Um amor, Duas bocas

42 3 6
                                        

A festa estava incrível, até porque o Barker não estava lá, o Dylan se divertia muito.

- Senhor Foxx - disse irônico - tenho uma surpresa para você.

- E o que seria ? - o Dylan sorriu.

- Surpresa - respondi.

A noite parecia uma criança, a festa não tinha hora para acabar, mas hoje termiaria em outro lugar. Depois de pular muito, eu e o Dylan fomos para um observatório perto da escola, era por volta de 2:30 da manhã, pareciamos dois loucos, ele vestido como os caras do MIB e eu o Conde dracula, chegamos e sentamos, estava vazio, conversamos sobre tudo até ele dizer.

- Sabe, eu acho que estamos ficando próximos demais - senti uma facada no meu coração, o jeito que o Dylan foi meio triste - cada vez mais fico com medo de te perder.

- Presta atenção - disse olhando naqueles olhos azuis como o mar - eu só vou me separar, quando a morte vim me buscar, então pode ir tirando o cavalinho da chuva.

- Você me faz sentir infinito - ele sorriu e me beijou.

Fiquei vermelho, depois que o sol saiu corremos para casa, tudo que queríamos, era uma cama. Aos tropeços, finalmente cheguamos no quarto, caímos na cama, prendi a mão do Dylan.

- Você já fez muita por mim - disse perto do seu rosto - dessa vez pegarei nas suas mãos e caminharemos entre as sombras e a luz enfrentando tudo e a todos.

O Dylan sorriu, fui colocando a mão por baixo da camisa dele, senti seu abdômen. Suavemente mordi o pescoço e ele soltou um gemido, enterrei minhas mãos em seus cabelos, fui tirando a camisa dele e ele a minha. Nos sentamos e nos encaramos envergonhados, apreciamos duas crianças.

- Eu não sei como fazer isso - ele disse.

- Muito menos eu - dei de ombros - mas para tudo tem a primeira vez.

Deitei ele e fui beijando-o, fui descendo a mão até sua calça, a desabotoei e fui descendo o zíper devagar. Meu coração estava disparado, senti o pequeno volume que se formava em sua peça íntima, o Dylan com um movimento rápido ficou por cima de mim, segurou minhas mãos com de suas mãos enquanto a outra passava pelo meu rosto e parava no meu queixo. Seus olhos brilhavam, ele me beijou e tirou minha calça, dele roçava seu membro no meu.

- Espera - ele pegou o seu celular e colocou em uma música.

Em seguida ele pegou uma camisinha, estava muito nervoso mas me deixei levar, o Dylan a colocou após tira a peça íntima de nós dois. Quando ele penetrou, no começo foi dolorido, ele me beijou e começou a os movimentos de vai e vem, gemi, aquilo estava muito bom. Ele se encostou no meu peito, o perfume de seu cabelo me embreagava junto com a música, enterrei minhas mãos em seu cabelo novamente. A essa altura podia sentir as batidas do coração do Dylan.

- Dy... - Não tive tempo de falar, ele aumentou os movimentos ,me fazendo gemer mais.

- Só relaxe - ele sussurou.

Estava dopado de uma droga chamada prazer, a respiração do Dylan era pesada e descontrolada assim como a minha. Depois de um tempo, ele gozou.

- E-eu....Não sei o que falar - disse tentando me controlar minha respiração.

- Apenas fique do meu lado - o Dylan sorriu.

Depois de tudo que aconteceu meu corpo se entregou ao sono.

....

No dia seguinte, o Dylan foi para sua casa. Ele me deu um selinho, alguém gritou o nome dele de tal modo que o assustou.

- Pai ?- o Dylan estava pálido

- O que está fazendo com esse garoto ? - um homem forte do tamanho de um armário indagou.

- Eu...

- Esquece, eu já vi tudo - ele pegou o braço do Dylan.

- Ei, deixa ele - segurei o braço do homem.

- Não se meta - o homem me empurrou - Você que fez isso com ele, não ouse encostar em mim, seu viado de merda.

O cara fez um escândalo que a vizinhança inteira saiu para ver o que era.

- Ele não fez nada - o Dylan rebateu - eu sempre fui....

- Não fale nesse nome.

-O quê ? Gay ? - o Dylan desafiou - Não vejo...

Ele levou um tapa, sua bochecha ficou vermelha imediatamente. O garoto foi puxado pelo pai.

- Acabou o showzinho, vão procurar pratos para lavar. Aqui é briga familiar - ele gritou, levando o Dylan.

...

Passaram-se os dias e não vi o Dylan, até que quando voltava do trabalho, vi ele saindo de malas prontas

- Dylan ! - gritei.

Ele olho para mim, o canto de sua boca estava inchada, seu olho estava um pouco roxo. Ele sorriu e quase correu para mim, mas seu pai dele pegou seu braço e jogou-o no banco de trás do carro, o Dylan se virou, e se desfez em lágrimas e pós a mão no vidro, o carro deu partida, larguei minha bolsa e corri para ele. Foi então que o carro começou a andar, embora eu tentasse o Dylan ficava cada vez mais longe.

- Adeus - ele falou e cada vez foi ficando menor até sumir.

Cai de joelhos, lágrimas rolaram pelo meu rosto. Mais um adeus e mais uma vez tudo que eu amo foi tirado de mim, é como se tivesse que transformar meu coração em pedra para não ter que amar mais ninguém e viver nas sombras me escondendo dos meus anjos.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Nov 07, 2017 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

He - SailOnde histórias criam vida. Descubra agora