Sim, senhora.

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Introdução

Mama Dempsey está há algum tempo na mansão do Patrick e não pretende ir embora. Ellen lança um ultimato.

Patrick

Eu e a Ellen estávamos dormindo feito anjinhos. Nas últimas horas eu só venho abraçando e beijando-a. Faz um tempo que não nos tocamos de outro jeito. Ela realmente não aguentava minha mãe e ela realmente estava num ponto de nem eu mesmo aguentar ela. Será que ela pensa que sou o bebêzinho Paddy dela? Será que ela anulou minha maioridade? Será que ela esqueceu que eu já fui casado?

Enfim, eu acordei antes que ela.
Fiquei ali, observando ela dormir, que era uma obra prima aos meus olhos. Até que eu tive meus pensamentos atordoados por um barulho de panela batendo nos corredores! Passei a mão na testa e suspirei, minha mãe só estraga tudo...
Ellen acordou num pulo e agarrou meu braço, talvez tenha se assustado com a barulheira que minha mãe fizera, algo tão... Insuportável.
Eu passei a mão na cabeça dela e desferi um beijo em sua testa.
Mas quando ela se recuperou, me empurrou longe e eu fiquei espantado.

— O que é isso, Ellen? Endoidou?— Falei em alto tom.

— Sua mãe! Que tipo de pessoa estraga nossa noite e ainda desperta nossos amigos? Ficaremos com fama de bebezinhos! Poupe-nos disso, já está na hora dela ir. Se não ninguém irá vir no Natal!— Disse furiosa.

E ela foi para o banho pisando firme, até que eu lembrei que daqui á meia hora tínhamos uma sessão de fotos não muito longe daqui.
Bati na porta do banheiro e gritei:

— Não esquece a sessão de fotos, lembra? Vamos para a premiação de Casal do Ano e Homem do Ano e as fotos vão para a revista. Então vamos logo!

Ela deu um berro de surpresa e se adiantou na arrumação, eu também fui correndo. Nós tivemos que ir muito rápido, aliás, pontualidade é tudo para pessoas famosas.
Não tivemos tempo para tomar café, apenas fomos para o lugar lá, com certeza tinha um cafézinho, né?

Enquanto descíamos as escadas, Ellen olhava com cara de ódio para minha mãe enquanto o resto do pessoal ria por conta da noite passada, o que enchia mais e ódio o coraçãozinho de Ellen. Eu amo Ellen e amo a Mamãe, mas o que fazer? Não tinha tempo pra pensar, estava atrasado.

Ellen

Ah, Mama Dempsey. Se você não for embora, eu cometo crime!
Essa mulher me causava ódio e eu descontava em Paddy, eu estava errada. Segurei a mão de Patrick forte e aceleramos o passo para não chegar atrasada. Seria uma longa sessão de fotos, uma longuíssima sessão de fotos.

Ao chegar no local, um jovem francês nos abordou alegando ser o fotógrafo.
Eu e Patrick trocamos olhares e duvidamos muito, mas melhor aceitar. Afinal, é um começo para ele.
Ele falava rápido nós entendíamos uma á cada 50 palavras dele.
Enfim, entrando no salão, era uma coisa simples. Uma parede e chão brancos, para somente focar no casal, acredito eu.

— Eu sou Denny, o "chefe" dele. Ele é estagiário aqui na América e eu dei uma chance pra ele. Mas sou o diretor e produtor das fotos. Eu que vou falar tudo, ele só registra. Tá?

Nos dois sorrimos e fizemos que sim com a cabeça. Denny era muito sorridente, incrível...
Fizemos algumas fotos que ficaram incríveis. Eis algumas delas.

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Não vai me dizer que não ficamos lindos nas fotos! Essas fotos são simplesmente as melhores! Acho que vou usar elas no meu casamento, eu acho que vai ter casamento

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Não vai me dizer que não ficamos lindos nas fotos! Essas fotos são simplesmente as melhores! Acho que vou usar elas no meu casamento, eu acho que vai ter casamento...
Patrick ficou muito feliz com as fotos e agradeceu aos fotógrafos, muito sorridente. E eu estava muito feliz.
Na rua, encostei ele contra a parede e beijei ele ali mesmo. Até ele apontar para trás. Tinha uma multidão de Paparazzis fofoqueiros que com certeza registraram nosso beijo.
Saímos correndo e rindo em direção ao carro, pegamos o carrão do Patrick e vazamos.

Aproveitamos e fomos para as últimas gravações da primeira temporada de Grey's Anatomy, fomos tomar um cafézinho e eu pedi para Paddy ir pra minha casa, onde sim teríamos um momento só nosso.
Chegando na minha casa, já fomos tirando as roupas. Ele tirou a camisa e tirou a minha também, tirou as calças e as minhas também.
Me pegou no colo, me botou em cima da bancada de mármore e finalmente começamos á namorar. Sem panelas, sem mães para acabarem com nosso momento íntimo, só eu e o meu Paddy. Ele beijava meu pescoço que causava um arrepio na pele.

Até que o celular dele tocou, ele até tentou ignorar. Mas quando ele viu quem era, teve que atender. A pessoa? Mama Dempsey. Peguei minha camisa na hora e coloquei.

— Não posso nem beijar você que a droga da sua mãe aparece. Tô cansada. Mais um dia dela aqui e eu vou queimar todas as roupas dela no nosso quintal. Esteja avisado.

Ele fez sinal de "Shhhh" com a boca, que logo emergia um sorriso. Ele desligou na hora e me pegou no colo.

— ELA VAI EMBORA!— Comemorou Paddy.

Patrick

Ela finalmente ia embora! Casa livre, um casarão só meu e dela! Hoje tem, com certeza! Eu coloquei ela em cima da bancada de novo e peguei ela de jeito. Fizemos muito barulho, foi a noite toda. E foi a melhor noite com certeza. Já na cama, suados, nus e olhando para o teto, ela me perguntou:

— Você... Pensa em casar comigo um dia?— Disse ela mexendo em meus cabelos.

— Hm... Sim! Por que não?— Disse puxando ela para perto. Para um abraço.

— Sei lá...— Ela suspirou e deitou a cabeça no meu peito.

Eu acariciava o cabelo dela, que dormia feito anjo. Mamãe foi embora e eu estava na casa de Ellen.
Mas... Casaríamos mesmo? Seria uma boa? Não sei, mas eu adoraria ter uma família com ela, ter Ellenzinhas e Patrickzinhos, e naquela mesma casa criar todos. Se não for pra ser assim, nem quero. Amo a vida que tenho, amo as pessoas que tenho e amo tudo que estou vivendo. Melhor coisa.

Destinados: Uma história DempeoOnde histórias criam vida. Descubra agora