Capítulo 4

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Emma caminhava em sua rua e conforme seus passos diminuíam , ela percebia que as ruas de seu bairro estavam desertas, o céu estava formando uma camada espessa de nuvens amarronzadas que se movimentavam com leveza, ela podia ver no fim da rua uma espécie de cachorro e do outro lado um homem de costas que se parecia com o novato.

O dia está feio e o sol está por detrás daquela imensidão de nuvens,um medo começa a tomar conta de seu peito e ela tenta regressar pelo caminho que veio, mas já era tarde o cão começa correr em sua direção e o novato faz o seu queixo abrir de um ...

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O dia está feio e o sol está por detrás daquela imensidão de nuvens,um medo começa a tomar conta de seu peito e ela tenta regressar pelo caminho que veio, mas já era tarde o cão começa correr em sua direção e o novato faz o seu queixo abrir de um modo que caberia ela inteira, ele soltava um grunhido agudo, fazendo seus ouvidos sangrarem e ela ajoelhar ali mesmo.
O cão agora ja estava a alguns centímetros e so restava ele estripa-la, ja sentia o hálito quente, quando uma luz irrompe dos céus, fazendo tudo ali entrar num brilho insano, quase cegando-a. O grito ja cessará, porém ela nao conseguia ver nada, pois aquela luz embaçava sua visão ,mas ouvia alguém chamar pelo seu nome.

—Emma.... Acorde filha. —Era uma voz doce e firme ao mesmo tempo, que trazia paz consigo.

—Filha? Quem é você? —E no instante que disse isso, ela desperta em sua cama, suada, com as cortinas ventando em seu quarto. Os primeiros raios de sol ja davam sinais que mais um dia estava começando.

—Mais um sonho sem pé e sem cabeça. Quando isso vai acabar? E porque sonhei com ele... o novato... Droga, se ao menos alguém pudesse responder minhas perguntas. —Bufava com as dúvidas impertinentes em sua cabeça.

Sentada em sua cama ela se espreguiçava e se perguntava se seu pai estaria em casa, quando sua porta abre lentamente e para sua surpresa nao tinha ninguém em seu campo de visão.

—Olá?Pai? —Emma se levantava calmamente e ja se agarrava a seu taco de basebol, deixado ali propositalmente pelo seu pai, caso algum ladrão entrasse e ele nao estivesse.

Colocava a cabeça para fora da porta, mas continuava sem ver ninguém, se concentrava para que sua mente andasse pela casa, mas nada estava acontecendo. Nao ouvia sequer um ruído no andar de baixo, entao decide descer as escadas, cada degrau a menos seu coração batia mais forte com que ela poderia encontrar pela frente.
Enfim quando chega a sala ela nao encontra absolutamente nada, tamanha é sua frustração, pois começa achar que aquilo nao passou de  um fruto de sua imaginação,larga o taco de basebol ali mesmo e segue para a cozinha, logo avista um bilhete de seu pai pregado em uma caixa de donuts.

"ursinha papai teve que madrugar hoje, parece ter tido um ataque de morcegos na saida da cidade, mais tarde nos falamos"
Ps. :Donuts para minha princesa.

Emma enfia logo um na boca e segura um na mão, segue novamente para seu quarto, quando avista uma mulher de longos cabelos negros de costas na janela, seus cabelos esvoaçavam de acordo com o vento, ela fica petrificada na porta e nao sabe o que dizer, somente a vê olhar pelo ombro e dizer uma pequena palavra.

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Asas de Sangue (em pausa, voltaremos logo!) Onde histórias criam vida. Descubra agora