de onde trouxe as maçãs e me olha, como se quisesse que eu o seguisse. Levanto-me, pego as duas maçãs dou uma para o teki, enquanto como a outra, sigo o Cho. Ele sobe em uma árvore e começa a cair dela varia maçãs, dou um sorriso e vou as catando – Já está bom Cho. Vem, vamos voltar.

Voltamos cheios de maçãs, comemos várias. As que sobraram eu guardei para comermos mais tarde. O sol já estava querendo se por, o céu começava a ficar na tonalidade laranjada. Antes que o sol se ponha, eu me levanto.

—Se vamos passar a noite aqui, temos que nos abrigar – Usando a dobra de terra, ergo três paredes, formando uma pirâmide – Meninos, vão buscar galhos pra fazer uma fugueira.

Eles voltam com alguns ganhos na boca. Amontoo todas juntas, com algumas folhas no meio. Pego um galho e fico esfregando no meio delas, até sair fogo. Depois de acesso, o sol se põe completamente, dando lugar para a lua crescente. Deito-me no chão a admirando, e pensando.

—O que eu devo fazer agora? Não posso ficar andando por ai sem um destino, preciso fazer algo – Cho aparece do meu lado comendo uma maça, fica me encarando, como se quisesse me falar algo. O teki aparece atrás do Cho, se senta e me encara também – Seria mais fácil se vocês falassem a língua humana ... Já sei, vou meditar – Me sento, cruzando as pernas, fecho meus olhos relaxando.