Capítulo 8

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Saindo da Telepiza as meninas não podiam acreditar quando virão a chuva torrencial, sem impermeáveis, sem galochas, sem chapéu de chuva... nada! Foram obrigadas a correr totalmente sem qualquer proteção até ao topo da rua. Nem mesmo tinham a proteção das varandas pk pela trajetória da chuva estar debaixo das varandas ou não era exatamente igual, ou pior pk levavam com as gotas de água que caiam das próprias varandas, ou seja neste caso quanto mais longe de tudo melhor.

Chegando finalmente á sala, as meninas encontravam se encharcadas dos pés a cabeça, as roupas todas ensopadas... Entraram na aula e todos os olhares se dirigiram para elas...

Sofia: pedimos desculpa professor, tivemos de vir desde a telepiza até aqui a chover... isso ta muito mau...

Professor: não faz mal meninas, melhor vocês irem para a informaria e se aquecerem, é melhor que tem a fazer, se não ainda se constipam muito mesmo

Isa: muito obrigado professor

Fecharam a porta, saíram do bloco e foram em direção a informaria, onde a auxiliar já a esperava com aquecedor, chá e sacos de agua quente. Se bem que o chá era dispensável para sofia, já que é algo que ela odeia.

Enquanto lá estavam Sofia entreteu se visualizando o Facebook. No momento em que carregou em "mensagens" recebeu uma de alguém que ela não queria ver nem pintado, ou pelo menos era isso que deixava as outras perceberem...

Guilherme: oi Gata, tb?

Sofia: nem por isso... estou na informaria

Guilherme: o que aconteceu?

Sofia: apanhei uma molha a caminho da escola e estou toda grodada e constipada...

A partir desse momento Guilherme deu vista e vazou, durante 10 minutos não se soube nada dele, mas Sofia não estranhou pk já era costume com ele, mais tarde recebeu a mensagem assim:

Guilherme: onde é a enformaria da tua escola?

Sofia: no bloco B, pk?

Novamente, vista e vasou... Isso começava a irritar Sofia, ela não queria falar com ele mas se há coisa que a irrita mais é ser ignorada...

Dentro de 5 minutos recebeu, finalmente, a resposta

Guilherme: olha pela janela

Sofia ficou em pânico, se ele tivesse ali ela estava capaz de o matar, com as poucas forças que tinha pegou no saco de agua quente numa mão, na manta na outra mão e seguiu em direção á janela, mas não viu ninguém...

Suspirou de alívio, até que decidiu voltar a sentar-se na sua cadeira, voltou se para trás e lá estava o rapaz negro, olhando fixamente para ela. E sem perder tempo, abraço-a.

Guilherme: eu não te quero ver doente, estou aqui para te aquecer, não deixo que nada te aconteça.

Sofia fraquejou e já envolvida no abraço, retribuiu o gesto com um beijo na bochecha e um obrigado sincero.

O tempo voou e sofia continuou nos braços de Guilherme, sem se ouvir uma única palavra, até que a campainha tocou para o inicio da aula seguinte.

Guilherme: fofa, acorda...Tens de ir para a aula sim? Vamos eu acompanho- te

Sofia acordou num sobressalto, não se tinha apercebido do tempo passar e Guilherme dava lhe um sentimento de segurança, ao fazer festinhas no seu cabelo, que ela nunca tinha sentido antes.

Sofia: Que horas são?? Espera... onde estão a Isa e Anita?? E melhor ainda... pk eu estou abraçada a ti?

Guilherme: calma linda... tocou agora para a entrada da tua aula, as tuas amigas saíram á pouco tempo e eu aqueci-te durante os últimos 45 minutos pk estavas gelada...

Sofia: uhmmm ok, obrigado então, vou para a aula agora, obrigado por teres ficado comigo...

Guilherme: de nada fofa, estarei sempre aqui quando precisares...

Mesmo não querendo, foi obrigada a entrar na sala de aula, guilherme prometeu lhe que estaria ali assim que a aula acabasse e que não a deixaria mal, o que tranquilizou sofia.

Isa e Anita estão muito bem cada uma nos seus lugares já há espera da amiga, para saberem todos os pormenores mais detalhados.

A aula parecia que tinha durando um milénio, na cabeça de sofia. Ela não queria admitir, mas não parava de pensar em Guilherme e como ele foi gentil com ela, só queria voltar a estar nos seus braços e nunca mais larga-lo...

Então quando a aula finalmente acabou sofia foi uma das primeiras a correr porta fora, o que não era costume, pk geralmente ela e as suas amigas eram sempre das ultimas, aqueles que ainda ficavam mais um pouco para aquela típica conversa de fim de aula com os professores.

Mas hj n, hj era diferente ela mal podia esperar por ver guilherme, e as suas tentativas de esconder os seus sentimentos foram á vida, no momento em que a menina virou relâmpago e desceu as escadas do bolco das sala de aula...

Saiu do bloco, olhou para todo o lado mas não havia sinal de guilherme. Então lembrou se das palavras dele "não te preocupes, sem? Se não estiver aqui a tua espera encontra te comigo no bar da escola, pode ser?"

Sofia seguiu então para o bar e mal virou a esquina encontrou logo Guilherme sentado numa mesa virado de costas para a entrada, deu mais uns passos e parou instantaneamente... ela não podia acreditar no que os seus olhos viam...


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