Capítulo 2

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12-Dezembro-2016, segunda-feira 

Começo de dia super normal, Sofia levantou-se as 6 da manha, com grande custo e ao som de uma das suas musicas preferidas do momento "silence scream" de Anna blue.

A rotina era a mesma, todos os dias. Levantava-se, seguia para a cozinha e aquecia o leite para os cereais, enquanto isso, vestia-se e preparava a mala que supostamente já devia ter sido preparada no dia anterior. Depois de tomar o pequeno almoço, fazer a sua higiene e dar os últimos retoques no seu cabelo, estava pronta para seguir viagem para a escola.

Durante a espera pelo primeiro autocarro, ela divertia-se ouvindo nigthcore e dançando que nem uma louca, de modo que ninguém a visse, porque digamos que não era algo que uma menina devesse fazer em publico, alem de que se por alguma infelicidade alguma criança a visse naquelas figurinhas ficaria traumatizada... coitadinha, só de imaginar...

Já no segundo autocarro a historia era outra porque lá encontrava-se com Isabel. Diminutivo: Isa. Ela foi uma das pessoas que mais se apegou a Sofia, desde o inicio do ano escolar, digamos que tenham bastantes pontos em comum, entre os quais a loucura, o gosto por animes e a paixão por nigthcore. 

Isa, era uma rapariga estranha aos olhos do mundo, muitas vezes incompreendida, e apesar de não usar exactamente o estilo gótico (como podem pensar), o preto era uma das suas paixões, dizia que reflectia os seus sentimentos, e Sofia acreditava. Já tinha passado por muito e quase que cometia um grande erro, achava que era a única maneira de acabar com a sua dor. Tinha 16 anos. Era baixinha e fofinha, tudo o que tem de melhor, morena de olhos verdes, perfeita. 

Então, quando Sofia chegou perto de Isa, já se estavam a abraçar e falar sem parar até chegar á escola

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Então, quando Sofia chegou perto de Isa, já se estavam a abraçar e falar sem parar até chegar á escola. Todo o caminho a falar, falavam de coisas bobas, parvoíces que tinham acontecido durante a noite, ou nos dias anteriores. Falavam da vida, da escola, dos medos, das felicidades, falavam sobre tudo e sobre nada, mas não se calavam nem por um minuto.

Quando chegaram a escola já Fabiana e Anita estavam a espera delas, na porta da sala de aula de aula.

Aula que vai, aula que vem e com tudo isso, chegou a hora de almoço...

Isa: Sofia, hoje vais almoçar a onde? 

Sofia: Ah... não sei devo ir ao café aqui ao lado, pk? 

Anita: Não queres vir connosco para a telepizza?

Sofia: bem sim, pk não... só tenho de ir buscar almoço antes e seguimos para lá

Assim fizeram, primeira paragem: cacifo, para deixar a mala e coisas desnecessárias, logo de seguida, á saída da escola cruzaram-se com... adivinhem...

Sim isso mesmo, o Bernardo e o Júlio, passaram por eles tentando ignora-los para não haver problemas mas era impossível, Bernardo não resistia a mandar comentários como "hoje estas gira" ou "isso mesmo continua a sorrir, ficas mais bonita assim"

Sofia apenas agradecia e continuava o seu caminho como se nada fosse. Foram então buscar o seu almoço ao café do lado, e qual não foi a sua surpresa quando encontram lá um rapazinho que Sofia tinha começado a falar nesse fim de semana passado. 

Ele pediu-lhe em amizade no facebook, e ela por terem bastantes amigos em comum e por dizer que era da zona da sua escola, aceitou. Logo a seguir ele pôs gosto numa foto dela, e ai começou uma like war (guerra de likes), logo que as fotos acabaram, começaram a conversar durante o fim de semana, sem parar, uma conversa interessante.

Guilherme, era um jovem da idade de Sofia, que morava ao lado da sua escola mas andava da escola da cidade vizinha, alem de participar nos bombeiros dessa mesma cidade. Era aluno do 10º ano de ciências, um pequeno craniozinho, embora não o admitisse, o que era verdadeiramente adorável. interessava se essencialmente por filosofia, animes, metal core e nightcore, politica e "cenas aborrecidas" como ele próprio disse. Estatura média, de pele negra, olhos castanhos escuros e o rosto quase que na forma de uma esfera perfeita.

Quando Sofia entrou no café deparou-se logo com ele, e embora nunca o tivesse visto pessoalmente identificou-o logo (também era de esperar depois de ter visto umas 10 selfis de rosto que ele lhe enviou)

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Quando Sofia entrou no café deparou-se logo com ele, e embora nunca o tivesse visto pessoalmente identificou-o logo (também era de esperar depois de ter visto umas 10 selfis de rosto que ele lhe enviou). Ele olho-a de alto a baixo, sentado na sua mesa, enquanto ela foi direita ao balcão para pedir a sua habitual baguete de atum. Assim que ela se voltou para trás, depois de já ter o seu pedido na mão e ter dado em troca 2 euros, deparou-se com o moço de 1,70m de altura a poucos centímetros da sua cara. 

Ele deu lhe um beijo na testa, e completou com um olá sorridente. Isa e Anita ficaram incrédulas, até mais do que a própria Sofia que mal teve tempo para processar tudo, já ele estava abraçado a ela. 

Anita e Isa deram sinal a sofia em como iam andando, deixando os dois "pombinhos" sossegados. 

Finalmente quando as duas amigas saíram do café, Sofia teve reacção, afastou-o delicadamente e ficou a olha-lo com cara de poucos amigos, como faz sempre de cada vez que não entende o porque de atitudes de certas pessoas, olho-o como quem estava á espera de uma explicação que nunca iria chegar.

Guilherme: Não pensei te encontrar tão cedo, fofa.

Sofia: não pensei te encontrar ponto. o que te deu para fazeres aquilo? 

Guilherme: aquilo o que? apenas te comprimentei...

Sofia: certo certo, que fazes aqui não tens aulas?

Guilherme: não hj não, fui dispensado das aulas da manha, porque os meus colegas foram a uma visita de estudo e eu fui o único a recusar.

Sofia: devias ter ido, assim espairecias um bocado e divertias te com os teus amigos, mas então só tens aulas dispensadas da parte da manha, não devias ir andando para a escola??

Guilherme: Bem, já vi que ficas te feliz por me ver, ainda agora nos vimos e já me estas a mandar embora...

Sofia: não é nada disso, mas tens aulas tens de ir, então vai.

Guilherme: eu vou porque não tenho alternativa, mas espero encontrar te em breve fofa, pudemos combinar qualquer coisa...

Sofia: isso logo se vê tenho agenda cheia

Guilherme: Bem tudo bem se tu o dizes, até logo fofa.

Disse saindo do café, em direcção a paragem de autocarros no final da rua. Sofia estava paralisada, não fazia ideia do que se tinha passado ali,mas também não queria tentar perceber. 

Com toda esta historia a hora de almoço passou a correr e Sofia encontrou-se com as suas amigas á porta da sala, que assim que a viram correram na sua direcção com imensas perguntas sobre o incidente do café. Perguntas as quais Sofia não tinha resposta, então ficou-se mesmo assim.  

Durante o resto do dia e até chegar a casa e dormir, Sofia manteve se calada, quase imóvel, movendo se e falando apenas quando de extrema importância. Ainda em choque com o que aconteceu, para alguns podia não ser nada, para ela era tudo. (lembram-se que vos disse que ela não se dava com rapazes, disso ao que aconteceu vai uma grande passo) 


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