Cap. 7

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Na noite seguinte retornamos ao galpão. Tirei Bea da mesa, amarrei suas mãos e pés e levei-a ate a cova. Empurrei-a para dentro e banhei-a com gasolina logo depois ascendendo um fósforo. Ela gritava e queimou ate morrer, depois cobri com a terra que havia retirado e voltei para dentro.

Limpei as formigas de cima de Emi e tirei a mesma de cima da mesa amarrando-a a pilastra, ela logo acordou:

-Cadê Bea?

-Sua amiguinha? Bom, vejamos, ela foi má e queimou ate morrer. -respondi com um grande sorriso

-Você é um monstro. -bradou

-Eu sei, eu tento. -rebati dando de ombros

-Você devia me liberar, você fez o que queria, eu sei do que você é possível, prometo nunca mais lhe incomodar. Por favor me solta. -quase suplicou

-Não linda, você vai queimar até sua morte, igual tua amiguinha. -sorri vitoriosa e sai

-ESPERO QUE VOCÊ MORRA! -gritou para que eu ouvisse

***

Uma semana passou e as torturas continuavam. Estava me preparando para cortar alguma coisa de Emi, mas Valery adentrou o galpão ofegante com alguns respingos de sangue:

-Vem rápido. -ela me puxou para fora indo em direção a van- Tem presentes ai.

Ela abriu e lá estava Paula e Gaby, ambas com alguns cortes no rosto. Abracei Valery e com sua ajuda tirei as meninas da van, amarrando-as as pilastras. Elas eram melhores amigas, faziam tudo juntas, então nada melhor do que tortura-las juntas.

Vamos la, Paula era morena, alta, olhos claros, cabelo bem negro e cacheado nas pontas, era magra e completamente irritante. Gaby era branca, cabelo longo com luzes e cacheado, quase do mesmo tamanho que Paula e grandes olhos amêndoas. Ela não gostava de ninguém, mas por alguma razão totalmente desconhecida ela gostava de mim, ou pelo menos era o que dizia a todos, mas claramente era mentira:

-Droga. -exclamou Paula passando a mão pela boca que agora estava ensanguentada depois do soco que dei nela- O que deu em você Lia?

-Vocês me traíram.

-Como assim? -perguntou Gaby

-Vocês sabiam daquela ali. -disse apontando Emi- E não me disseram nada. Vocês sabiam de tudo desde o inicio, alias Paula, foi você que apresentou Emi a Kyle.

-A culpa não foi minha, não tenho culpa se você não faz Kyle feliz.

Distribui-lhe mais socos e ela começou a ficar roxa.

-Para Lia, você vai mata-la.

-Ela aguenta Gaby, e se você não ficar quieta quem vai apanhar será você. -disse ainda socando Paula

-Okay. -resmungou choramingando

Dei mais alguns socos e só parei quando ela estava inconsciente. Injetei heroína em Gaby e deixei-as dormirem.

Fui brincar com Emi, coloquei-a em uma cadeira dessas de dentista, abri sua boca e a fiz ficar bem aberta (com instrumentos cedidos por Valery). Peguei um alicate e arranquei seus dentes. Sim, aquilo era divertido, afinal, ela estava ficando banguela, era engraçado. 

Terminei com ela e coloquei seus dentes em um pote com formol na estante que começava a ficar cheia. Depois saí com Valery.

Na noite seguinte fui ao galpão, desamarrei Gaby e coloquei-a na mesa

-Por que está fazendo isso? -perguntou Gaby

-É divertido. -dei de ombros

-Não, não é. E eu sei que você está com raiva por termos feito o que fizemos, e eu sei que não foi certo, mas podemos recomeçar, podemos consertar as coisas.

-Não Gaby, vocês não sabem o que isso tudo significou para mim, e ver aquela ali. -apontei Emi- Sofrer, é maravilhoso. Sabe, eu nunca tive nada contra você, mas tudo mudou quando eu soube de tudo. Voce que tanto dizia "gostar" de mim, poderia ter avisado.

-Desculpa.

-Tá, posso desculpar, mas isso não vai mudar nada do que vou fazer com você. Eu realmente lamento por você não ter me contado e agora ter que passar por tudo isso, mas seria arriscado te soltar, você já sabe demais.

Assim terminou a conversa, peguei alfinetes e ia furando seus braços e pernas. Depois fiz o mesmo com Paula, mas os alfinetes foram inseridos em seu tronco, da clavícula ate um pouco abaixo do umbigo, e retirei-os bem devagar. Quando já havia acabado com tudo o dia tinha raiado, então fui pra casa dormir.

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