Cold night, Hot Friends

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Introdução

Natal e uma nevasca forte é igual á uma festa maluca! Paddy e Ellen organizam uma festa de última hora com todos os amigos de elenco!

Patrick

Comprei muita cerveja, encomendei 5 torres de chopp, petiscos, comprei muitíssima vodka e tequila. Hoje era o dia. Quando menos esperei, as pessoas apareceram aqui em casa e já estava todo mundo aqui.

T.R Knight e Sandra Oh foram os primeiros, os que começaram á beber também. Nós sentamos todos juntos numa roda e bebemos muito, ainda sobrou! Todos ficaram muito bêbados muito rápido, inclusive eu e a Ellen.
Dançamos todas as músicas de forma ridícula e sem noção. Ellen rebolava na minha frente e Sandra na frente de T.R, o que era hilário. Estávamos tão chapados que ríamos de tudo, era uma loucura. Pulávamos, ríamos, dançamos e na hora que todos iam para casa a nevasca caía de forma rápida e trovões tomaram conta da cidade, mesmo bêbados não eram burros. Preferiram ficar em casa, ou melhor... Na minha casa!

Enfim, enquanto agíamos feito malucos dançantes, Ellen teve seus cinco minutos de paixão e me pegou num amasso. Acariciava meu cabelo e minha vontade de bêbado era largar ela na minha cama e fazer loucuras. Mas eu preferi ficar ali mesmo.
Ela me beijava com vontade e quando ela se afastou, disse bêbada:

— Paddy, não queeeeeer...— Aprontou o dedo para cima— Ir pro quarto?

Ela mordeu o lábio e desabotoou minha camisa, depois tirando-a.
A peguei e coloquei de volta.

— Agora não... Estamos bêbados, Ellen. Sou meio idiota quando bêbado. Deixa...— Disse devagar.

Ele cruzou os braços e suspirou, continuou com aqueles olhinhos verdes fixados nos meus e eu só pude agarrá-la de novo e dar bons beijos.
Bêbados, muito bêbados. Que natal nada tradicional, só bebíamos!
Eu decidi pegar Ellen no colo e levar para o quarto, quando abri a porta do meu quarto e vi Justin Chambers e Katherine Heigl nos pegas. Fechei a porta devagarzinho e fui para o outro com ela, onde a joguei na cama e a segurei pela coxa com força.
Nós dois não estávamos lá, éramos dois bêbados fazendo coisas de bêbados. Beijos quentes, toques que faziam a pele arder, os gemidinhos de Ellen...
Fui na sua orelha e falei:

— Até bêbados nós arrasamos...

Depois de tudo, acordamos mortos e uma dor de cabeça infernal.
Por que estávamos nus e suados, por que tinha pessoas no nosso chão?
T.R e Sandra estavam juntos no chão... T.R não era gay? Uai!

Ellen

Tinha gente no meu quarto e eu estava nua! Coloquei imediatamente um roupão e me prendi atrás de Patrick, que estava de roupão também. Andamos pé por pé até chegar na sala, onde Isaiah roncava alto e Katherine dormia no ombro de Justin. Pelo menos no andar de baixo tava normal. Fizemos um café rápido e tomamos juntos para que tivéssemos tempo de nos arrumar.

Olhei pela janela e a neve estava muito alta, não tinha condições de irem para casa agora. Ferrou.
Fui correndo para o banheiro e tomei banho primeiro que Paddy, que tomou logo depois de mim.
Eu cheirava á suor e á álcool, era um fedor sem igual. Argh... Mais festas assim! Melhor festa!
Assim que Paddy tomou banho, fomos para o terraço lá em cima. Dava para tomar um ótimo café lá em cima num momento romântico nosso, numa casa cheia de gente com ressaca...

— Amor... Tô morrendo de dor de cabeça.— Lamentava Patrick.

— Me beija que melhora...— Beijei ele na boca.

Com dois casacos, duas blusas, duas calças e duas meias cada um, observávamos a neve cair juntos.
Comecei á sentir um enjôo muito forte, espero que seja apenas a ressaca, né.
Fui correndo para o banheiro e botei os bofes, foi aí que eu tive uma idéia... Trenó! Peguei um pedaço de madeira que tinha tamanho o suficiente para mim e para Paddy e ficamos um tempão brincando feito crianças.
Deslizávamos, brincávamos, corríamos, pulávamos, ele me pegava e me girava no ar... O mundo, ou pelo menos a neve era nossa.
Todos na casa nos olhavam com cara de: Como eu queria fazer isso!

Mas só eu e o Paddy sabíamos o como era divertido! Patrick era como um garotinho com sua primeira paixonite na neve, bobinho...
Trocávamos beijos, carinhos, caíamos na neve, jogávamos frisbee, futebol americano... Aproveitamos a neve de verdade, coisa que eu raramente fazia na infância.

Com a mão no bolso, ele se ajoelhou e tirou uma caixinha do bolso.
Antes disso, percebi a cautela dele com seu bolso, sempre com a mão dele. Quando vi a caixa meu coração bateu forte, era um anel! De casamento! Pirei de verdade!
Eu coloquei o anel no dedo antes mesmo dele perguntar e eu berrei:

— SIIIIIM!

Ele me abraçou forte e me encheu de beijos, recém-noivos e felizes.
Propus um grandioso almoço para todos pois eu estava muito feliz de verdade! Paddy me pediu em casamento! Eu quase desmaiei!

Patrick

Sim, eu pedi Pompeo em casamento. Sou louco? Sim. Mas acho que Jilian esteja tramando para mim e pra Ellen, então melhor aproveitar nosso tempo, juntos.

— Quero ter filhos com você, quero ter uma banheira no quarto dos bebês, quero fazer um chá de bebê fabuloso, quero comprar uma mini-van ao invés de uma Lamborghini minúscula para dois. Quero um lance nosso. Quero uma família nossa. Quero que dê certo. Te amo.

Eu disse ali na neve. Ela estava muito cansada, preferi ir dormir com ela no meio da tarde. Nós dois, abraçados com um monte de cobertores em nós e um filme bobo de família na TV.
E só ali, naquele momento eu percebi que o amor que eu tinha por Ellen não era infantil. Era real, era sem igual. Se o mundo fosse sem Ellen, talvez eu fosse infeliz com Jillian para sempre. Então, eu agradeço á Deus pela existência da coisa mais perfeita existente, minha noiva. Será que teremos filhos lindos como nós, com talento e com todo o carisma que temos? Só penso no futuro. Te amo, Senhorita Pompeo.

Destinados: Uma história DempeoOnde histórias criam vida. Descubra agora