O espírito do lobo

David

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Acordei e pensei que tudo tinha sido um sonho até ver o meu pai lado. Estava na sala da minha casa. Ouvi alguém descer as escadas ou salta-las e vi Nikita com um sorriso no rosto.

- Estás acordada.- disse Nikita abraçando-me ou melhor esmagando-me os ossos.-Desculpa.

- Quanto tempo dormi?- perguntei pondo a mao na cabeça por causa da aguda dor de cabeça.

- Uma semana, parece que a adrenalina não tinha conseguido eliminar todo o veneno dos vampiros, pois quando os mordes-te ficaste com vestígio de veneno no estomago. Não me deixaste transferir o veneno para mim, para o matar com adrenalina.- disse Nikita.- E se fosse a ti ia ver se o David estava bem, mas primeiro tens de comer.

- Porque?- Perguntei ainda sentido aquela Scheiβe de dor de cabeça.

- Vais perceber.- disse o meu pai.

Levantei-me fui comer algo e fui ter com o David que segundo Nikita estava na clareira da caça. Fui a andar ate la. Vi o David sentado na pedra do meio da clareira, com as mãos na cabeça, mas rapidamente levantou olhou para mim esfregou os olhos e correu na minha direção. Agarrou-me pela cintura levantou-me e rodou-me. Depois de me pousar na neve eu ia perguntar o que se passava e ele beijou-me. O meu cérebro tentava perceber o que estava ali a acontecer, ignorei-o e deixei o meu coração guiar-me. Quando ele se afastou de mim tentou fugir mas, eu agarrei-o e beijei-o. Ouvi uma voz dentro da minha cabeça festejar, mas ignorei-a e aproveitei o momento.

Eu tinha os meus braços a volta do seu pescoço e ele tinha as suas mãos na minha cintura. Ainda com as testas juntas disse:

- Nunca mais me assustes assim.

- Nuca.- disse sorrindo como uma estúpida.

Por momentos olhávamos para os olhos um do outro e eu não ouvi aquela voz que me costumava entrar dentro da minha cabeça, mas eu sabia que estava lá. A única coisa que interessava era eu e ele.