Never Be Alone | Zerrie [Editando]

21 » I Don't Wanna Live Without You

Ps. Boa leitura!!

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Um mês se passou. Foi horrível ficar sem Zayn, sem Zach.

Durante esse tempo, me aproximei ainda mais de Louis, Harry, Lottie e Gemma.

Eu estava ficando na antiga casa da minha mãe, dei graças por meu pai não aparecer por lá.

Jesy, Jade e Leigh, estavam me ajudando muito. Elas sempre ficavam comigo nas noites que eu estava frágil, nas noites que eu desabava, quando os filmes que assistíamos me faziam chorar, quando alguém me lembrava ele, quando eu sentia saudades.

Ele sentia a minha falta? Ou era tão frio, quanto aparentava?

Naquela tarde, ninguém estava em casa. Os meninos tinham saído. As meninas estavam trabalhando. Lottie estava fazendo compras em uma cidade próxima e Gemma estava escrevendo, eu não queria atrapalhar.

Resolvi andar até um parque que tinha ali perto. O clima não estava bom mas eu queria andar, precisava sentir o vento em meu rosto porque a noite passada, havia sido difícil. Eu havia desabado, novamente.

Quando me sentei no banco daquele parque lotado de crianças, correndo e brincando com suas mães, meu corpo e mente pediram para ir embora mas eu iria ficar.

Me encontrei olhando o céu, as nuvens escuras por ser quase inverno e isso me deixava enjoada. Eu odiava festas de final de ano, não gostava do natal, nem do ano novo. Sempre passei sozinha, com a minha mãe.

Os anos em Seattle, passei apenas dois com a minha mãe e os outros três, foram sozinha. Esperei que esse ano, passaria com alguém que eu amasse mas sou burra o suficiente para estragar tudo por conta de umas doses baratas de tequila.

"Está um dia lindo, não?", escuto uma voz familiar e viro meu rosto, reconhecendo quem era.

Naquele momento, tudo parou. Era Zayn e eu estava em meu pior estado. Não comia há dois dias, havia passado a noite chorando e eu parecia perdida. Por que ele tinha que aparecer, logo hoje?

"Sim", respondi, com os olhos pesados.

"Posso me sentar?", ele pergunta, parecendo feliz e bem.

"Fique à vontade. Já estou indo para casa, vai começar a chover", digo, olhando para o céu novamente.

"Está de carro?", ele pergunta e ele nego com a cabeça.

"Posso te levar?", ele continua e ele nego, novamente.

"Não quero incomodar. Se eu for, não pego chuva no caminho, me deixa ir?", pergunto, ficando de pé.

"Eu insisto. Não seria legal você ficar resfriada, sabendo que eu poderia ter evitado", ele diz, deixando um sorriso em seus lábios.

Parei por um instante e mordi meu lábio com força, eu só queria abraçá-lo e pedir perdão. Eu pediria perdão de joelhos, se fosse preciso. Só queria que ele me aceitasse de volta. Eu não conseguia viver sem ele, era a verdade.

"Tudo bem, vamos?", pergunto, com um olhar baixo e triste.

"Vamos, vem", ele se levanta também, toca levemente em meu ombro para me levar até seu carro.