DOCE: Grandes decisões

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Quando ela era criança, o pai de Lizzie costumava dizer: "Não ande sozinho com estranhos, mesmo que você saiba os nomes deles e até mesmo os tenha visto com alguém em quem confia."

Agora, Liz era adulta, mas ainda conseguia ouvir a voz de seu pai ecoando a cada passo que dava ao caminhar lado a lado com Peter Hale.


Seu coração pulsava de medo. Mesmo sem saber exatamente que tipo de coisas ruins ele poderia fazer com ela, Peter incutia nela esse sentimento de desconfiança, algo que ela não tinha capturado completamente no início. 

Naquele dia ela estava cercada por pessoas que conhecia e nas quais confiava, talvez tenha sido essa a razão de suas desconfianças terem sido diluídas na presença dele.


Liz olhou por cima dos ombros inúmeras vezes na esperança de ver alguém que ela conhecia passando, a fim de ter uma desculpa para impedi-la de seguir o tio de Cora.

Mentalmente ela achou isso estúpido, ela poderia simplesmente ter negado quando ele pediu que ela o acompanhasse sem mais detalhes. Ela também poderia simplesmente ter parado de segui-lo a qualquer momento.

No entanto, ela se sentia incapaz de fazê-lo, seu corpo parecia ter uma vida própria que ia contra os alarmes em sua mente. É assim que os documentários sobre pessoas desaparecidas e mortas começam, pensou.


Olhando em frente novamente, Lizzie começou a reconhecer a rua em que estavam entrando. De repente, um sentimento de esperança e felicidade encheu seu peito, enquanto apressava os passos. Quando finalmente entraram no prédio onde Cora e Derek moravam, ela correu pelas escadas na esperança de encontrar a amiga assim que chegasse ao último andar.

Liz abriu a porta do loft com força, um enorme sorriso rasgando seu rosto, enquanto olhava ao redor em busca de qualquer sinal de sua amiga, mas tudo o que ela viu foram meros estranhos. Logo o sorriso morreu em seus lábios e ela olhou para trás para ver Peter chegando e franzindo a testa.


— Desculpe, eles não estão aqui. — Ele falou com uma pitada de tristeza. — Mas precisamos da sua ajuda para trazê-los de volta. — Acrescentou com mais entusiasmo.

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— Não estou entendendo. — Lizzie franziu a testa, olhando para os estranhos no apartamento com um ar interrogativo.


Havia uma linda menina loira com intensos olhos azuis-marinhos sentada no sofá ao lado de um cara de cabelos escuros, com olhos de avelã; uma cicatriz no meio do supercílio esquerdo se destacava em seu rosto sereno, adornado com uma barba esparsa.

✔ BΔD ⤩ BLᏫᏫD [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora