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Uma jornalista que estava fazendo a cobertura do assassinato viu o momento que a vítima estava sendo levada, e imediatamente se arrumou, pegou o seu microfone e apressou seu cameramen para começar a gravar. Ela ajeitava seus cabelos, a sua roupa enquanto o seu cameramen começava a indicar a contagem nos dedos para entrar no ar.

Jornalista: - Péssima noite senhoras e senhores telespectadores do Jornal Tarde Demais – cumprimentou, enquanto olhando para a câmera andava pelo caminho narrando. – Estamos aqui no local onde eu não sei onde fica e nem me interessa saber, fazendo a cobertura em primeira mão onde aconteceu um assassinato. Isso mesmo que ouviram, uma jovem bela e modelo foi brutalmente morta por um assassino – concluiu se aproximando perto do corpo na maca. – Irei fazer umas perguntas para a nossa vítima, talvez ela possa nos dar alguma pista sobre seu assassino e possamos prendê-lo! Boa noite vítima, poderia nos dizer a quanto tempo está morta? – ela aproximou o microfone à boca escancarada do corpo com os olhos arregalados. Não ouve resposta. A jornalista olhou para a câmera meia envergonhada e disse. – Bem, eu vou perguntar mais devagar talvez ela não escutou. – A quanto-tempo-você-está-morta?

Novamente não ouve resposta.

A jornalista se irrita e sobe em cima do corpo da vítima, enchendo-a de tapas e dando microfonada na sua cara, e perguntava furiosa.

Jornalista: - SUA PIRANHA POR QUE NÃO ME RESPONDE? NÃO VÊ O MICO QUE ESTÁ ME FAZENDO PASSAR DIANTE DOS TELESPECTADORES, HEIM? VOCÊ É SURDA?

Cameramen: - Ei ela está morta!

A jornalista sai de cima dela e olha para ele, confusa.

Jornalista: - Não disse que estava ao vivo? – indagou intrigada.

A jovem assassinada começa a se mexer, ela pisca e fecha os olhos, abre-os de novo lentamente e atordoada começa tentar a se levantar, ficando sentada na maca, passa a mão pelo rosto, e olha a sua frente. Vê o assassino mascarado parado a poucos metros dela e grita.


JOVENS EM PÂNICO - UMA COMÉDIA DE MATAROnde histórias criam vida. Descubra agora