Capítulo 2 - O sangue dos deuses

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Hanna ficou impressionada com os jovens, realmente o que parecia ser um emprego simples agora é O incrível emprego de Hanna segundo ela.
Ela se retirou sem falar com mais ninguém, foi para sua casa pensar como iria conversar com os seus "parceiros" de trabalho. Por um lado ela achava incrível o fato deles serem semideuses, por outro achava bizarro que nunca antes os noticiários falaram: Uma gigante cobra de 5 cabeças apareceu no centro. Oh! E agora? Quem poderá nos defender?
E possivelmente as pessoas olhariam para cima dizendo: É um pássaro? é um avião?
Ou algo semelhante, ela tomou um banho demorado e se vestiu para dormir. Antes de descansar ela fitou o porta retrato dela com os pais quando tinha 10 anos, o seu pai lhe contava histórias de heróis filhos de divindades. Como Hércules filho de Zeus, talvez o mais cliché que já existiu. Mas seu pai não ficava só nas histórias que todo mundo falava, ele disse a ela que muitos filhos dessas divindades existiram como segundo ele Hitller. Disse que esse tirano era um dos filhos de Hades.
- E ele escravizou milhares, deixou muitas viúvas e assim o planeta sofreu com tal ato. - Dizia seu pai pondo ela para dormir.
- Mas papai, não tinha ninguém para derrotar ele? - Uma vez ela perguntou.
Ele coçou sua barba pensativo, olhou um pouco os desenhos de heróis dos quadrinhos que ele deixou na mesa e notou um que ficou em cima dos outros.
- Sim, filhos do deus da guerra. - Ele a cobriu e deu um beijo de boa noite.
- Filhos de Ares papai?
Ele sorriu e no mesmo instante caiu um raio indicando que iria chomer a noite inteira.
- Não minha pequena. Agora bons sonhos. - Ele apagou a luz e fechou a porta.
Assim que ela colocou sua cabeça no travesseiro olhou para onde seu pai observava antes da resposta, na capa na qual da Hq que ele olhou tinha um homem musculoso e loiro, ele estava rodeado de raios e girava um martelo.

Agora fazia sentido, de alguma maneira o pai dela sabia sobre o histórico dos semideuses. Ela estava cada vez mais curiosa para saber sobre eles.
- Certo - Finalmente falou - chega de dúvidas, amanhã mesmo vou saber de tudo isso.
Se deitou e adormeceu, sonhou que estava em um show de uma banda coreana e que um dos rapazes a chamou para sair e os outros também, mas a alegria durou pouco, quando um deles ia beija-lá ela acordou.
- Sacanagem... - Reclama levantando da cama.

Se arrumou como sempre, tomou seu banho e colocou seu "uniforme de emprego" é assim que ela o chama. Prendeu o cabelo, tomou seu café e pronto. Estava mais que preparada para algumas respostas para perguntas que estavam na sua cabeça a anos.

Chegou no prédio onde foi fazer sua primeira entrevista ontem, ele era enorme com vários andares, Hanna chuta que eram uns 18 em diante. Ela fitou a quantidade de pessoas que passavam sem nem ter idéia que aquele lugar era onde é o início de um trabalho de heróis. Isso tudo é loucura mas, ela decidiu seguir em frente mesmo assim, pelo menos é melhor do que ficar o dia inteiro em uma mesa de escritório fazendo o mesmo o tempo todo.

Ao empurrar a porta de vidro, ela observa turistas, atendentes e muitas e muitas pessoas. Sem deixer de lado claro, um tio da limpeza que ela jurava de mãos juntas que ele estava na gigantesca espaço nave ou qualquer coisa aque aquilo seja.
Ela se aproximou do velhinho que deveria ter mais ou menos 70 anos. Como sempre ele ouvia sua Europe usando seu uniforme cinza.
- Com licença? - Ela coloca a mão sobre seu ombro - o senhor sabe onde bem... - ela não fazia idéia de como pedir para chegar lá "Olá, você poderia me informar onde eu encontro um grupo de adolescentes semideuses? É que eles não me deram o endereço das suas moradias e agora eu to boiando aqui".
O senhor não tinha prestado atenção no que ela disse, pelo menos foi o que ela pensou já que ele continuou esfregando o chão sem dizer nada, ela suspirou e tentou seguir em frente deixando o homem escutar seu Rock em paz. Assim que deu as costas ele disse - Mitologia, cobetura.
Ela se virou e em um instante ele sumiu.
- Depois de ver duas jovens surfando dentro de um "submarino" não me impressiona mais nada. - E seguiu em frente.

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