Prólogo

100 12 2
                                    

Nova York - Centro. 09:35 hs.

O único som que ecoava na sala era o do ponteiro do relógio, isso porque podemos dizer que o coração da Hanna está para parar.
- Hum... Hanna, Hanna Reynolds. - Ela observa um papel que no caso era o currículo da Hanna.
Hanna é uma jovem que completou seus 19 anos e está a procura de um emprego. Ela foi chamada para a entrevista já que fala todas as línguas conhecidas, até mesmo Latin. Hanna tem 1,70. Olhos castanhos escuros, sua pele é cinzenta e seus lábios tamanho médio. Está com seu batom cor de pele e o cabelo intensamente preto, preso. Ultilisa de um conjunto de roupas formais também cor de pele e tamancos cor de madeira.
- S-sim... esse é o meu nome... - Ela não conseguiu prender uma gota de suor frio que desceu no lado esquerdo do seu rosto.
- Hum... muita coisa aqui não importa... - Ela murmura.
A mulher na qual fazia a entrevista. Usa de um jaleco branco que chegava a baixo dos joelhos, ela tem profundos olhos castanhos azulados. Sua pele é claro porem macia, tem 1,68. Cabelo black menor. Usa de uma blusa verde água que tem no meio: Ares é um babaca.
E uma calça jeans escura.
- Como? - Hanna pergunta confusa.
- Certo - Ela colocou o currículo da Hanna sobre a mesa - nada disso verdadeiramente importa, só mesmo o fato de você ser um humano vindo com um Google tradutor instalado.
Hanna se sentiu ofendida, ela passou muito tempo estudando e era a melhor da classe, sempre com notas altas des da 1 série.
- Eu tenho três perguntas simples e fáceis que quero usas sinceras respostas. Se mentir vai se arrepender mais tarde. - O olhar dela dava calafrios na Hanna.
- Certo... - Ela respira fundo e conta mentalmente "1,2,3..."
- Você tem medo de tudo?
Hanna pensou "Que? Que raio de pergunta é essa?". Hanna ficou calada por alguns segundos.
- Não vai responder?
- Como assim medo? - Ela não fazia idéia o que significava.
A instrutora ajeita os óculos pretos e fala - É medrosa? Se assusta fácil? É de sujar a calcinha quando escuta a risada do Chucky?
- N-não... - " Que merda foi essa?"
- Ótimo, segunda pergunta. Por acaso tem problemas cardíacos, tem asma ou qualquer problema no pulmão? - Ela entrelaça os dedos.
- Também não. - "Ai sim uma pergunta normal... só que não".
- Ótimo, última pergunta. Conhece algum tipo de mitologia?
- É... Sei alguma coisa.
- Ótimo, está contratada. - Ela se levanta e vai em direção a porta da pequena sala e a abre - me acompanhe.
Hanna levantou e foi as pressas atrás da instrutora.

Elas foram em direção a um elevador que levava ao terraço.
- É... a senhora pode me falar no que exatamente eu vou trabalhar? - Pergunta confusa.
- Poucas pessoas sabem falar várias línguas, e como temos adolescentes de vários países diferentes temos que ter pessoas que entendam quando eles querem ir ao banheiro.
- E eles são atletas?
- Não - elas chegaram ao elevador e a instrutora aperta o botão de subir - são semideuses.
Hanna começou a rir, ela riu por alguns segundos mas parou logo em seguida quando viu a expressão séria dela.
- Isso não foi uma piada?
- Hã! Novatos.
O elevador se abre e as duas entram.
- Eu me chamo Zilda, sou a que comanda o grupo desses pivetes sem cérebro. - Ela revira os olhos.
- Zilda? - Hanna repete.
- É, achou que fosse Carlos?
- Mas... eles são filhos de quais deuses da mitologia? - Falou sem ainda acreditar na história.
- De qualquer um deles, todos os deuses de todas as mitologias que existem e nós temos que trazer eles antes que façam merda que nem na 2 guerra mundial. - Ela limpa os óculos em um lenço que tirou de dentro do jaleco.
- E vocês os treinam? Para que exatamente?
- Monstros, caras sem cérebro que ficam insistindo em voltar, mau sabem eles que o poder do protagonismo vence tudo. - Ela solta um sorriso.
"Protagonismo? Ela tá tomando altas doses de cafeína".

Os números dos andares iam subindo e a cada um ela pensava "Não, isso é impossível não é? deuses? Como assim? Eu devo estar na minha cama dormindo ainda". Chegaram no terraço, o vento batia no rosto de Hanna e cada vez mais ela ficava preocupada e nervosa.
- Não deve temer, eles não mordem. - Fala Zilda naturalmente.
- Falar é fácil! A quanto tempo trabalha nisso?!
- Acho que a mais ou menos um século. - Ela diz pensativa.
- Pera ai!! Quantos anos você tem? - Ela se afasta de Zilda.
- Acho que uns 1.000 ou era 1.500? - Ela ficou confusa ao não lembrar quantos anos tinha.
- Pronto, isso é uma pegadinha né? Me diz que sim.
- Há claro, é uma pegadinha. - Ela sorri.
- Ufa... sério?
- Não, mas foi você que mandou dizer. - Ela da de ombros.
- Droga...
Antes que Hanna protesta-se mais uma vez, uma enorme rajada de vento veio em direção as duas.
- Que merda é essa? - Ela tenta ainda ficar de pé.
- Nossa carona. - Zilda coloca as mãos na cintura.
Um enorme planador se aproxima para buscar as duas.

Como ser HeróiOnde histórias criam vida. Descubra agora