Volteeei ^^ desculpa o atrasinho, é que a faculdade não tá me deixando nem respirar :( Mas enfim... boa leitura <3
POV Lena
Fiquei em estado de choque desde o momento do atentado contra minha vida. A histeria da multidão correndo desesperada não ajudava também meu cérebro a raciocinar e naquele momento eu tinha que fazer algo, mas me sentia inútil de tão desnorteada que estava. O homem que tentou me matar, duas vezes, já tinha fugindo à essa altura.
-Supergirl? -Uma mulher de cabelos curtos e pretos, trajada como uma agente de alguma força policial, deduzi, venho correndo na minha direção e se agachou do meu lado procurando rapidamente os sinais vitais da heroína que estava praticamente em meu colo.
-Ela está viva. -Eu me apressei em dizer. -Mas os sinais vitais estão diminuindo, temos que tirá-la daqui urgente.
A agente concordou e mesmo não conseguindo esconder que estava abalada, agiu com mais rapidez do que eu conseguiria, claramente já estava muito bem preparada para qualquer tipo de situação. Ela chamou um rapaz, que julguei ser da sua equipe, que carregou a heroína para uma van e também uma outra mulher uma pouco mais baixa que ela, que pelo distintivo preso a cintura pude ver que era realmente do departamento policial. As duas trocaram poucas palavras e a de cabelo curto correu para van que a heroína estava, ainda inconsciente.
-Srta. Luthor, sou a detetive Sawyer, e vou pedir para que um dos meus homens te leve em segurança para sua casa, minha equipe assumirá a partir daqui e reportaremos o que de fato aconteceu. -O que eu queria mesmo era saber se tinha como eu ajudar de alguma forma, mas pelo visto não, então só concordei com a cabeça.
*****
Já havia passado três dias desde que a cidade ficou sem notícias da Supergirl, até que finalmente ela retornou e salvou uma mulher e sua filha de um apartamento pegando fogo. Fiquei aliviada de saber que ela já estava recuperada, mas um pouco decepcionada por ela não ter vindo ao menos falar comigo. Eu sei que foi ela quem salvou minha vida e eu quem deveria agradecer, mas como faria isso? Não tem um "supersinal" para entrar em contado com um Super, e muito menos uma ouvidoria para deixar uma mensagem de agradecimento pelos seus serviços.
Desde o atentado tive poucas notícias da detetive Sawyer, mas sentir que era porque ela estava tentando ocultar algumas informações, então fiz minhas pesquisas por conta própria e descobri que o homem quem havia me atacado era de fato um humano que foi transformado naquela máquina mortífera pela CADMUS. Por ele carregar no peito algum tipo de dispositivo que dispara kryptonita significava que ele esperava pela Supergirl. Então ele ter tentando me matar foi só para chamar a atenção da heroína? E porque quando ela estava vulnerável nos meus braços ele não a matou? Essas perguntas estavam martelando na minha cabeça me deixando tão distraída que nem percebi a presença de uma segunda pessoa em minha sala.
-Srta. Luthor? -Uma voz doce e tímida despertou-me dos meus devaneios.
-Srta. Danvers. -Levantei surpresa e sorrir imediatamente ao reconhecer sua voz.
-Srta. Luthor, eu tentei impedi-la de entrar, mas ela insistiu tanto e foi tão forte que não consegui evitar. -Disse minha secretária Jess lançando um olhar furioso para loira.
-Está tudo bem, Jess. -Assegurei-a. -A Srta. Danvers tem passe livre para entrar na minha sala quando quiser e sem preciso ser anunciada.
Kara ficou surpresa, mas sorriu abertamente em agradecimento. Minha secretária retirou-se da sala nos deixando sozinhas, então a guiei para o sofá.
-Aceitar alguma coisa para beber, Srta. Danvers? -Perguntei mostrando uma pequena adega que tinha num canto mais afastado do escritório.
-Não, obrigada, Srta. Luthor. -Ela respondeu sentando-se do meu lado.
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Heroínas
FanfictionKara Danvers trabalha como assistente de Cat Grant, CEO da maior companhia de jornalismo de National City, CatCo Worldwide Media, além de trabalhar extraoficialmente como heroína da cidade, criando assim uma nova identidade como Supergirl. Kara não...