Novak

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O rádio chiava baixinho, não dando oportunidade para ser notado enquanto os lábios dançavam com paixão.

A algum tempo os beijos já não eram mais descuidados ou sem prática. Tudo devido à grande paciência de Dean para explicar a Castiel como ele devia prosseguir com os movimentos.

-Dean... Vamos logo. –resmungou o anjo, afastando-se e endireitando as costas no banco.

Segurando o riso, Dean acelerou após soltar o freio de mão. Arrepios passavam por seu corpo conforme a mão esquerda de Castiel acariciava sua coxa com a ponta dos dedos.

Ao tirar a chave do contato e sair de dentro do carro, os dois já estavam unidos novamente. As mãos de Dean sendo impacientes e puxando a camisa de Cas de dentro da calça.

Dean foi puxado pela gola do casaco até a porta da garagem, deixando os estalos dos beijos molhados pelo caminho.

-Cas... espera. –Dean separou seus lábios e ganhou um olhar quase mortal de Castiel- Sam está em casa.

-Não, não está. –respondeu Castiel- Ele deixou uma mensagem no meu celular dizendo que iria dar uma volta em uma feira na cidade.

Os olhos de Dean voltaram a acender-se em desejo, e o caçador não tardou a tomar os lábios de Cas novamente. Os dois cambalearam pelo corredor dos quartos, sendo impelidos contra a parede um pelo outro diversas vezes.

Sempre que as noites acabavam em sexo, Dean considerava os beijos como a melhor parte, já que nunca em sua vida tinha sido tratado com tamanha paixão e carinho.

Castiel era o maior fã das preliminares que ele já conhecera. Enchia seu corpo todo com beijos carinhosos, mostrando que sim, ele se importava com o prazer, mas isso não era tudo. O relacionamento dos dois tinha paixão, impedindo as coisas de serem rápidas e sem significado.

Quando o anjo inclinou a cabeça e tomou conta de seu pescoço, Dean soltou o ar que segurava, não conseguindo conter-se.

-Cas... –chamou com a voz fraca- Quarto... Por favor.

Castiel puxou-o pelo pulso até o quarto. Afrouxando o nó de sua própria gravata enquanto fechava a porta.

Após deslizar o casaco pelos ombros do anjo, Dean o encostou levemente contra a porta, movendo as mãos para tirar sua gravata por completo.

Cas então apressou-se para tirar o casaco de Dean e em seguida seu suéter.

-Por que sempre vestimos tantas roupas? –resmungou ele, tentando tirar a gravata do caçador, sem sucesso.

-Porque está frio. –respondeu Dean com uma risada, tirando a própria gravata e se aprumando para tirar o suéter de Castiel. Os sapatos já fora de seus pés.

Guiando-o de costas até a cama, Cas manteve os beijos intensos. Suas respirações pesadas e afobadas, querendo mais a cada segundo.

As línguas se entendiam desde o primeiro beijo, nunca precisando recuar ou hesitar. O espaço era seguro e preenchido por confiança.

Com a cabeça descansando no travesseiro macio, Dean começou a desabotoar a camisa branca de Castiel, empurrando-a para trás dos ombros dele quando somente um botão estava preso na base.

Os dois se viam sem roupas com frequência, mas aquele torso e abdômen ainda tiravam o fôlego de Dean sempre que expostos a seu olhar.

Castiel sentou-se com leveza sobre as coxas abaixo de si, soltando devagar cada botão da camisa do caçador e observando as frações de pele que apareciam aos poucos, implorando por qualquer toque seu.

Building Up • DestielWhere stories live. Discover now