Um mês depois...
Tudo estava indo bem, nem parecia que eu estava doente, as aulas de guitarras estavam indo bem, eu consegui compor uma musica falando sobre borboletas no jardim, Big Earl adorou então isso era o importava. Eu somente falava com o Brian somente o que era indispensável durante as aulas, estava ficando mais fácil ficar perto dele, mesmo que cada dia, eu ficava mais apaixonada, eu não sabia como aquilo era possível. Eu fui ao salão e pintei o cabelo de vermelho cereja, era a cor mais próxima do rosa, para não ter que comprar outro aplique de cabelo.
No dia seguinte, era sexta-feira, eu tinha acordado de madrugada com uma baita dor no peito, mas não resolvi falar nada com ninguém para não deixar meu pai preocupado. Eu abri o meu frigobar e peguei uma garrafa de agua gelada, e coloquei em cima do meu peito, aos pouco a dor foi cessando. Eu abri o piano, comecei a tocar a escada de ré menor, depois peguei o meu caderno e uma caneta.
Eu estava de camisola, desci as escadas devagar para não acordar ninguém, eu fui ao jardim para observar o céu, não dava para ver muito as estrelas por causa das luzes da cidade, eu me sentei no chão, coloquei o caderno meu colo, segurei a caneta entre meus dedos, olhei para lua e escrevi.
Oi amor!
Olhei para estrelas e me lembrei de você,
Por mais que não se importe.
Oi amor!
Seu sorriso me ilumina na escuridão baby
Por mais que não se importe.
O céu escureceu, mas em seguida, eu vi o sol nascer, mais radiante do que nunca. Eu dei um sorriso, eu me levantei e voltei ao meu quarto. Eu deitei na minha cama novamente, eu fechei meus olhos lentamente... Quando deu umas sete da manhã, eu levantei novamente sem sono.
Eu fiz a minha higiene matinal, eu resolvi compor algumas notas para Hey love que tinha começado a escrever a letra, então meu pai entrou no meu quarto sem permissão. Eu parei de tocar cruzando os braços, eu fiz um bico para ele que estava com uma mala nas mãos, já estava demorando a sair de casa.
- Você atrapalhou meu momento de composição. - Eu o adverti.
- Desculpe, eu vou ter que dormir em LA hoje porque a Kelly Springs tem que fazer os aquecimentos e gravar aquela musica que você escreveu. Mas, se você passar mal, pode ligar para mim, eu largo tudo e venho na hora. - Ele me deu um beijo no alto da cabeça. - Ah, seu professor não vem hoje, ele teve show ontem em outro estado.
- Que legal, eu vou ficar sozinha dois dias entediada. - Eu respondi e coloquei a cara no piano.
Esperei o meu pai sair de casa, eu peguei o meu celular, disquei para Erica, por sorte, ela atendeu rápido.
- Fala amiga. - Ela respondeu.
- Vai fazer o que hoje? - Eu perguntei e me levantei do piano.
- Nada.
- Tem uma balada em San Diego que eu estou louca para ir, tem rock, gatinhos, bebida, muitos gatinhos bronzeados. - Eu chamei Erica para vir. - Agora que você se mudou para LA, ficou mais fácil a gente se vê.
- Não tenho desculpa, mas o seu pai...
- Ele não está em casa e também não precisa saber que eu vou a San Diego.
Mais tarde, eu coloquei uma lingerie vermelha, eu ri de mim mesma enquanto passava meu perfume Channel n°5, depois coloquei um vestido preto de renda, uma tiara de flores na cabeça, uma maquiagem sofisticada, um batom vermelho, minha bolsa em forma de vinil, uma bota de cano baixo, a minha pulseira que eu ganhei da Valery, um crucifixo e uma gargantilha.
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Drunk in love
FanficEla é uma filha de um produtor de rap, mas gosta mesmo é de rock. Só uma noite, regrada rock in roll e bebida, ela conhece Synyster Gates, ou Brian. Eles ficam, mas com a mesma intensidade que eles se atraem e a mesma que os repelem. **Não copia, nã...