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NOTAS DA AUTORA

Peço que deixem as considerações do capítulo e votem, beijos.

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Liam

Toda tensão dos últimos dias estava sobre meu corpo. A raiva por ouvir Stevenson tocando no piano que deveria ter enviado ao inferno há anos, fez com que a conversa com Josh e o bastardo que ele insiste em chamar de guarda-costas, não rendesse.

Na tentativa de me manter sozinho vim até o escritório do clube, mas por estar tão distraído e fora de controle não observei que a filha do burgomestre-governador corrupto, estava marcando presença!

Samanta não é uma prostituta, mas quando está comigo age como uma, durante anos não houve sentimentalismo nas nossas relações ou qualquer assunto relacionado a máfia, mesmo que seu pai esteja envolvido. Gostosa e viciada em sexo, ela me fez bem durante muito tempo. Entretanto, devia imaginar que não seria para sempre.

Nos últimos meses a dispensei por sua maldita mania de achar que pode me procurar quando sentir vontade, além de estar agindo de maneira estranha. Acredito que está na hora de colocar um basta a sua entrada de graça no clube e até mesmo no meu escritório, sinto que ela se considera mais do que convidada, pois, surgindo qualquer oportunidade ela se faz presente para que possamos nos encontrar. Normalmente suas investidas dão certo e meu pau sempre acaba pensando por mim.

O som da sua respiração, me fizeram virar seu corpo empurrando suas pernas afastadas o quanto podiam no sofá de couro preto. Agarrando suas mãos com força para cima, meus dedos deslizaram sobre sua pele lisa abrindo suas dobras molhadas, esfregando de cima para baixo antes de um dedo deslizar dentro dela. Estávamos a um bom tempo presos no escritório, e já não fazia ideia de que horas eram.

Ao circular sua abertura, ela arqueou o corpo enquanto gemidos saíam de sua garganta. Ela parecia tão possessa quanto eu, e por mais que tivesse prometido a mim mesmo que não iria ceder; dessa vez bêbado e transtornado não estava raciocinando bem para dispensá-la.

Observando-a entre sua respiração ofegante e gemidos, Samanta moveu seus quadris enquanto movia no mesmo ritmo dentro dela. Seus olhos estavam fixos nos meus e ao sentir o orgasmo percorrer em meus dedos, não esperei que ela se recuperasse, agarrando suas pernas e colocando-as sobre meus ombros.

Samanta apertou meu pênis quando enterrei meu pau sobre ela, e com a tensão suas unhas arranharam o couro do sofá enquanto novamente havia um olhar intenso sobre mim. Evitando encará-la e observando o que realmente importava, em um ritmo rápido e duro tentava esquecer dos últimos dias. Havia raiva e ódio mais do que o normal por todo meu corpo, e sabia que estava descarregando a tensão em uma transa simplesmente por algo estar ferrando minha mente.

Afastando suas pernas, mudando o ângulo próximo ao seu corpo pude ir mais fundo e quando meus dedos alcançaram seu clitóris, gemidos altos escaparam de sua garganta. Ao se contorcer, as unhas de Samanta arranharam minha pele quando ela chegou ao ápice, minha visão nublou quando derramei nela. Seus braços entrelaçaram meu pescoço e ela tentou se firmar sobre meu corpo enquanto estremecia.

Obrigado Pela Honra | Série RetaliaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora