Chamada de emergência

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Finalmente o dia estava acabando, fui passear pelo quarteirão afim de ir ao parquinho que tinha ali perto, estou completamente acabado

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Finalmente o dia estava acabando, fui passear pelo quarteirão afim de ir ao parquinho que tinha ali perto, estou completamente acabado. Posso não ter feito nada de tão grandioso, mas é que fiquei entediado, sentei em um balanço e fiquei lá indo de um lado para o outro pensando, tenho tanta coisa para eu me preocupar e tanta coisa para eu relembrar. Não percebi que uma lágrima quente escorreu pela minha pele gélida por causa do tempo.

- É, eu sou um idiota completo - Resmunguei.

- Eu conheço um igual - Uma voz familiar disse.

Me virei para ver quem era, e foi um choque. Aquela lágrima que caiu não está sozinha agora, elas caíam incontrolavelme.

- Senhor Gregory... - Sorri.

Ele me abraçou forte, e por um momento, esqueci de tudo que me preocupava.

- Me chame só de Gregory.

- Me diz que isso não é um sonho - Olhei para os olhos dele, que sorriu e passou a mão na minha cabeça.

- É tudo real.

- Você ainda cozinha tão mal quanto joga?

Ele sorriu e ficamos lá até anoitecer, o Gregory me levou para minha casa. Finalmente algo que faltava em mim se preencheu. Ele disse que ia fazer algo especial, fiquei sentado olhando o quadro. Era incrível, fui tirado do meu transe pelo Gregory.

- Bonito o quadro.

- Sabe que é você? - Indaguei.

Ele corou e eu sorri, é muito fofa aquela imagem. Comemos e ficamos vendos filmes, já era tarde, eu estava caindo de sono. O Gregory me pegou nos braços e me levou para cama.

- Hey, eu queria dizer que você foi muito especial para mim - Disse.

Ele me beijo e me deixei levar, passei a mão no seu cabelo, sentia seu cheiro doce e embriagante. Senti ele colocando a sua mão dentro da minha cueca e involuntariamente me afastei.

- Desculpe, eu não posso. - Falei envergonhado.

- Tudo bem. - Ele beijou minha testa - Não precisa se envergonhar, você só precisa de tempo.

- Obrigado por entender.

Meu deitei junto com ele que me abraçou.

No dia seguinte, acordei e o Gregory não estava lá. Ainda meio sonolento, desci as escadas, um cheiro de café invadiu a sala, pelo visto alguém andou ocupado.

- Olá bela adormecida - Gregory sorriu.

- Palhaço! - Retribui o sorriso.

- Não sei se fico feliz por ver você bem ou se você está virando um adulto muito cedo - Ele me entregou um prato com waffles e calda de chocolate.

- Obrigado.

- Vou ter que ir Chris, o dever me chama. - Ele pegou o paletó e foi até a porta com ele - Tchau.

- Bye bye. - Ele me deu um beijo na testa.

Assim que ele chegou na rua, um carro desgovernado veio na sua direção. Não deu tempo de fazer nada, quando percebi o Gregory estava no chão sangrando. Corri para ver se ele estava bem, alguns vizinhos saíram para ver o que foi, o motorista fugiu. Depois de uns 10 minutos a ambulância chegou, os médicos levaram Gregory para o hospital.

Fui com ele na ambulância, meu coração batia em ritmo de heavy metal. Não pude entrar na sala de cirurgia, pouco tempo depois a minha mãe chegou, fiquei mais calmo. Até o médico sair e fazer uma cara triste.

- Sinto informar, mas o paciente Gregory Ashton veio a óbito.

Eu senti que tudo a minha volta rodava e escureceu de repente.

He - SailOnde histórias criam vida. Descubra agora