O SOLDADO

Capítulo sem título 9

Capítulo Nove

Soldado estava quase com medo do que ele iria encontrar quando ele entrou na cozinha logo atrás de Dillon. A cozinha estava tranqüila e ele queria saber onde as crianças e os cães estavam escondidos. Eles entraram na sala da frente e encontraram Daniel no sofá e um policial sentado na cadeira que era de Soldado.

— Ei, pessoal. O que aconteceu? — Soldado esperou que ele parecesse calmo, e não como se ele estivesse com um medo louco de que algo tivesse acontecido com as crianças.

— Não tem nenhum problema, Soldado. Este é o oficial Mike Bradford. Ele passou por aqui porque pensou que a casa estava mais ou menos abandonada. Eu estava explicando que era uma extensão do abrigo.

Daniel fez um gesto para Dillon e passou a dizer:

— Dillon toma conta daqui para nós, e abriga os meninos que não são aceitos em outros lugares pelos serviços sociais. — Ele falou com Dillon agora. — Ele estava perguntando sobre alguns deles e eu estava informando sobre eles quando você apareceu. — Daniel estava, obviamente, tentando explicar que ele havia explicado as coisas para eles. — Dillon, eu disse que você acabou de receber sua licença para ser pai adotivo, e que desta forma você é capaz de manter os meninos aqui.

Isso era novidade para Soldado. Era uma ótima idéia, mas ele não tinha conhecimento. Isso explicaria muita coisa, mas ele não podia acreditar que Dillon não tinha lhe dito.

— E você, senhor, você é também um pai adotivo? — O oficial Bradford olhou para Soldado.

— Não, mas eu pretendo ser. Eu estou interessado em ser um, com certeza. Eu gosto do que está acontecendo aqui. Na verdade, eu sou dono desta rua inteira. Meu avô comprou este quarteirão inteiro quando ele começou a investir em imóveis ano atrás. Eu só cheguei aqui recentemente. Estava um pouco ocupado no Iraque.

— Sim, senhor. Então você, uh, você mora aqui agora?

— Não, eu tenho uma suíte no hotel Hartland Court. Eu dormi naquela cadeira algumas vezes, mas estou pensando em construir uma casa em um dos terrenos. Há algum problema? — Se houvesse, Soldado queria enfrentá-lo, agora. Ele queria saber com o que ele estaria lidando aqui.

— Não há nenhum. Daniel me assegurou que está tudo em ordem com os meninos que estão aqui, não que eu tenha visto qualquer um deles esta noite. No entanto,eu continuo ouvindo alguns lamentos.

— Oh, é provavelmente Pee Wiggles, nosso novo filhote.

Duvido que você pode tirá-lo longe dele. Ele é uma gracinha.

— Você deu o nome a ele, Soldado? — Daniel brincou.

— Não! — Soldado bufou. — Gom foi quem deu. Isso é o que se faz quando se ganha o primeiro filhote de cachorro, então eu acho que ele só descobriu que tinha que dar o nome a ele. Eu não questionei.

— Bem, eu estou indo. Eu vou passar por aqui no final desta semana para vê-lo, Daniel, e verificar tudo sobre as crianças. Prazer em conhecer vocês dois. Tomem cuidado. — O oficial saiu pela porta da frente que raramente era usada. Os três adultos ficaram olhando um para o outro até que eles ouviram o barulho do carro.

— Dill, são eles que vão me levar embora ...? — Eles ouviram a voz baixa e olharam para cima para ver Gom sentado no topo da escada. Havia um fluxo constante de lágrimas no seu rosto.

— Venha até aqui, amigo. — Soldado foi até o início das escadas e esperou. Quando Gom chegou no início da escada, ele se jogou nos braços de Soldado, que estava esperando, sabendo o que Gom iria fazer. Gom o abraçou forte, com os braços e as pernas envoltas, na medida em que podia, em torno de Soldado e se agarrava como se sua vida dependesse disso.