49 » Three Empty Words

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Ps. Boa leitura!

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Segunda-feira de manhã. Nove horas. Um frio desencorajando-me de viver. Estávamos em no cemitério, bem no portão dele.

Depois da minha loucura de ontem, ninguém tocou no assunto "mamãe". Nem Zayn, nem Jonnie.

Achei que eu não iria sentir nada, porque o frio me deixava anestesiada, mas quando chegamos na lápide de Debbie, eu chorei bastante. Foi involuntário, eu não queria chorar mais, mas sentia tanta falta dela.

Zayn passou o tempo todo me abraçando, e deixando que eu chorasse em seu ombro. Jonnie me olhava com um olhar de pena, mas também havia lágrimas lá.

Quase quinze minutos depois, eu parei de chorar, e o ambiente estava em total silêncio. Havia tantas flores espalhadas por ali; mamãe tinha feito muitos amigos em Seattle, eles lembravam dela, pelo visto.

"Sinto falta do abraço dela", confesso, ajoelhada sobre a grama, para olhar a escrita na lápide. Seu nome completo, e a data, para completar, uma frase que eu mandara gravar.

[...]

Voltamos para o apartamento, depois de almoçarmos. Já se passava de uma e meia da tarde.

Fui direto para o chuveiro. Tirei aquelas roupas que pareciam pesar uma tonelada em meu corpo, e olhei meu reflexo no espelho, me dando conta dos meus olhos inchados.

A água escaldante me relaxou bastante, era como se toda a minha tristeza estivesse escorrendo pelo ralo.

"Como está?", escuto a voz de Zayn, e me viro para olhar ao redor.

Ele estava com a camisa aberta, na porta do banheiro, com o olhar fixo em meu corpo. Eu sorri, um tanto tímida.

"Estou melhor."

"Mesmo?", ele pergunta.

Assenti para ele, voltando a olhar para a parede.

Em segundos, senti a mão de Zayn percorrer meus ombros, dando um beijo em meu pescoço.

Era um hábito tomar banho com ele; se ele não estivesse lá, era estranho.

"As crianças estão bem? Você falou com a Lydia?", pergunto, ele concorda, sem tirar os lábios de minha pele.

"Amor", o repreendi, tirando sua mão de minha coxa.

Ele agiu como se não escutasse, e continuou beijando meu pescoço, causou-me arrepios intensos, e um calor familiar percorreu o meu interior.

Em movimentos rápidos, senti seus lábios atacando os meus, com certa necessidade, como quase sempre fazíamos.

Suas mãos pararam em minha bunda, dando um aperto firme, me fazendo gemer contra sua boca, puxei seus cabelos, sentindo meu corpo todo se acender com seu toque. Ele amava apertar a minha bunda, e eu amava o prazer que o meu homem me dava.

Minhas unhas grudaram na nuca de Zayn, fazendo ele morder seu lábio inferior. Eu me aproximei de seu ouvido, com uma voz baixa.

Never Be Alone | Zerrie [Editando]Onde histórias criam vida. Descubra agora