58. Hasta el cielo

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- Ana, eu e seu pai estamos indo viajar. Deixamos dinheiro no armário em caso de necessidades, voltaremos amanhã à noite. - Minha mãe falava tudo aquilo rapidamente. - E se comportem, não façam besteira na praia! - Minha mãe falou se referindo aos meus amigos que dormiriam aqui e também sobre o Lual que faríamos hoje.

- Relaxa, mãe. - Eu fui até ela e a abracei.

- Avise ao Freddy quando ele chegar, ele deve ter ido na casa da Agatha. - Minha mãe falou enquanto saia pela porta, ela soltou um beijo no ar e eu devolvi. Pude escutar a porta da garagem sendo aberta pelos meus pais, pelo visto eu teria que ficar alguns minutos sozinha sem ninguém nessa casa enorme. Bom, eu tinha acabado de arrumar o meu quarto estava colocando os colchões em ordem, já que às meninas dormiriam aqui e os meninos dormiriam no quarto do Freddy. Fui até a cozinha, olhei o armário e estava cheio de comida, Freddy havia feito às compras. Bom, o que iríamos comer hoje? Estava indecisa, como sempre. Por isso, esperaria o pessoal chegar para que todos nós escolhessemos.
De repente, escutei a campainha tocar, de seguro era o Freddy e Agatha. Fui correndo abrir a porta.

- Até que enfim vocês chegaram.. - Falei antes de abrir a porta, mas quando abri não era Freddy e Agatha.. ME EQUIVOQUÉ!

- Se importa se seu namorado chegar uma hora mais cedo? - Jos falou com um sorriso desconcertante no rosto. Deus, ele estava maravilhoso com aquela jaqueta preta dobrada nos cotovelos, uma calça jeans da mesma tonalidade da jaqueta e seu tênis converse azul.

- Claro que não. - O abracei e beijei-o em seguida. Jos mantinha suas mãos em minha cintura e às minhas em volta de seu pescoço. O beijo não foi aprofundado, era um beijo lento lentos e suave. Finalizei com um selinho. - Vem! - O puxei. - Vai me ajudar a escolher o que levar para a praia.

- Vamos lá, fofinha. - Jos riu dá minha empolgação. Fomos até meu quarto e ficamos escolhendo às roupas e me ajudaria a fazer algumas comidas para o Lual de hoje.

- Desde quando você toca, Alan? - Bia perguntou. Eles estavam no quarto de dela. Alan levaria seu violão hoje, ele e o Jos eram os únicos que sabiam tocar. Como vocês sabem, Alonso toca piano e o meu irmão? Bom, as teclas do videogame.

- Aprendi com o Jos, ele é um gênio! - Alan falou enquanto passeava com os dedos nas cordas do violão.

- Você canta também? - Bia estava sorrindo.

- Canto, eu e os meninos escrevemos algumas músicas.. - Alan tinha um sorriso desconcertante no rosto.

- Quê? - Bia abriu a boca, incrédula. - Vocês todos.. CANTAM? - Ela quase gritou a última palavra.

- Aham... - Alan falou rindo da sua reação. - Como se sente ao saber que é a única que sabe disso?

- Não sei.. - Bia começou a rir. - Canta pra mim?

- Tudo bem.. - Alan pegou o violão. - Vou cantar uma que eu e os garotos fizemos. - Alan respirou fundo e começou a tocar.. - Desperté.. Otra vez con la ausencia de tu voz.. (Acordei, outra vez com a ausência da sua voz).. - Alan deu uma pequena pausa e Bia escutava atentamente a música. - Y pinté con mis manos tu silueta amor.. (E pintei com minhas mãos tua silhueta amor) - Bia soltou um "awn" nessa parte. - Si te llamo, no contestas.. Si te busco, nunca estas.. Nena, dame una oportunidad.. (Se eu te ligo, não atendes.. Se eu te procuro, nunca estas.. Baby, me dá uma oportunidade) - Bia olhava atentamente para Alan que cantava com muito amor. - Mis días se hacen noche si no estas, sin ti la vida ya no sabe igual.. Te quiero en mis brazos, me duele aceptarlo.. Me equivoqué.. (Meus dias viram noite se não estás, sem você a vida já não é a mesma.. Te quero em meus braços, me dói aceitar.. Eu errei..) - Bia estava dançando, ela havia gostado do refrão, Alan cantava sorridente enquanto admirava-a dançar. - Mis manos necesitan tu calor, quisiera que escucharas esta canción.. Te quiero en mis brazos, me duele aceptarlo.. Me equivoqué, me equivoqué.. (Minhas mãos precisam sentir o seu calor, queria que você escutasse essa canção.. Te quero em meus braços, me dói aceitar.. Eu errei, eu errei.) - Alan finalizou no refrão mesmo, Bia bateu palmas emocionada.

Until You Arrived ²Onde histórias criam vida. Descubra agora