O começo do meu vício II

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Introdução

Parecia química, magia, hipnose. Os dois só ficavam mais próximos.
O que enfurecia seus respectivos parceiros.

Ellen

- Amor, não é o que parece. Estava nevando e eu...-Fui interrompida.

- É, tava nevando, ótimo tempo pra dar uns beijos. Né? Ellen, você é suja.

Chris exclamava com toda sua petulância, ignorância. Não tinha tempo para me ouvir. Eu sabia que ele estava sendo meio protetor, mas um bocados possessivo.
Eu fiquei sentada na cama sentindo minhas lágrimas surgirem em meus olhos. Ele falava e falava, gritava, berrava, batia o pé.

- Eu escorreguei na neve, Chris. Eu te amo e você sabe. Eu mal conheci ele...- Falei choramingando.

- Claro, escorregou no colo dele né? E o sorrisinho, hein? E esse sorriso na foto? Nem quero imaginar a mulher de Patrick como deve estar furiosa. Você olhava para ele com tanta paixão! Ou você quer o dinheiro dele? Ellen, Ellen. Você é muito suja!

Eu só sabia chorar, fiquei com as mãos no rosto e chorei muito.
Eu vi Chris sair de casa, ele bateu a porta e saiu com o passo firme. Nessa hora, eu só queria um abraço do meu melhor amigo... Patrick.

Patrick

- Que lindo, não é, Patrick Galen Dempsey? Quis entrar mesmo no personagem! Pra ficar pegando a menina no colo! Como Talullah vai reagir quando ouvir a mãe dos amigos falando que o papai amoroso dela na verdade é um sujo?- Disse Jilian berrando muito alto.

Eu deixei de falar faz uma hora, afinal, nada que eu falo ele ouve.
Eu falei que era um escorregão da Ellen, que foi um mal entendido e que não passa de fofoca. Mas não entendo, só ela pode falar! Eu já falei o que tinha que ser dito. Agora.... Eu finjo que não escuto. Não vale a pena discutir com alguém que não te escuta, que simplesmente te acha um babaca por nada. Eu só queria desaparecer numa hora dessas.

Ouço meu celular tocar no meu bolso, era Ellen. Minha mulher viu quem era e começou á rir ironicamente.

- Vai lá ficar com a vadiazinha, vai. - Disse Jilian se mordendo de raiva.

- A única vadia que vejo é você. Por que estamos juntos mesmo? Um dia eu sumo daqui.

Eu corri para o quintal e atendi o celular.

- Oi, Pompeo.

- Oi, Dempsey. Vem aqui?

- Tô indo. Passa o endereço, já já estou aí.

Eu notei a tristeza em sua voz, não fui burro. Passei no mercado e comprei Whisky pra ela beber e ficar melhor.
Acelerei meu carro na potência máxima e fui de encontro á Ellen Pompeo, minha melhor amiga do momento.

Ellen

Eu fiquei observando a janela para ver se Patrick chegava logo.
Quando ele chegou, abri a porta rápido e permiti que entrasse, tranquei logo depois e fechei todas as cortinas. Eu vestia uma camisa verde bem suave e uma calça da mesma cor. Tava mais pra um pijama. E Patrick todo arrumadão de terno.

Quando ele deixou a garrafa de whisky na mesa, abracei ele com tanta força que eu quase o derrubei.
Chorei em seu abraço, o abraço mais quentinho do mundo. Chorei lá.
Ele acariciava meus cabelos o que me deixava mais calma, acariciava de forma leve e devagar. Logo eu relaxava deitando a cabeça no peito dele.

- Patrick... O Chris...- Fui interrompida.

- Shhh. A Jillian também me deu um esporro, mas vamos relaxar. Ok? Os dois dariam um ótimo casal do mal.

Destinados: Uma história DempeoOnde histórias criam vida. Descubra agora