Capítulo 12

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Emma mal dormirá a noite devido aos últimos acontecimentos e pela ansiedade de falar com Rachel, que não quis adiantar nada do assunto por telefone.
Se levantou junto aos primeiros raios de sol,nem mesmo seu pai tinha chegado do plantão da madrugada,quando abriu as janelas de seu quarto, notou que tinha uma rosa em sua janela, olhou para todos os lados para entender de onde vinha aquela raridade, era a flor mais linda que ja virá, estava molhada com o orvalho e seu perfume se podia sentir de longe, era muito similar com o aroma que circulava pelas casa as vezes e isso a fez lembrar de sua mãe, e como uma nostalgia tomava conta de seu ser nesse instante, como daria sua vida para ter seu abraço agora.
Isso recordava que ha tempos não iria ao seu túmulo, então isso seria a primeira coisa que ela faria aquele dia,ao descer as escadas sorrindo, sentia uma brisa leve atravessá-la, algo que a fazia ter paz.Ao abrir a porta da frente tamanha era a sua surpresa quando em sua porta estava Devon pronto para bater.

—Eii.. Bom dia garotão, o que faz aqui tão cedo?

—Desculpa pequena, mas eu não consegui ficar longe. —Ele espalmava as mãos nas laterais da porta e a olhava insaciávelmente, como se ela fosse sua droga, seu verdadeiro vício.

E como num ímpeto desesperado ela se joga em seus braços, exala todo seu cheiro em menos de segundos, aquele vazio que tanta a acompanhava tinha acabado de sumir, mesmo que suas dúvidas ainda não tenham sido sanadas, ela saberia que com ele tudo ficaria mais fácil.

—Eu sempre quero morar em seu abraço Devon.

—Não Emma... Meus abraços são todos seus,somente venha buscar o que lhe pertence. —Devon observava ela segurar a rosa e sabia que ela não fazia ideia, que seu sono tinha sido velado a noite toda da janela por ele,mesmo ela estando acordada a maioria do tempo, ele estava lá para protege-la.

—Olha o que encontrei em minha janela, a rosa mais linda que já vi, o estranho que não consigo pensar em alguém deixando isso para mim em um lugar tão alto.

—Vai ver foi um presente dos céus. —Ele a abraçava por trás rumo ao carro.

—Presente dos céus e você.

—Emma White não ilude meu pobre coração, ele já foi muito calejado, me atrevo até a dizer que nem o tenho mais.

—Não diga isso, não importa o quanto o machucaram, sempre ha algo bom que o faz acreditar em você mesmo.

—Meu amor, me prometa que não ficará longe de mim, nunca mais?!

—Nunca mais... —Sua pele vibrava em contato das mãos grandes de seu amado.

—Me diga onde vai tão cedo? —Devon temia que o caçador logo contasse sua verdadeira identidade e sabia que o certo era ele mesmo contar, mas quando olhava aqueles olhos azuis a covardia tomava conta.

—Irei ao túmulo de minha mãe, vou reabastecer as energias,e logo depois a casa de Rachel, quer vir comigo?

—Eu?

—Sim, ela irá adorar conhecê-lo,eu sei disso,mesmo não estando de corpo presente, sei que cuida de mim de onde estiver.

—Tenho certeza disso pequena e como está sua cabecinha depois de ontem?

—Confusa,mas agora só quero falar com a minha mãe, ficar pertinho dela de alguma maneira,sei que o que está por vir e algo bem maior. —Devon abria a porta e a beijava de uma forma casta na testa.

—Eu estarei lá também pequena.

Após dirigir por alguns minutos, chegavam ao grande portão do cemitério da cidade, o lugar era cinza, o sol quase não entrava devido as grandes árvores e suas lápides de pedra,as estátuas de anjos era imensamente grandes, causando uma certa intimidação para Devon.

Asas de Sangue (em pausa, voltaremos logo!) Onde histórias criam vida. Descubra agora