🖤 V: the date 🖤

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Mabel •
Eu não sei exatamente o que aconteceu na festa no clube. Só sei que estava tão aflita em relação ao Bill, que deixei o Robbie, sim, o Robbie, me embebedar. Depois do segundo copo de uísque, não me lembro de mais nada.
Acordei com uma puta dor de cabeça. A luz que atravessava a janela não ajudava muito. Levantei e puxei a cortina.Quando olhei para o lado, Dipper estava encarando o nada, roendo as unhas. Ele estava muito ansioso, mas não sei bem o porquê.
— Dip... O que foi? – temi que fosse algo sobre o Bill.
— Mab... Eu... Tenho... Um encontro com a Wendy! – ele gaguejava as palavras.
Fiquei muito, muito feliz por ele.
— Isso é incrível, Bro bro! – Disse, muito animada. Parece que minha dor de cabeça tinha passado.  — Que horas vai ser? – Perguntei, mais animada que ele.
— Oito. – Olhei no relógio da cabeceira. Eram sete horas.
— Dipper! – Quase gritei. – Você nem se arrumou ainda! Vai tomar seu banho. Agora!– o puxei para fora do quarto, até chegar no banheiro. O entreguei a toalha e fechei ele lá dentro.  – Não vou sair da porta até ouvir o barulho do chuveiro sendo ligado, Dipper. – mal acabei a frase, e ele ja tinha o ligado.
Voltei para o quarto. Tinha que escolher uma roupa descente para ele.  Abri sua parte do guarda roupa, e revirei suas gavetas. Peguei uma calça jeans escura e uma blusa xadrez, bem estilo da Wendy. Acho que ela ia gostar.  Quando fui pegar uma cueca, vi o gorro dela guardado. Achei que o Dipper tinha o perdido... Mas que fofo da parte dele. O peguei também.
Deixei a roupa separada em cima da cama.
Dipper saiu rapidamente do banho. Ele entrou no quarto e praticamente me expulsou de lá, super grosso. Sentei na escada esperando ele me chamar.
Passou alguns minutos, e ele finalmente abriu a porta. Nunca vi Dipper tão lindo quanto naquele momento. O olhando de baixo, ele parecia muito mais alto e musculoso. Seu cabelo molhado e bagunçado, estava em um perfeito topete. E sua carinha de bebê dava um toque Dipper de ser.
— Uau, bro bro... Você está perfeito! – O abracei. Ele retribuiu, tímido. – Venha, você está atrasado.
O puxei escada abaixo.
— Tivô, o Dipper vai pegar seu carro emprestado! – gritei, mesmo sabendo que ele não ia ouvir. Peguei a chave em cima da mesa e empurrei Dipper para dentro do carro. – Vai rápido. Você está atrasado. – dei um beijo na bochecha dele e me afastei do carro, o vendo ir embora.
Vi tivô Stan aparecer correndo. Ele parou, ofegante ao meu lado.
– Dipper! Volta aqui com meu carro seu muleque filho da...
— Ele vai ter um encontro com a Wendy. – Interrompi seus berros. Ele me olhou, com os olhos arregalados.
— Não creio. – Ele quase sussurrou. Ri de sua reação.
— Vamos fazer uma maratona de patotive? – Peguei sua mão, o puxando para dentro.
— A wendy perdeu a cabeça? – Ele falava lentamente, enquanto me acompanhava ate a sala. – O dipper vai ter um encontro... – ri mais ainda.

⚜⚜⚜

Dipper
Depois que Mabel me deu a chave do carro, acho que tudo passou em um rápido borrão.
Peguei Wendy em sua casa, e ela me levou até o alto de uma montanha. Conversamos sobre coisas banais, como a Mabel estava melhor, sobre a festa, sobre os três anos que se passaram... Era uma conversa interessante, mas muito mais de amigos do que de um encontro.
Então, ela tirou de uma cesta que ate em tão não tinha notado, uma garrafa de vodka e um pacote de doritos. Uma mistura bem peculiar.
  E bebemos a garrafa toda sozinhos. Aquilo ativou um lado que nem eu sabia que existia.
Uma parte de mim agia compulsivamente, sem que eu percebesse.
  No meio de uma conversa, puxei Wendy para um beijo. Ela o apimentou, e sentou em meu colo. Segurava forte sua cintura, enquanto ela acariciava minha costas. Num movimento rápido, ela foi desabotoando minha camisa, e fui dando beijos em seu pescoço. O clima estava bem quente entre nós. Suas mãos foram descendo, até que senti que ela já estava dentro de minhas calças. Eu estava muito excitado.
  Tirei a blusa de Wendy, a deixando só de sutiã. Ela me beijava calorosamente, e eu simplesmente não estava dando conta de tamanha tesão.
   Mas ela interrompeu tudo.
— dip... Meio que estamos num local público... Não sei se quero fazer isso aqui. – Olhei em volta. Tinha me esquecido completamente disso. Ela levantou, e colocou sua camisa de volta.
Me recuperando do fôlego, concordei com ela. Juntamos nossas coisas e fomos para o carro.
  Ela tinha ligado o som no máximo. Tocava Drake, e eu e ela cantávamos muito alto. Fomos assim até sua casa.
— Boa noite, amor. – Ela me deu um beijo rápido, mas caloroso. – Amanhã posso jantar na sua casa? – Fiz que sim com a cabeça, e a puxei para outro beijo.

Tinha como aquela noite ficar melhor?

 

O novo verão de mistériosOnde histórias criam vida. Descubra agora