Capítulo XII- O segredo

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Oie meus amores 💗 demorei, mas tô de volta \o/ maaaas talvez eu demore para publicar o próximo capítulo, desculpaaa 😥 E desculpem também meus erros, é que mal tenho tempo para revisar, mas tentarei melhorar. Agora vamos ao capítulo... ksksksksks

"Fui eu, Kara. "

O que era aquilo? Uma espécie de piada? Pensei comigo mesma depois de ter escutado a confissão de Lena. Não era possível, eu escutei errado, só pode. Me levantei, com a respiração acelerada, mas mantendo a calma. Eu não iria jamais gritar com Lena novamente. Prometi que não a magoaria de novo e eu faria de tudo para cumprir minha promessa.

-Como assim foi você, Lena? -Virei-me de frente para ela, que agora tinha levantado também.

-Kara, eu posso explicar. -Ela deu um passo para frente, mas num reflexo acabei dando outro para trás.

Não fiz por mal, mas é que eu precisava pensar com clareza, e com ela muito próximo a mim, seu cheio adocicado invadindo as minhas narinas era como um sedativo, e eu precisava de controle no momento. Entretanto vi um brilho diferente em seus olhos, percebi que ela se controlava para não chorar, sabia o quanto Lena era sensível e que somente deixava isso exposto para mim.

-Desculpa. -Disse enquanto pegava sua mão e guiava para o sofá de novo. Dessa vez conversaríamos como duas adultas. -Eu juro que vou ouvir atentamente sua explicação.

Ela concordou com a cabeça e deu um murcho sorriso de canto.

-Lembra daqueles papeis de exames do sangue da Supergirl que dei para sua irmã? -Balancei minha cabeça afirmando para ela continuar. -Eu peguei com minha mãe, quando ela foi para L-Corp naquela noite. Além dos papeis ela também me deu um pedaço de kryptonita. Eu não poderia fazer todos aqueles testes se eu não estivesse com o material para estudar.

-Então você só tinha a kryptonita para isso? Porque não deu para DEO depois, Lena?

-Porque eu gostei de me sentir útil, estava pensando em como ajudar Supergirl depois de tudo que ela fez pela cidade... e por mim. -Ela disse à um fio da voz, mas depois de respirar fundo continuou com sua narrativa. -Então comecei a trabalhar num dispositivo que ajudasse a repelir kryptonita, assim ela seria imbatível. E até deu certo, não sei se ela te contou, mas o protótipo funcionou.

-Sim, ela me contou. -Naquele momento eu não conseguia encarar Lena, por mais que eu tentasse, tinha uma vozinha miserável no fundo da minha consciência gritando para eu ser um pouco mais cautelosa. -Mas você entende o perigo que você colocou, Lena? E se a kryptonita caísse em mãos erradas?

-Eu fiz de tudo para ficar num lugar seguro...

-Mas aparentemente não deu certo. -Minha cabeça estava trabalhando à mil, eu estava inquieta, não conseguia ficar sentada, então levantei abruptamente do sofá, mas não alterei minha voz. -Alguém achou esse esconderijo e usou isso para te ameaçar.

-Eu sei. E sinto muito por não ter de contado antes... é que fiquei como medo de como poderia ser sua reação.

Acho que nunca me esqueceria do mal que cause a Lena naquela outra noite, mas eu não poderia me culpar ou me reprimir pelo resto da vida. Construiria algo lindo em cima disso, faria daquele mal momento uma memória tão distante. Estiquei minha mão para Lena, a mesma hesitou por um instante para logo segurar. A puxei para um abraço apertado, queria que ela soubesse que acreditava nela, e que não faria do seu sobrenome um empecilho para nada.

-Obrigada por confiar em mim. -Disse baixinho perto do seu ouvido. -Só estou preocupada com você, quem quer que fez aquilo, Lena, pode te machucar. -Senti meu estômago se revirar, só de imaginar outra vez alguém ferindo Lena e eu não poder fazer nada.

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