Então ela pareceu se lembrar de algo.
-Coitada você se cortava né? Tadinha. -disse ironicamente- Talvez por isso Kyle não te quis. Você nunca se importou com os problemas dele. Todos os dias ele estava lá cuidando de você, e você nunca o percebeu, nunca se importou com ele.
-O importante agora é que eu posso cortar vocês. -disse com o bisturi em mãos - Legal, não?
-Você não pode fazer isso. Quando Kyle descobrir ele...
-Ele não se importa. -interrompi- a- Ele só quer me ver feliz.
-Sabe Lia, eu até gostava de você. Mas Kyle te descreveu errado. Não gosto mais de você. Você mudou.
-Sabe Japa, você tem razão, eu mudei sim. Eu não via problemas em muitas coisas. Eu não teria feito muitas das coisas que fiz nos últimos meses. Agradeça a Emi por eu ser assim agora, ela despertou todo o mal que há em mim, alias, não só ela, varias das que eu já matei também fizeram isso comigo. Enfim. O que temos para hoje?
-Sua cadela sem coração -bradou
Soquei-a varias vezes. Até ela ficar inconsciente.
***
Um mês a mais e as meninas já estavam acabadas. Cavei uma cova a mais ao lado das outras. Era noite. Coloquei a Japa a mesa e tirei sua blusa. Fiz vários cortes em direção a sua costela, alguns até davam para ver os ossos, estava linda. Levei-a para fora, joguei-a na cova e você já sabe o que aconteceu, gasolina, fogo, cobri com terra.
Voltei para dentro para falar com Emi.
-Então linda, menos uma amiguinha, agora minha atenção é somente sua. O que desejas?
-Que você morra, suma, desapareça. -disse já chorando
-Temo que isso não será possível. Sabe, me disseram que você é virgem, eu não acredito muito. É verdade?
-Por que? -ela perguntou num tom preocupado, rapidamente parando de chorar
-Então você é.
-Não! -ela começou a ficar desesperada e voltou a chorar
-Bom saber.
***
Deixei-a descansar por uns dias, quando voltei ao galpão a mesma já estava melhor. Coloquei-a na mesa, retirei-lhe as calças, abri bem suas pernas e introduzi-lhe uma barra de metal com quase um metro. Ela gritava e se contorcia de dor, lágrimas começaram a escorrer de seus olhos e o sangue pingava de sua boceta nojenta.
-Nunca mais se meta com ninguém. -ia dizendo as palavra e introduzindo a barra cada vez mais forte
Ela acabou desmaiando depois de um tempo e eu parei, deixei-a lá e saí.
No dia seguinte voltei e ela ainda estava com a barra no mesmo lugar então retirei e deixei-a na mesma posição.
***
Fiquei um tempo sem ver Emi, estava para me formar, foram duas ou três semanas longe dela, não lembro ao certo.
Na manhã seguinte em que me formei fui ao galpão. Emi estava acordada.
-Vivemos tempos felizes Emi, mas acho que está na hora de acabar.
Coloquei-a na mesa. Vesti luvas dessas de operação, peguei um tipo de serrote e abri seu tórax. Suas costelas ficaram expostas, quebrei algumas e retirei-lhe o coração. Ele estava pulsante em minhas mãos, toda a vida daquela vadia estava em minhas mãos, literalmente. Coloquei o coração no pote mais especial e no meio da estante.
Levei-a para fora e joguei-a na cova, e apenas ateei fogo a seu corpo e depois cobri com a terra restante.
Você acha que acabou, e até estaria certo, se não fosse por um pequeno detalhe, havia mais uma, a prima de Kyle. Eles ficaram uma vez e às vezes ela dava em cima dele.
Assim que saí do galpão fui em direção a casa dela, sabia onde guardava a chave reserva então entrei, ela estava acordando, dei- lhe alguns socos e ela apagou, assim consegui leva-la ao galpão e a amarrei a mesa. Enquanto a esperava acordar fui lá fora e cavei uma cova, levou algum tempo, mas consegui, e quando voltei ela já estava acordada.
Pequei um bisturi e rasguei-lhe a blusa, logo em seguida abrindo sua barriga afim de retirar-lhe os órgãos. E o que eu encontro? Sim, um bebê. Como assim um bebê? Bom, ao que parece ela estava grávida, devia ter dois a três meses.
Confesso que de inicio fiquei extasiada, eu simplesmente paralisei e fiquei a ouvir os batimentos do bebê. Comecei a retirar os órgãos e coloquei cada um em um potinho, distribuindo-lhe pela estante. Retirei também o bebê e coloquei-o em uma caixa de prata, a qual estava vazia.
Queimei-a e cobri com terra. Saí de lá o mais rápido possível indo em direção ao cemitério mais próximo. O bebê havia morrido, e eu iria enterra-lo. Cavei uma pequena cova que coube a caixa e coloquei-a lá, cobrindo com terra e despejando flores colhidas de meu jardim. Chorei por aquele bebê, sabe, ele não tinha culpa de ter uma mãe vadia, e muito menos deu o matar. Mas infelizmente aconteceu.

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Manicômio
Fanfiction"Você é um monstro, eu sei que sempre disse que te amaria por toda vida, mas depois de hoje você virou alguém que eu jamais gostaria de conhecer, você realmente se tornou o demônio que todos diziam e eu nunca acreditei, parabéns por finalmente ter c...