Que idiotice a minha!
Dormir sem roupas
E acintosamente
Deixar a janela aberta
Esperando que o vento adentrasse Meu Deus que vacilo capital!
Onde eu estava com a cabeça?
Sois oportunistas implacáveis
Ficastes de tocaia a espreitar
O cansaço me venceu
E o sono me abraçou
E lançaram-se sobre mim
Sedentos e furiosos
Pobre de mim!
Matastes teus desejos
Violentamente
Rasgando a noite
Violando meu sono
Minha intimidade
E deixando marcas no meu corpo
Pela manhã, máculas no colchão
E sangue por todo lençol
Malditos!
Logo logo todos estarão mortos
Mortos, mortos..
Malditos!Malditos!
Nilk Oliveira
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Olhar Poético
PoetryO olhar poético nem sempre é romântico; ora crítico, ora social, às vezes torna-se parcial devido aos sentimentos que muitas vezes atraem esse olhar para a mesma direção. Descubra um olhar nem melhor, nem pior, apenas um olhar poético. Diga como es...