Noite Sangrenta

51 7 4
                                    

  Que idiotice a minha!
    Dormir sem roupas
    E acintosamente
   Deixar a janela aberta  
Esperando que o vento adentrasse            Meu Deus que vacilo capital!
Onde eu estava com a cabeça?
   Sois oportunistas implacáveis
     Ficastes de tocaia a espreitar
     O cansaço me venceu
     E o sono me abraçou
   E lançaram-se sobre mim
Sedentos e furiosos
Pobre de mim!
Matastes teus desejos
Violentamente
  Rasgando a noite
    Violando meu sono
      Minha intimidade
        E deixando marcas no meu corpo
        Pela manhã, máculas no colchão
       E sangue por todo lençol
      Malditos!
     Logo logo todos estarão mortos
      Mortos, mortos..
       Malditos!






Malditos!

                             Nilk Oliveira                               

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                             Nilk Oliveira
    
   
     
     
     
    

Olhar PoéticoOnde histórias criam vida. Descubra agora